CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Check my vital signs...

...to see if I'm still alive.

Não, o post não tem nada a ver com Boulevard of Broken Dreams. É só pra não deixar atrofiar isso aqui.

Curioso que tenho tido bastante o que falar, e tempo não tem me faltado... Guess I just lost o hábito de escrever aqui...

...Espero nas férias dar um jeito nisso...

(For the record: tô fazendo esse post de uma sala "do meu pai" na PUC. xD )

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quem sou eu (?) (!) (.)

Um pequeno exemplo, não-inventado, cotiadiano, simples, bobo, recorrente... que diz muito sobre minha pessoa:

Se tô no ponto de ônibus com algum amigo (um ou mais), e eu pego um ônibus e ele, outro, eu gosto de só pegar o meu depois que ele pega o dele - mesmo que passe um, dois enquanto espero - eu espero, prefiro - gosto.

domingo, 18 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Sob a luz do teoricamente confirmado show deles aqui ano que vem, o único dos meus mais-preferidos-de-todos que tava faltando aqui, british indeed, som inconfundível, à voz/piano/guitarra/violão de Chris Martin, guitarra solo de Jon Buckland, baixo de Guy Berryman e bateria e percussões diversas de Will Champion, Coldplay.


Mais uma "bandinha de faculdade", a história do quarteto não tem nada de muito excepcional. Conheceram-se em 1996 (Martin, Buckland e Berryman eram colegas de classe) e, em 97, Champion (que aprendeu a tocar bateria para entrar na banda - já tocava violão, guitarra, baixo, piano e flauta) e Phil Harvey (até hoje considerado pela banda como seu quinto membro, amigo de longa data de Martin à época, chamado por ele para gerenciar a banda) já haviam se juntado ao grupo, que, após algumas mudanças, já atendia por Coldplay.

Entre 98 e 2000, a banda lançou alguns EP's, incluindo, ao final do período, Shiver e Yellow, que estouraram no Reino Unido de tal maneira que o nome Coldplay já era conhecido antes mesmo de lançar seu primeiro álbum - que, depois de tamanho alvoroço, não tardou a vir.


Parachutes saiu ainda em 2000 e, puxado principalmente por Yellow, massacrou a expectativa de venda da gravadora (400 mil cópias), vendendo mais de 1,6 milhões só no Reino Unido. O estilo único que confluía melancolia e introspecção nas letras, guitarras, violão e piano com bateria e baixo de tom confessional discreto logo ganhou também a América.

Seguiu-se, em 2002, o lançamento do segundo álbum. A Rush of Blood to the Head foi considerado como um amadurecimento musical por parte do grupo. Receberam melhores críticas e venderam ainda mais cópias do que Parachutes. O sucesso inicial havia criado grande expectativa diante dessa continuação; os fãs, no entanto, não se decepcionaram, sendo brindados com uma gama de hits. Clocks tornou a banda mundialmente famosa, e o álbum levou o Grammy de "melhor álbum alternativo" em 2003.


Toda essa badalação transformou o Coldplay em uma banda de peso. Mesmo com apenas dois álbuns o grupo saiu em turnê pelos cinco continentes (foi quando passaram pelo Brasil pela primeira vez). A banda fez uma turnê mundial de junho de 2002 a setembro de 2003. Aproveitando a turnê, gravaram um CD e DVD ao vivo no Hordern Pavilion em Sydney, Austrália, chamado Live 2003. Em 2004, o grupo descansou da turnê e se pôs a trabalhar nas gravações do próximo trabalho.


Em 2005, o terceiro álbum, X&Y, é lançado após quase um ano de espera. Foi o disco mais vendido daquele ano, cerca de 8 milhões de cópias, apesar de ter recebido algumas críticas que o colocavam como uma cópia do disco anterior. O nome do disco vem dos altos e baixos da vida, Martin disse: “Meu dia inteiro é uma mistura de otimismo e pessimismo nas suas mais extremas formas. E isso que é X&Y para mim, são dois lados. Eu gosto do fato que elas são letras muito fortes, muito claras”.


O quarto álbum do grupo foi lançado em 2008, intitulado Viva la Vida or Death and All His Friends. Martin afirmou que escolheu o nome após vê-lo em um quadro da artista mexicana Frida Kahlo: "Ela passou por muita coisa, claro, e aí começou uma grande pintura em sua casa que dizia Viva la Vida or Death and All His Friends. Eu simplesmente amei a ousadia disso", disse o cantor, se referindo à Frida, que teve diversos problemas de saúde.

O grupo faturou 3 Grammys este ano: Melhor Disco de Rock, Música do Ano (Viva La Vida) e Melhor Performance Rock em Grupo (Violet Hill) - tendo sido indicado a 7.


Outras músicas foram lançadas num EP chamado Prospekt’s March e mais tantas outras foram disponibilizadas pela banda na internet. Apesar do enorme sucesso, eles têm se mantido muito protetores com suas músicas e a forma como elas são usadas na mídia. Permitem o uso pelo cinema, televisão e campanhas promocionais, como o trailer do filme Peter Pan, porém têm sido muito inflexível com o uso em propagandas publicitárias - já recusaram contratos milionários da Gatorade, Diet Coke, e The Gap. Segundo Martin, "Nós não conseguiríamos conviver com isso, se vendêssemos o significado da música assim".


Os quatro seguem algumas regras igualmente rígidas, adotadas e seguidas desde o início, no que diz respeito à convivência interna, à preservação do bem estar dentro da banda: todo o crédito e o lucro são divididos igualmente; e qualquer membro será automaticamente banido caso se envolva com drogas pesadas.


Com mais de 32,5 milhões de cópias de seus quatro álbuns vendidas, começam a surgir boatos sobre o fim da banda, mas Chris Martin já garantiu que ainda têm "muito gás". Estão, agora, em turnê mundial - E VÃO VIR AQUI ANO QUE VEM! UHUL! XD (Pra saber o quanto isso é grande pra mim, basta constatar que, dentre minhas bandas preferidas, pouquíssimas continuam em atividade e, das que continuam, quase todas são das antigas e/ou estrangeiras - logo, a chance de eu ir a um show de uma delas se restringe praticamente ao Skank (que, graças a Deus, tá aqui duas vezes por ano \o/ )).


Fontes:
Last.fm
Wikipedia
MTV (clipes)


Agora mais (clicou nos links no texto?) duas de cada álbum, em ordem cronológica, pra vosês aí:

Don't Panic


Trouble


In My Place


The Scientist


Fix You


Talk


Lost!


Strawberry Swing


E, de bônus, minha preferida:



Vai ter sempre gente falando que é cópia de Oasis ou whatever they wanna say - não me importo. O fato é que sempre que, ouvindo rádio, ou no modo aleatório no iTnues ou no iPod, só preciso de um par de acordes pra saber que é Coldplay e ficar feliz. Isso, pra mim, é tudo de bom. ;D



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Considerações...

