CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Sob a luz do teoricamente confirmado show deles aqui ano que vem, o único dos meus mais-preferidos-de-todos que tava faltando aqui, british indeed, som inconfundível, à voz/piano/guitarra/violão de Chris Martin, guitarra solo de Jon Buckland, baixo de Guy Berryman e bateria e percussões diversas de Will Champion, Coldplay.


Mais uma "bandinha de faculdade", a história do quarteto não tem nada de muito excepcional. Conheceram-se em 1996 (Martin, Buckland e Berryman eram colegas de classe) e, em 97, Champion (que aprendeu a tocar bateria para entrar na banda - já tocava violão, guitarra, baixo, piano e flauta) e Phil Harvey (até hoje considerado pela banda como seu quinto membro, amigo de longa data de Martin à época, chamado por ele para gerenciar a banda) já haviam se juntado ao grupo, que, após algumas mudanças, já atendia por Coldplay.

Entre 98 e 2000, a banda lançou alguns EP's, incluindo, ao final do período, Shiver e Yellow, que estouraram no Reino Unido de tal maneira que o nome Coldplay já era conhecido antes mesmo de lançar seu primeiro álbum - que, depois de tamanho alvoroço, não tardou a vir.


Parachutes saiu ainda em 2000 e, puxado principalmente por Yellow, massacrou a expectativa de venda da gravadora (400 mil cópias), vendendo mais de 1,6 milhões só no Reino Unido. O estilo único que confluía melancolia e introspecção nas letras, guitarras, violão e piano com bateria e baixo de tom confessional discreto logo ganhou também a América.

Seguiu-se, em 2002, o lançamento do segundo álbum. A Rush of Blood to the Head foi considerado como um amadurecimento musical por parte do grupo. Receberam melhores críticas e venderam ainda mais cópias do que Parachutes. O sucesso inicial havia criado grande expectativa diante dessa continuação; os fãs, no entanto, não se decepcionaram, sendo brindados com uma gama de hits. Clocks tornou a banda mundialmente famosa, e o álbum levou o Grammy de "melhor álbum alternativo" em 2003.


Toda essa badalação transformou o Coldplay em uma banda de peso. Mesmo com apenas dois álbuns o grupo saiu em turnê pelos cinco continentes (foi quando passaram pelo Brasil pela primeira vez). A banda fez uma turnê mundial de junho de 2002 a setembro de 2003. Aproveitando a turnê, gravaram um CD e DVD ao vivo no Hordern Pavilion em Sydney, Austrália, chamado Live 2003. Em 2004, o grupo descansou da turnê e se pôs a trabalhar nas gravações do próximo trabalho.


Em 2005, o terceiro álbum, X&Y, é lançado após quase um ano de espera. Foi o disco mais vendido daquele ano, cerca de 8 milhões de cópias, apesar de ter recebido algumas críticas que o colocavam como uma cópia do disco anterior. O nome do disco vem dos altos e baixos da vida, Martin disse: “Meu dia inteiro é uma mistura de otimismo e pessimismo nas suas mais extremas formas. E isso que é X&Y para mim, são dois lados. Eu gosto do fato que elas são letras muito fortes, muito claras”.


O quarto álbum do grupo foi lançado em 2008, intitulado Viva la Vida or Death and All His Friends. Martin afirmou que escolheu o nome após vê-lo em um quadro da artista mexicana Frida Kahlo: "Ela passou por muita coisa, claro, e aí começou uma grande pintura em sua casa que dizia Viva la Vida or Death and All His Friends. Eu simplesmente amei a ousadia disso", disse o cantor, se referindo à Frida, que teve diversos problemas de saúde.

O grupo faturou 3 Grammys este ano: Melhor Disco de Rock, Música do Ano (Viva La Vida) e Melhor Performance Rock em Grupo (Violet Hill) - tendo sido indicado a 7.


Outras músicas foram lançadas num EP chamado Prospekt’s March e mais tantas outras foram disponibilizadas pela banda na internet. Apesar do enorme sucesso, eles têm se mantido muito protetores com suas músicas e a forma como elas são usadas na mídia. Permitem o uso pelo cinema, televisão e campanhas promocionais, como o trailer do filme Peter Pan, porém têm sido muito inflexível com o uso em propagandas publicitárias - já recusaram contratos milionários da Gatorade, Diet Coke, e The Gap. Segundo Martin, "Nós não conseguiríamos conviver com isso, se vendêssemos o significado da música assim".


Os quatro seguem algumas regras igualmente rígidas, adotadas e seguidas desde o início, no que diz respeito à convivência interna, à preservação do bem estar dentro da banda: todo o crédito e o lucro são divididos igualmente; e qualquer membro será automaticamente banido caso se envolva com drogas pesadas.


Com mais de 32,5 milhões de cópias de seus quatro álbuns vendidas, começam a surgir boatos sobre o fim da banda, mas Chris Martin já garantiu que ainda têm "muito gás". Estão, agora, em turnê mundial - E VÃO VIR AQUI ANO QUE VEM! UHUL! XD (Pra saber o quanto isso é grande pra mim, basta constatar que, dentre minhas bandas preferidas, pouquíssimas continuam em atividade e, das que continuam, quase todas são das antigas e/ou estrangeiras - logo, a chance de eu ir a um show de uma delas se restringe praticamente ao Skank (que, graças a Deus, tá aqui duas vezes por ano \o/ )).


Fontes:
Last.fm
Wikipedia
MTV (clipes)


Agora mais (clicou nos links no texto?) duas de cada álbum, em ordem cronológica, pra vosês aí:

Don't Panic


Trouble


In My Place


The Scientist


Fix You


Talk


Lost!


Strawberry Swing


E, de bônus, minha preferida:



Vai ter sempre gente falando que é cópia de Oasis ou whatever they wanna say - não me importo. O fato é que sempre que, ouvindo rádio, ou no modo aleatório no iTnues ou no iPod, só preciso de um par de acordes pra saber que é Coldplay e ficar feliz. Isso, pra mim, é tudo de bom. ;D



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

3 comentários:

De Paula disse...

wtf
Yellow
cade?
x.x

De Paula disse...

YELLOW COMANDA FIII

Lara disse...

te falar. tem um amigo meu que não gosta muito de coldplay, mas a família dele toda foi no show que teve ai no Brasil quando eles passaram por ai. disse que o show é um máximo, mas o que valeu pra ele foi swallowed in the sea. desde então, tenho um carinho MUITO grande por essa música. [da série: afinidade acontece]

e por favor, que eles só cheguem ai no Brasil no segundo semestre do ano que vem. HAAHAHAH