Tenho que me policiar muito com relação a arrogância/prepotência, por causa da minha maneira mais analista de exergar as coisas. Tenho que tomar muito cuidado pra não achar que, por conta disso, eu tenho uma visão mais clara, mais próxima da realidade do que a de outras pessoas.

Aliás

tenho que tomar cuidado pra não me embaraçar com a idéia de "realidade". Eu tô mais próximo da MINHA realidade, mas não da das outras pessoas.

É isso que eu tenho que repetir pra mim mesmo de vez em quando, tipo um mantra,
até eu incorporar direito - ou perceber que tá errado.

E, agora que eu tô aprendendo a expressar mais veementemente minhas opiniões, eu tenho que sempre deixar claro que, como eu escrevi no Exercício, "posso sim te oferecer minha experiência, mas pra que você se inspire, não se espelhe."

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Polêmica, pra variar [cont.]

Parte 1

Falei muito já sobre Religião. Agora quero focar-me, rapidamente (na verdade, o impulso de escrever veio de um breve debate na van, agora há pouco), sobre a parte das pessoas, em especial o relacionamento destas com a Religião e, ainda mais especificamente, a bitolagem.

Já que inventei a palavra agora:

bitolar - ato ou efeito de fechar a mente para a entrada de novas idéias; ignorância, não necessariamente advinda de arrogância, de idéias diversas; julgar o paradigma vigente como verdade universal e irrefutável; pre-julgar negativamente idéias que vão de encontro às suas próprias.

O que eu vejo como, se não o maior, um dos grandes problemas de uma parcela monstruosa das pessoas é a bitolagem quanto à sua religião, ou mesmo à falta de religião. Vejo como fatal falha encarar um paradigma como absoluto, ultimate.

A Religião (e isto vale, aqui, inclusive para o ateísmo) é, ou deveria ser, a meu ver, um auxílio, um mapa que ajude o Homem a encontrar seu caminho. Tomar o mapa atual como "imelhorável" vai ser, mesmo que não a priori, mas eventualmente, negar a si mesmo a possibilidade de aperfeiçoar seu caminhar.

"Eu gosto de discutir (sobre fé/religião). Porque assim eu conheço as opiniões diferentes da minha.", disse a Stephanie, na van. ESSE é o espírito da coisa. Não importa - repito: não importa qual a religião ou crença, desde que se esteja aberto a receber coisas novas.

Mas não basta ainda só estar aberto a coisas novas, porque ainda assim está-se sujeito à bitolagem, que, em última instância, consiste em "pre-julgar negativamente idéias que vão de encontro às suas próprias".

O grande ponto é: buscar, sempre, o melhor pra si - ao invés de defender que o melhor agora permanecerá o melhor depois porque, simplesmente, é o melhor.

O caminhar não cessa, a busca não pára. Jamais. Não até alcançar-se o destino da jornada. É imprescindível que estejamos, sempre, não só dispostos, mas buscando melhorar. É imprescindível que saibamos que sempre temos a melhorar. Inclusive nossa capacidade de percepção - motivo pelo qual não podemos nos acomodar em nenhuma "verdade absoluta".

E a Fé, nisso tudo? A Fé viva, a Fé raciocinada, a Fé Consciente é acreditar em si mesmo nessa jornada e, por consegüinte, acreditar nos caminhos trilhados, acreditar no melhor, acreditar no melhor caminho e, ainda, acreditar na sua capacidade de sempre melhorá-lo.

My love

A música sacana mais bunitinha, ou a bunitinha mais sacana, que eu conheço. ;D
(E essa animação ficou sensacional! xD )



http://letras.terra.com.br/little-texas/23153/

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Marcolino digivolve para...

...Marcolino.

=P

Piadinhas bestas à parte:

ando tendo insights com muita frequência. Tô começando a ter a impressão que tô entrando numa nova fase da minha vida.

(:

sábado, 19 de setembro de 2009

Exercício

ϟ Luana:
marcoliino [posso te chamar assim, né?] sabe, eu te add, e nunca nem falei contigo :$

pois bem, rapaz, mas me responda a um enigma: como tu consegue ver tanta beleza dentro das pessoas? sabe, eu queria ser assim, mas por mais que eu tente, acho que já estou meio contaminada por esse mundo ><

me responde? eu preciso saber isto ^^

beiijo, e um lindo dia pra ti ;*


Pode me chamar do que você quiser, bem ^^ adoro apelidos ;+D

E, sobre ver beleza dentro das pessoas... É um exercício, sabe.. Um exercício que qualquer pessoa pode praticar.. e o mundo ia ser muito mais leve se todo mundo o fizesse..

Pra mim fica fácil falar isso, porque eu - mesmo depois da infância (porque criança nunca fica muito pensando no mau do mundo pra querer se isolar dele) - nunca quis me fechar. Nunca fui "contaminado por esse mundo", como você colocou.
Então claro que pra mim fica fácil falar, porque eu não precisei realizar essa transição, essa "purificação", por assim dizer, de más impressões e energias - essa que é a parte, eu deduzo, mais "chata" (eufemismo) do processo.

Mas eu realmente acho que isso é pra qualquer um e pra todo mundo.

Bom, tendo clareado isso ^.^"

Veja bem: a questão toda é que o mundo é regido por energias. Tudo é regido por energias. Qualquer pensamento, qualquer sentimento, qualquer sensação, por mais simples e efêmeros que possam ser, geram energia.

E essa energia é "qualificada" de acordo com a natureza, o conteúdo desse pensamento (ou qualquer um dos outros). Basicamente: pensamentos positivos geram energias positivas, pensamentos negativos geram energias negativas, e tudo no meio do caminho seguindo a mesma lógica.

Não tenho muita certeza se a palavra mais adeqüada é "gerar", mas talvez "emitir", porque essas energias saem de nós, fazem parte de nós. Nossa vida toda deixa impressões em nós, fundamentalmente como energias - assim como nós também deixamos nossas impressões em tudo.

Cê acredita em espírito? Não fantasma, espiritismo, umbanda... Só espírito mesmo, nossa essência, aquilo de nós que tá além do corpo físico, a mente, o coração...

Eu não sei onde termina o espírito nosso e onde começam essas energias. Acredito que não haja separação. Nós somos essas energias tanto quanto somos nós mesmos, e elas também são nós (construção estranha =p ). Essa é a tal unidade, de que tanta gente fala (pelo menos assim eu acredito =P ). Digo mais até: pra mim, Deus é isso.

O exercício de abertura a que eu me referi permite que cada vez mais se "enxergue" essas energias.

Eu já cheguei num ponto em que eu olho pras pessoas e, se presto um pouco de atenção por um pouco de tempo, eu acredito que consigo "ver" as energias mais fundamentais delas, quer dizer, as que estão mais marcantemente presentes na personalidade delas. Os valores, se preferir.

Não é como se as pessoas fossem livros abertos pra quem tiver a capacidade de lê-las.. não leio pensamento de ninguém, nem consigo ver o passado.. não é isso. Tampoco tenho a inocente tolice de acreditar que, só com isso, conheço as pessoas. É questão de sentir. Consigo, mesmo, é sentí-las - uma pequenina parcela, mas consigo. O exercício leva a isso, e a beleza tá . Não é ver, é sentir a beleza. Por isso é tão lindo.

Experimento sentir a beleza dor laço de amor que existe entre você e um amigo. Não existe nada mais divino. Simplesmente não existe. Ou mesmo experimente "saborear" um traço de afinidade que você descobre entre você e algum colega não tão próximo. Energia não tem início ou fim, é adimensional, é etérea, imaterial. Assim como o é seu espírito. Sentir os dois juntos... Não tem explicação.

Repondida a parte sobre como ver a beleza.

Mas - cê deve tar pensando - se pensamentos ruins emitem energia tanto quanto os bons, só que energias ruins, como eu evito isso? Como eu não tomo um banho de negatividade enquanto me distraio com as coisas bonitas? Essa é a outra parte da sua pergunta original.

Bom, acontece que não tem essa de se abrir só pras energias boas. Cê só consegue aquele efeito de que eu falei, se você baixar as guardas, se abrir mesmo, permitir que o mundo deixe as impressões dele em você. E aí, a princípio, não tem como filtrar as coisas postivas das negativas.

Mas não, eu não tomo um banho de negatividade enquanto me distraio com as coisas bonitas. Aí já é outra questão, diferente. Não se trata mais do exercício de se abrir. E esta outra questão, ao contrário da aí de cima, eu não domino muito, intelectual e racionalmente falando, então o que eu falar daqui pra frente já assume caráter mais especulativo. São, na verdade, duas questões: sabedoria corporal e afinidade.

"Sabedoria corporal" foi um conceito ao qual eu fui introduzido com a leitura do já famigerado O Caminho do Guerreiro Pacífico. Trata-se do fato de que, como já mencionei aí pra cima, somos parte do todo assim como o todo é parte de nós. Temos, por consegüinte, a sabedoria de todo o universo intrínseca em nosso corpo - não tanto quando em nosso espírito, but still. Isso até que ainda tem tudo a ver com o exercício da abertura: quanto mais nos abrirmos, além da cada vez mais evoluída interação com as pessoas, também mais em sintonia com o universo, com o todo estaremos. Essa sintonia, esse sentir Deus (como gosto de pensar) libera gradativamente a sabedoria corporal.

Não sei explicar o que é essa sabedoria. Não é no sentido intelectual, não é conhecimento. É sentir-se fluir em sintonia com o universo, é sentir-se natural. Mas não há necessidade alguma de explicar isso. A compreensão virá quando vier - dã =P E vale dizer: é justamente a aquisição, mesmo que gradativa, dessa sabedoria que impede que a abertura seja uma prática irresponsável, inconseqüente e, coseqüentemente, perigosa.

A outra questão é uma das leis mais básicas e fundamentais do universo: a afinidade. Os afins se atraem. Isso é inexorável. Simples, se assimilado através da sabedoria corporal; bem mais complexo do que o tratamento que usualmente recebe por aí, se analisado sob a ótica racional. Essa complexidade demanda um estudo mais aprofundado para a compreensão - motivo pelo qual não posso dizer que, racional e intelectualmente, eu domine esse tema.

Mas, grosseiramente falando: energia é vibração, tem uma freqüência característica. Energias postivas possuem vibrações mais elevadas; negativas, mais baixas. Quando emitimos, por qualquer forma, energia em uma determinada faixa de vibração, ela se propaga e interage com outras energias; a interação é tão maior quanto mais próxima for a gama de vibração das energias que ela encontrar pela frente. E essa interação, obviamente, deixa suas impressões em nós.

Afinidade é isso - interação de energias.

Falando especificamente do caso da sua pergunta: o próprio medo, ou um receio que seja, de ser inundado por energias negativas, caso se abra, emite uma energia que vibra "próxima" a essas mesmas energias negativas; mais próxima, pelo menos, que às energias positivas.

A recíproca, no entanto, é claramente verdadeira: ponha um sorriso de bom-dia na alma e saia por aí e veja o bem que isso fará a tantas pessoas no seu caminho - e a você!

Por isso é um exercício, por um lado, particular, e não tem como eu te dizer como proceder. Tudo que eu te disser sobre esse aspecto será baseado na minha própria experiência, por isso será como se eu estivesse "diagnosticando" a mim, e não a você.

Por outro lado, posso sim te oferecer minha experiência, mas pra que você se inspire, não se espelhe. E foi isso que tentei fazer aqui.

Além disso, falar a esse respeito é também pra mim um ótimo exercício e muito me faz bem. Porque parte do processo é se abrir pra si mesmo. ^^

[E a grande maravilha desse assunto é que tem sempre muito muito mais pra se falar. (: ]

Entããão, Lu [posso te chamar assim, né? ;)~ ], é isso. =P Um abração grandãozão pra você. ^^

sábado, 12 de setembro de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Neste Circuito, para delírio e frenesi totais e absolutos da imensa maioria dos meus amigos, que sempre muito admiraram meu gosto musical graças fundamentalmente a este senhor, [/sarcasmo] Kenneth Gorelick, nascido a 5 de junho de 1956, em Seattle, terra do grunge, [/zoera] 1,57m (naniiico, haha sabia disso não =P ), maior saxofonista ever - Kenny G.



O seu envolvimento com a música começou quando ele ainda era pequeno. A sua primeira apresentação ao vivo como profissional ocorreu nos anos 70, acompanhando Barry White. O bom desempenho incentivou-o a seguir adiante, e deu inicio à carreira solo na década de 80. Lançou diversos CDs, com músicas ecléticas, e com vários intérpretes de toda parte do mundo. Seu primeiro álbum de sucesso, “Duotones” (1986), atingiu o top 10 nos EUA, e mostrou as suas armas: um som instrumental com fortes pitadas de rhythm e blues moderno, melodias românticas e sempre uma ou outra faixa com vocalistas convidados, do naipe de Peabo Bryson, Toni Braxton, Michael Bolton e até Frank Sinatra. Seu som é admirado em todo o mundo por diversas culturas. É, sem dúvida, o músico instrumental mais vendido do mundo, com um número espantoso de mais de 80 milhões de discos vendidos; quebrou recordes até mesmo com seu primeiro disco natalino, “Miracles: The Holiday Album” (1994) - por sinal, seu único CD até hoje a atingir o primeiro lugar na parada de álbuns americana. Ele se apresentou ao vivo no Brasil na década de 90, com grande presença de público.


Ele falando sobre o começo da carreira: (sorry, only in English)(e ao som da maravilhosa Singbird)


Algumas informações aleatórias:

-Kenny é casado com Lyndie Benson e tem dois filhos, Max(15) e Noah(11);
-adora jogar golfe, participa de torneios oficiais regularmente - já foi inclusive eleito, pela revista especializada Golf Digest, o melhor jogador-músico em atividade;
-é um piloto altamente qualificado, já participou de diversos envetos, pilotando seu De Havilland Beaver;
-é um dos poucos instrumentistas de sopro que consegue tocar e respirar ao mesmo tempo, sem interrupção nem interferência no som e nas notas - técnica chamade de respiração circular; (Isso aí é cabuloooso - olha o vídeo no link)
-em 97, ele entrou para o Guinness por tocar a nota mais longa já registrada em saxofone - segurou um ré sustenido por quarenta-e-cinco-minutos-e-quarenta-e-sete-segundos. =SSS

-Sempre tive vontade de tocar sax, o único instrumento que eu realmente faço questão de um dia aprender - e esse doidin toca muuuito! xD


Fontes:
Wikipedia
last.fm



(Essa música é a trilha sonora da fita da festinha do meu aniversário de um ano. Não lembro de nada antes de eu amar ela.)
(E o fato de ela ser tema do filme Dying Young (tradução literal: Morrendo Jovem) e de o cara que editou a fita ter colocado ela como tema do aniversário de um ano de uma crinça, isso a gente releva -.- )













Hahaaa, e saca só ele junto com o Stevie Wonder xD



E ele é uma figura (pessoa) fenomenal. Quero ser amigo dele. :}
x´D
Sério.
xP



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

domingo, 6 de setembro de 2009

Jantar com amigos

[Esse texto já tá aqui no blog, mas escondido no meio de uma postagem maior. Já que tô organizando meus favoritos aqui, quis, claro, colocá-lo na lista, então achei por bem "resgatá-lo", escancará-lo.]
[Texto de 2007, de antes de eu ter o blog.]



Jantar com amigos


-Tem certeza de que não quer comer nada?

-Tenho... Tenho sim, brigado. Não tô com fome não. Acho que sou movido a felicidade – soou ridículo, por isso todos riram e continuaram a jantar e a conversar. Gostava de dizer bobagens, fazer palhaçadas, comentários engraçados... gostava de fazê-los rir.

Mas, desta vez, falara sério, mesmo que em tom de brincadeira. Realmente não sentia fome. Nem tédio, sono, cansaço ou qualquer outra dessas sensações ruins que se sente a toda hora. Ou melhor, quase a toda hora. Porque não sentia nada disso quando estava com os amigos. Por que não sentia nada disso? Só sabia mesmo era que não sentia. Amizade. Amizade... Amizade tem mesmo dessas coisas estranhas... sem sentido... boas... Amizade... Será que aquelas pessoas ali, jantando, conversando, sabiam que causavam tal inexplicável efeito em alguém? que eram tão importantes na vida de alguém? Provavelmente não. Será que era assim tão importante para elas também...? Não era algo muito agradável de se pensar... principalmente para alguém com o tal “complexo de time pequeno”. Aquela história do futebol, que o time pequeno sempre se acha inferior aos demais, sempre abaixa a cabeça para os grandes, achando-se indigno de estar entre eles, porque eles são tão melhores etc e tal... Costumava ver a amizade, de certa forma, dividida em duas: o Sentimento de Amizade e a Amizade em si. O Sentimento é a parte individual, a parte que depende de somente um dos dois lados, era disso que realmente entendia, nisso que realmente gastava horas pensando. A Amizade em si é mais, é maior, é a evolução do Sentimento dos dois lados, é convívio, contato, sintonia, depende do Sentimento dos dois lados, é quando qualquer um dos dois pode dizer, sem receio, “Eu sou amigo dele”. Para alguém com o “complexo de time pequeno”, demora um pouco até poder dizer isso. O que sabia é que aquelas pessoas ali, jantando, conversando, podiam dizer isso sem medo, pois elas eram os tais “melhores amigos”. Como disse Vinícius de Moraes, “tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. (...) A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. (...) Mas, porque não os procuro, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.” Nenhum deles estaria lendo estes pensamentos, mas enfim... deu pra entender. Poderia citar todo o texto “Amigos”, de Vinícius, mas o que é realmente o ponto de tudo isso é que, em termos de Sentimento, era especialista. Com certeza. Especialista.

-Marcos?

-Ahn? Oi? Oi!

-Você tá bem?

-É, cara, você tá todo autista aí.

-Ah, não, não, tudo bem sim. Eu só tava viajando um pouco aqui. Pensando na vida, sabe – e todos riem de novo.

-Alguma super resolução nova?

-Sempre tem alguma. Mas eu penso demais, você sabe disso. Bom, vou-me indo. Vou pra casa comer alguma coisa e dormir, que estou ficando com fome e com sono. Tchau tchau pra vocês – levantei-me, rindo, e fui saindo, ao som de xingamentos e mais risos de meus amigos.

Circuito Musical


Vo dar uma reduzida na freqüência do Circuito, pra evitar que acabem as bandas boas o bastante pra serem postas aqui e também pra que a qualidade do Circuito não caia.

Que tal uma vez por mês?

domingo, 23 de agosto de 2009

Auto-criticator 2.0

Se sou, às vezes, um pouco não-explícito demais, é porque temo violar a pureza da beleza, caso eu a explicite demais.
Não-explícito talvez, omisso jamais.
Afinal, creio, um "eu te amo" faz menos jus a seu significado do que um abraço.

(ROSA, Marcos. Beleza.)



Às vezes acho que a beleza me intimida demais... Me sinto incomodado, muito, por não conseguir querer falar sobre certas coisas de maneira direta, sem alegorias, crua... objetiva... subjetivamente objetiva, mas objetiva.

Especialmente pessoas.

Especialmente pessoas, porque não falo diretamente de pessoas específicas nem em textos alegóricos. Tenho um certo entrave até pra fazê-lo em conversas/"desabafos". Nesses casos, creio que o temor vai ainda além de violar "meramente" a beleza - acho que, incosciente, ou, pelo menso, subconscientemente, temo violar a própria pessoa ao violar sua belaza - porque, afinal, a pessoa está sagradamente muito acima de sua beleza. Alegorizando isso: me perturba dizer "você é nota 10!", sendo 10 o máximo até quanto sei contar, mas estando você muito além de 10.

Não acho isso muito saudável - como não o é qualquer outro excesso; deixo de fazer um bem à pessoa e, a mim, chego a fazer até mal.

Vou tratar de tratar disso também.

sábado, 22 de agosto de 2009

Circuito Musical



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Essa semana, mais uma lista, momento super-cult =p Top 5 Classical, as minhas preferidas - sem qualquer pretensão de querer parecer entender muito do assunto.

5) Handel: Concerto Grosso I in G Major



4)Thcaikovsky: Capriccio Italien



3) Ravel: Boléro



2) Mozart: Serenata no.13, "Eine Kleine Nachtmusik" / "A Little Night Music"





1) Pachelbel: Canon in D - versão ao piano, arranjo de Lee Galloway. (Junto com a Serenata aí em cima, de longe das coisas mais bonitas que eu já ouvi.)


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

sábado, 15 de agosto de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Hoje, o Deus do R&B, uma figura fenomenal, expetacular, genial - preciso de uma série de adjetivos clichês pra quebrar o clichê e fazer jus ao pseudônimo do senhor Stevland Hardaway Morris, 1,83m, nascido a 13 de maio de 1950, no estado americano de Michigan: Stevie Wonder, ladies and gentlemen!


Devido a seu nascimento prematuro, sofreu da doença chamada retinopatia da prematuridade - crescimento desorganizado dos vasos sangüíneos que suprem a retina (camada mais interna do globo dos olhos) do bebê. Esses vasos podem sangrar e, em casos mais sérios, como o de Stevie, a retina pode descolar e ocasionar a perda total e permanente da visão. O elevado nível de oxigênio na incubadora em que ele foi posto após o parto ainda piorou o estado da doença.

Quando ele tinha quatro anos, seus pais se separaram, e ele mudou-se com sua mãe e seus irmãos para Detroit. Lá, começou a tocar piano aos sete, tendo dominado a técnica já aos nove; também foi ativo participante do coral da igreja local; ainda aprendeu, por contra própria, a tocar gaita, bateria e baixo, tendo dominado todos já aos dez.


Tanto talento despertou a atenção da futura legendária Motown Records, e, aos onze anos, Stevie Wonder já era um artista contratado. A princípio sob o pseudônimo de Little Stevie Wonder, rapidamente se tornou conhecido como um dos mais inovadores e influentes cantores/compositores de seu tempo, sendo um dos maiores astros da Motown. Também se tornou conhecido como compositor, escrevendo músicas para artistas e grupos da Motown, como The Spinners e Smokey Robinson.

Recebeu o Oscar de melhor canção por "I Just Called To Say I Love You", da trilha de A Dama de Vermelho, além de incríveis 25 Grammy's.

Stevie foi casado duas vezes (o segundo permanece) e tem sete filhos.


Fontes:
wikipedia
last.fm















Como não bastasse o som maravilhoso que ele faz, como não amar aquele sorriso, aquela alegria, aquela paixão pela música e pela vida que ele demonstra o tempo todo? Eu só acho impossível.



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

"Pequeno" desabafo / Descarga de pensamento

Não sou de criar muitas expectativas, nem sobre mim mesmo. (Acho isso uma boa coisa, resultado de lições bem aprendidas.)

Mas há uma que rotineiramente crio, e que rotineiramente se transforma em frustração. Quase sempre culpo as circunstâncias e/ou a outra pessoa e transformo a frustração em mau humor regado com decepção, mas no fundo sempre sei que o responsável sou só eu - e agora resolvi emergir esse insight.

Sobre a frustração, legítima e justa: me mata não conseguir ter uma conversa sobre a qual eu tenha criado alguma expectativa (não precisa ser uma conversa "séria"; só precisa que eu a tenha passado e repassado na cabeça pelo menos uma vez - o que não é raro).

Emergindo o insight: "não consguir ter uma conversa...". Não conseguir o caramba! A verdade mais escancarada é que em noventa e tantos porcento das vezes eu me recolho à insignificância dos resquícios do meu complexo de inferioridade.

Eu genuinamente adoro ouvir/ver um amigo virar pra mim e espontaneamente me contar alguma coisa que não tem nada a ver comigo - alguma coisa que eu não tenho motivo nenhum pra querer ouvir além dos simples fatos de que 1) eu gosto da pessoa, 2) me interesso por qualquer detalhe "banal" da vida dela e, mais importante, 3) me faz um bem imensurável a pessoa querer me contar detalhes "banais" da vida dela.

Mas eu pareço não ter a capacidade de pressupor que a recíproca possa ser verdadeira. Mais até: pareço não ser capaz de não pressupor que o contrário é verdadeiro. E pior ainda é que em nenhum nível isso é consciente e, muito menos, racional - parece toc, for Christ's sake.

Quando eu julgo uma boa hora pra ir e começar a falar, sempre, e aí é 100% mesmo, qualquer coisa - inclusive nada - é desculpa pra o pressuposto negativo surgir de sei lá onde e me subjulgar sem nem precisar tentar, e eu ficar quieto, deixar a conversa seguir qualquer outro rumo, chegar em casa de noite e ficar resmungando comigo mesmo.

Pelo amor né... Haja Santa paciência, porque a minha acabou. ¬¬

terça-feira, 11 de agosto de 2009

:)

Se eu pudesse olhar pra mim agora... mas realmente olhar, olhar com a alma... Tantas cores, tanta luz...!

Mesmo depois de tudo por que já passei continuo a me surpreender com o poder disso. É tanta força, que responder a alguém que "estou feliz" é infantilmente redundante.

Estou... ultra-sensível.
Não no sentido de chorão.
Ultra sensível porque minha emoções, meus sentimentos, minhas energias estão absurdamente afloradas, insitadas, estimuladas ao seu máximo (se é que existe um).

Um belo salto... pra quem por três semanas ficou "entornado" em seu corpo, gripado, materializado à força e incomodamente... e, agora, subitamente, eu não poderia estar mais desligado do meu corpo - ou melhor, meu corpo não poderia estar mais ligado ao mundo das energias: a "simples magia", a princípio física, do encontro pôs-me em posição de tiro - meu corpo apontado para meus amigos e minha alma disparada para eles.

Nesses momentos... sinto que sou tudo que posso ser; sinto que a vida valeu e vale a pena; sinto que não só estou no caminho certo, como esse caminho me leva por passeios pelos Jardins; sinto-me completo, realizado, perfeito na minha imperfeição; sinto-me ligado a tudo, sinto que sou parte de tudo, do todo, e que tudo é parte de mim - sinto Deus.

E não tenho como expressar o quanto sou grato por esses momentos serem tão rotineiros.


"It's a simple thing that came to me and I thank God I'm alive."

domingo, 9 de agosto de 2009

Circuito Musical

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Tá, já vou logo admitindo que fiquei com preguiça... Mais precisamente, cheguei até a escolher a banda dessa semana, mas aí passei o dia na frente da tv, e agora tô com preguiça de ficar até altas horas fazendo isso. Mas também, quem ia adivinhar que eu ia achar alguma coisa pra ver na tv num domingo? Quanto mais achar coisa pra me segurar o dia todo...



Enfim... Top 5 música-só-pela-música.

Sabe, aquela música que você adoooora, mas seu gosto independe absolutamente de quem canta/toca - ou você não conhece mais nada da banda, ou só gosta dessa música... aquela música cujo intérprete o nome nada te interessa, a música de que você gosta só pela música.

5) Play That Funky Music - Wild Cherry


4) Learning to Fly - Tom Petty


3) One Man Wrecking Machine - Guster
(só achei esse vídeo de Gilmore Girls. os outros eram ao vivo, e perde muita graça ao vivo)


2) English Girls Approximately - Ryan Adams
(fatalmente violei algum direito autoral, fiz meu próprio vídeo, que deve durar pouco aqui, mas não tinha nada no youtube, fazer o quê...)


1) Same In Any Language - I Nine
(algumas imagens do meu filme preferido de bônus :P aliás, a 4, a 2 e essa são da trilha sonora de Elizabethtown - best ever.)


(a ordem das quatro primeiras não vale de muita coisa não, muda toda hora.)

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sábado, 1 de agosto de 2009

Circuito Musical


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Essa semana, a lenda do Southern Rock americano, estrelando o grande Ronald Wayne "Ronnie" Van Zant e o inigualável e inconfundível trio de guitarras, Lynyrd Skynyrd (pronuncia-se línard skínard).


O núcleo da banda foi formado em meados de 1964, na cidade portuária de Jacksonville, sul da Flórida. Ronnie Van Zant e um vizinho, Robert Burns (Bob), que tinha uma bateria, se juntaram ao colega de escola Gary Rossington, que, por sua vez, sugeriu o baixista Larry Junstrom. Faltava um amplificador. Por ter o aparelho e também tocar guitarra, além de ser colega de escola dos outros integrantes, Allen Collins (Larkin Allen Collins Jr.), então no The Mods, juntou-se
à banda.

Começaram a tocar influenciados por country, rock britânico (Rolling Stones, Yardbirds, Cream e Beatles) e blues. Os barulhentos ensaios aconteciam na garagem da casa de Burns. "Nós plugávamos nossas guitarras no canal limpo, Ronnie colocava seu microfone no normal - eram os três em um amplificador - e Bob tocava bateria. Foi assim que começamos", contou Gary.


Neste período, a banda mudou várias vezes de nome - My Backyard, Noble Five, Wildcats, Sons of Satan, Conqueror Worm, Pretty Ones, One Percent.

O nome Lynyrd Skynyrd surgiria um pouco mais tarde. Durante um show, Ronnie anunciou a banda com o nome de Leonard Skinner - o famigerado instrutor de ginástica dos então estudantes Ronnie, Gary e Bob, que vivia dando suspensão aos garotos por causa dos seus cabelos longos, que iam contra as rígidas normas da escola.

"Nós somos (a banda) One Percent, mas vamos mudar nosso nome esta noite. Todos que quiserem que mudemos para Leonard Skinner, aplaudam!", disse Ronnie à platéia, que conhecia o professor e aprovou o nome no ato. Em seguida, os membros substituíram as vogais por Y, segundo Gary, "para preservar a identidade do culpado". (Apesar, ou por isso, mantiveram uma relação amistosa com o dito cujo nos anos que se seguiram, inclusive convidando-o para anunciar a banda em alguns shows.)

Passaram a ensaiar numa espécie de barracão de madeira e zinco, tão pequeno e quente que foi apelidado por eles de "Hell House", ao sul de Jacksonville. Foi no calor sufocante da Hell House que o som da banda começou a tomar forma - country, blues e hard rock eram a base sonora. A despeito das condições severas adversas, o grupo estava determinado a ser bem-sucedido, a não perder de vista seus sonhos.

Fazendo uma turnê com a banda Strawberry Alarm Clock, começaram a se destacar, estabelecendo-se no sul (Flórida, Tennessee, Geórgia e Alabama) como um bom grupo ao vivo.


No decorrer da década de 60 e ínicio da de 70, a banda foi adquirindo formato mais definido, enquanto continuava com seus shows pelo sul americano. Nessa época, inclusive, foram compostos alguns dos grandes feitos do grupo, como Free Bird e Sweet Home Alabama, dois hinos do rock'n'roll.

O primeiro disco veio em 73. "Pronounced’ lêh-nérd ‘skin-‘nérd" foi muito bem sucedido, tendo “Free Bird” e “Gimme Three Steps” como principais hits. Abanda foi, então, convidada a abrir os shows da turnê do The Who nos Estados Unidos, o que levou o brilhantismo das composições de Ronnie Van Zant e o espetáculo de três guitarras para os outros cantos do país, além de levar o nome Lynyrd Skynyrd ao sucesso nacional.


As sessões de gravação de "Second Helping", em janeiro de 74, começaram turbulentas. "O problema é que nós estávamos no estúdio 1, os Eagles (The Eagles) estavam no outro, Stevie Wonder estava gravando no terceiro, e John Lennon e Jackson Browne estavam ao redor. A banda se sentiu nervosa um bocado de tempo, especialmente no dia em que John Lennon esteve em nossa sala de controle. Eles ficaram congelados - foi o fim do trabalho naquele dia". Quando enfim gravado e lançado, o álbum emplacou Sweet Home Alabama como maior hit da banda, dando seqüência ao sucesso do primeiro disco.

Os lançamentos seguintes não obtiveram tanto sucesso nacional, embora o Lynyrd Skynyrd continuasse, e mais que nunca, como um símbolo do southern rock, imagem tão forte que levou a banda a adotar uma bandeira gigante dos Confederados como pano de fundo nos palcos dos shows.

Após Gimme Back My Bullets, de 1976, mais algumas mudanças ocorrem na formação: o guitarrista Steve Gaines entra, juntamente com as backing vocals The Honkettes.

Gravaram, então, o duplo ao vivo "One More From The Road", um dos maiores sucessos comerciais de toda a carreira, e Free Bird, em versão ao vivo, volta a estourar nas rádios. Aproveitando o bom momento, gravaram o inédito "Street Survivor", em 77, que ganhou disco de ouro já no lançamento. That Smell e What’s Your Name tornaram-se verdadeiros hinos na época.


Quando tudo parecia ir muito bem, um trágico acidente impactou a carreira da banda. No dia 20 de outubro de 77, 26 pessoas, incluindo os músicos, roadies e tripulação, partiram em direção ao estado de Lousiana, no avião particular da banda, um Convair 240 apelidado de Free Bird.

Quando perceberam que o avião estava caindo, Van Zant agarrou um travesseiro de veludo vermelho e deu um aperto de mão em Artimus Pyle, segundo este contou (o baterista foi um dos poucos sobreviventes que não perdeu a consciência). "Ele olhou para mim e sorriu, como apenas ele conseguia sorrir, falando para não me preocupar, com seus olhos castanhos dizendo 'Bem, é hora de ir parceiro'. Dois minutos depois ele estava morto com um ferimento na cabeça".

O avião caiu entre uma densa floresta, em uma área pantanosa próxima a Gillsburg, McComb, Mississipi. Na colisão, o avião partiu-se no meio. O guitarrista Steve Gaines, o roadie manager Dean Kilpatrick, o piloto Walter MacCreary e o co-piloto William Gray morreram na hora. Ronnie foi arremessado contra a fuselagem do avião sofrendo traumatismo craniano. Também faleceu instantaneamente. De acordo com relatos de Pyle e do tecladista Billy Powell, Cassie Gaines sofreu um profundo ferimento na garganta e sangrou até a morte em seus braços.

Como geralmente acontece nesses casos, a tragédia resultou em maior exposição do Skynyrd e na venda de milhares de discos.

Nesse ponto, o Skynyrd transcendia o status de banda de Southern Rock para se transformar em um mito - esse foi epílogo de uma grande banda. Em 87, os quatro membros originais sobreviventes, juntamente com Johnny, irmão mais novo de Ronnie, reuniram a banda, continuando a carregar o nome Lynyrd Skynyrd até hoje, embora sem compração com o original.


Fonte:
wikipedia
last.fm


















"To me, there's nothing freer than a bird, you know, just flying wherever he wants to go. And, I don't know, that's what this country is all about, being free. I think everyone wants to be a free bird."
"Pra mim, não tem nada mais livre que um pássaro, sabe, só voando pra onde ele quiser ir. E, sei lá, é disso que esse país se trata, ser livre. Eu acho que todo mundo quer ser um pássaro livre."

(Ronnie Van Zant)




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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Assuma seus sanduíches

Em uma obra no meio-oeste, quando soava o apito da hora do almoço, todos os trabalhadores sentavam-se à mesma mesa para comer. E com singularidade, Sam abria sua marmita e começava a reclamar.

"Filho da mãe!" - gritava, "sanduíches de pasta de amendoim e geléia, de novo, não! Odeio pasta de amendoim e geléia!"

Sam se queixava dos sanduíches de pasta de amendoim e geléia dia após dia, até um de seus colegas de tranalho finalmente lhe dizer:

"Pelo amor de Deus, Sam, se você detesta tanto pasta de amendoim e geléia, por que não pede pra sua mulher fazer algo diferente?"

"Que história é essa de minha mulher?", replicou Sam. "Não sou casado. Eu mesmo faço os sanduíches."

(MILLMAN, Dan. O Caminho do Geurreiro Pacífico.)

domingo, 19 de julho de 2009

Circuito Musical


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Agora é a vez de um dos meus xodós. Nascido em Houston, Texas, EUA, a 20 de dezembro de 82, criado em Blue Springs, Missouri, residente em Tulsa, Oklahoma, vencedor da 7ª temporada do American Idol, canhoto, 1,83m, David Roland Cook.


David cresceu vendo o pai tocar violão e escolheu o violino como seu primeiro instrumento — pelos motivos mais escusos. “Eu tentei o violino primeiro porque tinha uma garota na orquestra da escola que eu achava linda.”

Aos 12 anos, ganhou sua primeira guitarra, uma Fender Stratocaster, presente de seu pai. “Meus pais têm uma coleção bem eclética de música. Minha mãe gostava de Kenny Rogers e meu pai estava mais pra Boston, Kansas e Dire Straits. A primeira fita que eu comprei foi Kris Kross. Quando eu tinha 13 anos alguém me mostrou a música ‘Closer’, Nine Inch Nails, e depois que eu passei pela arrogância da letra, realmente gostei da música. Então eu cheguei ao rock, que me fez chegar até aqui.”


Suas influências musicais incluem Our Lady Peace, Alice in Chains, Big Wreck, Pearl Jam, Bon Jovi, Chris Cornell, Switchfoot, Collective Soul, Foo Fighters, Jimmy Eat World e 8stops7. Logo após a vitória no American Idol, perguntado nos bastidores sobre quais eram suas 5 bandas preferidas, ele listou Our Lady Peace, Big Wreck, Foo Fighters, Jimmy Eat World e 8stops7.

Na escola, além do coral, ele participou de diversos musicais, além de estrelar todos os especiais de Natal. Era tamém um grande jogador de baseball, mas uma contusão o afastou da prática esportiva, levando-o a focar-se plenamente na música.

David foi cantor e guitarrista da banda Axium, entre 1999 e 2006. Formou-a quando estava no último ano do colegial, junto com o baterista Bobby Kerr. A banda chegou a tocar com grandes nomes da música, como 8Stops7, Caroline’s Spine, Maroon 5, Fountains of Wayne e Smash Mouth. Uma das músicas da banda, “Hold”, foi escolhida pela rede de cinemas AMC Theatres como a música tema para ser tocada antes dos filmes, utilizada em mais de 20.000 cinemas por todo o país. A Axium também foi nomeada uma das 15 melhores bandas independentes dos EUA pelo “Got Milk?” e eleita a melhor banda de Kansas City, em 2004.


David ganhou uma bolsa para cursar Teatro na University of Central Missouri, mas abandonou o curso após dois semestres, graduando-se, em 2006, em Design Gráfico. Mudou-se então para Tulsa, buscando uma carreira na música; disse a seus pais que "eu só quero me dar até os 26 anos pra arrumar um emprego". Juntou-se à Midwest Kings (banda com a qual a Axium já havia tocado em 2003) para uma turnê, tocando guitarra, baixo, fazendo vocal e segunda voz. A banda viria a acabar, mas alguns de seus membros integraram a nova banda de David.

Ele também trabalhou como garçom em diversos clubes de Tulsa.

Enquanto ainda tocava na Midwest Kings, em 6 de Maio de 2006, David lançou um álbum solo independente, Analog Heart, que foi eleito o 4º melhor álbum lançado pela internet, pelo site Music Equals Life, e a Melhor Produção Local de Álbum Independente no “Absolute Best of Tulsa” em 2007, pela “Urban Tulsa Weekly’s”. Durante o final de semana de 18-20 de abril de 2008, o álbum foi listado como o número 1 de downloads de MP3, na categoria “Today’s Top MP3 Albuns”, no site Amazon.com. Pouco depois, foi removido do mercado, por uma cláusula contratual do American Idol.

Makeover, written by David Cook


Don't Say a Word, written by David Cook


Ele estava gravando seu segundo álbum - no qual ele inclusive tentou, sem sucesso, tocar violino - quando Andrew, seu irmão mais novo, lhe chamou para acompanhá-lo na seleção do American Idol. “No último minuto eu decidi tentar. Andrew e eu estávamos no mesmo grupo de quatro pessoas para a primeira audição e ele não foi selecionado. Isso foi muito constrangedor. Eu virei pra ele e falei ‘Você quer que eu faça isso? Porque se você não quiser, eu não vou.’ E ele me respondeu ‘Se você não fizer eu vou te bater.’” Com sua performance de “Livin’ on a Player”, passou para a fase de Hollywood, com 3 “sim” dos jurados.



David aproveitou bem a oportunidade inédita de utilização de instrumentos pelos próprios competidores, com sua guitarra branca Gibson Les Paul para canhotos com a inscrição “AC”, presente de aniversário de seu pai em seu aniversário de 12 anos. “Tenho dois irmãos, Adam e Andrew. Então, por superstição, eu coloco as iniciais deles em tudo desde pequeno.


A partir do Top 12, começou a usar uma pulseira de silicone laranja, para homenagear uma fã especial, Lindsey Rose, que tem leucemia. Ressaltou que o fato de usar a pulseira representa também uma forma que encontrou de abraçar todas as causas de luta contra o câncer, batalha pela qual seu próprio irmão passou, com vitória.

Sua performance de “Billie Jean”, de Michael Jackson foi ovacionada pelos jurados, principalmente Simon Cowell, que disse que a apresentação de David Cook foi superior a qualquer apresentação que haviam visto até aquele momento no programa, e, embora, soubesse que os arranjos foram feitos com base na versão da música de Chris Cornell, realmente era grande. Esta performance já rendeu mais de 4,5 milhões de acessos no YouTube. A versão de “Always Be My Baby”, de Mariah Carey também foi muito elogiada, inclusive aclamada de pé por Randy Jackson, que é produtor musical da Mariah.

A lista das músicas tocadas por ele no show, aqui.


David Cook venceu a 7ª temporada do American Idol com 56% dos votos, no dia 21 de Maio de 2008, derrotando David Archuleta com uma diferença de 12 milhões de votos. A música da vitória foi “The Time Of My Life”, vencedora do concurso “American Idol Songwriter’s”, promovido pelo programa para que compositores enviassem músicas para ser o single da vitória.

Always Be My Baby, written by Mariah Carrey, Jermaine Dupri and Manuel Seal, arranged by David Cook


I'm Alive, written by Neil Diamond, arranged by David Cook


The Music of the Night, of The Phantom of The Opera, written by Andrew Lloyd Webber, arranged by David Cook


O processo todo me fez começar uma nova vida na qual eu tenho certeza de quem eu sou, como eu nunca tive. Eu aprendi que tenho que aproveitar quando estou cantando para o público, porque se não der certo, tudo bem, eu sigo em frente.”

Na semana do dia 25 de Maio, David Cook conseguiu quebrar vários recordes nos charts da Billboard.

O mais notório foi a proeza de ter 11 músicas de estréia nos charts da Billboard Hot 100, batendo o recorde anterior estabelecido por Miley Cyrus, em 2006, quando ela tinha 6.

Seu primeiro single, “The Time Of My Life”, estreou em 3º lugar na Billboard Hot 100. As onze músicas que chegaram à lista lhe renderam o título de artista que mais colocou músicas no Top 100 em uma semana na era Nielsen SoundScan — que começou em 1991 —, e o que mais colocou músicas no Top 100 em quaisquer das eras desde que os Beatles colocaram 14 músicas na lista, na semana de 11 de abril de 1964.

Além disso, David quebrou outro recorde nesta mesma semana, o de maior número de músicas na Billboard Hot Digital Songs, com 14 músicas de estréia, quebrando o recorde anteriormente estabelecido de 6 músicas por Jon Bon Jovi, em 2007.

As 17 músicas de Cook nos charts da Billboard tiveram um total de 944.000 downloads só na primeira semana. Em junho de 2008, ele se tornou o primeiro vencedor do American Idol a fazer sucesso nos charts do Reino Unido, com o single da vitória. A canção alcançou o 61º lugar em downloads.


Para a produção de seu CD pós-American Idol, David trabalhou com Ed Roland (Collective Soul), Zac Maloy (The Nixons), Jason Wade (Lifehouse), Neal Tiemann (MWK) e Raine Maida (Our Lady Peace). O álbum foi lançado em 18 de novembro de 2008, com o produtor Rob Cavallo, que já trabalhou com nomes conhecidos da música internacional, como Green Day, Goo Goo Dolls e Alanis Morissette. “The Time Of My Life” é uma faixa bônus do CD e conquistou platina no fim de 2008. David recebeu o certificado de Disco de Platina em 22 de Janeiro de 2009.

Ele também assinou contrato para ser o garoto propaganda da marca Skechers, com duração até dezembro de 2009.


Após a tradicional turnê com os Top10 da temporada do American Idol por todo o país, David começou a turnê de seu próprio disco, em fevereiro de 2009.“Nós meio que vamos voltar às nossas raízes e tocar em muitas faculdades. Porque eu lembro de ir a shows quando eu estava na faculdade e sentir uma energia muito bacana ali, que você não encontra em qualquer lugar. Como nos anos 70, todas essas maravilhosas bandas tocaram no circuito das faculdades, e eu quero voltar a isso. É nisso que estou focado — não apenas sair com quatro caras bacanas e nos divertirmos, mas fazer o que eu quero fazer.” Muita polêmica foi criada entre os fãs com relação aos shows da turnê, uma vez que a grande maioria está sendo realizada em pequenos auditórios das faculdades e os ingressos não estão sendo vendidos ao público em geral, uma vez que os estudantes esgotam-nos antes. David postou um vídeo- blog dizendo estar ciente disso, mas que esta será apenas a primeira de muitas turnês.

Amém!

Fontes:
davidcookofficial.com.br
wikipedia
last.fm


Light On, written by Brian Howes and Chris Cornell


Come Back To Me, written by Amund Bjorklund, Espen Lind and Zag Maloy


Declaration, written by David Cook, Gregg Wattenberg and Johnny Rzeznik


Heroes, written by Cathy Dennis, David Cook and Raine Maida


Lie, written by Amund Bjorklund, David Cook, Espen Lind and Zac Maloy


Bar-Ba-Sol, written by Chris Wojtal, Danny Grady, David Cook, Jade Lemons and Steve Slovisky


Acho que dizer que ele é meu xodó já diz bem o carinho que eu tenho por esse sujeito. Vi ele aparecer pro mundo, torci pra ele o tempo todo no AI, primeiro por ver um roqueiro se destacando nesses programas que só lançam pop, (logo) depois por constatar que ele é muito booom. Enfim.. ;)



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