CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Vida longa ao Rei

Eu não tô exatamente triste... Tô de luto, pesaroso, chateado, muito chateado... I mean, o Michael que fazia parte, grande parte, da minha vida era, é o Michael músico - e esse Michael já tá meio suspenso, congelado no tempo há quase duas décadas...

A primeira lembrança que eu tenho dele... Eu tava naquela fase, da qual hoje não consigo discernir direito a questão do tempo - tenho lembranças de quando tinha 10 e de quando tinha 5, mas não consigo direito saber qual é de quando... mas acredito ser essa bem antiga, das mais antigas. Tava eu pulando feito uma criança enlouquecida (no kidding? =P ) na cama do meu quarto - ela ainda ficava na parede que hoje tem o armário - ouvindo na vitrola da minha mãe o LP do Michael dela... Acho que era o Thriller - na verdade eu não tenho a mínima sombra de lembrança se era ou não, mas, se você tá na dúvida de algum álbum, música, época da carreira do Michael, pode chutar Thriller, que o negócio foi tão enorme que a chance de você acertar é grande. =P

Eu fazia isso direto... Pegava a vitrola e o LP escondido (ela sabia e deixava, mas eu sempre tentava pegar escondido de qualquer jeito =P ), levava pro quarto e ficava horas pulando na cama, ouvindo aquela coisa - eu não tinha a menor noção de quem era Michael Jackson, de o que era aquilo que eu tava ouvindo, de o que era música... Mas eu adoraaaava aquilo mesmo assim!

Nessa época também, eu costuma ver um filme, do mesmo cara do LP, um filme cheio de música, uma história moh doidona, o cara era amigo de umas crianças, virava um carro, era perseguido por uns caras com cabeça de boneco gigante, virava um gangster, depois um robô gigante e acabava com os bandidos... e ele dançava legal pra caramba! Eu não tinha nenhuma capacidade intelectual pra prestar atenção na história, mas o negócio me divertia demais!

E isso tudo antes de eu começar a gostar de fato de música, o que foi acontecer lá pros meus 13, 14 anos...

Aí eu fui descobrir quem era aquele cara legal do LP e do filme, e comecei a ouvir ele, sabendo (tendo uma vaga noção de) o que era música, o que era Michael Jackson. Quando, por esse tempo, descobri a MTV, eu ainda era criança o bastante pra ficar completamente vidrado, fascinado, apaixonado pelos clipes dele, especialmente, lógico, Thriller, sempre tentando imitar os passos de dança, cantar as músicas, como uma legítma criança empolgada.

Eu sou mais um que cresceu ouvindo Michael Jackson, inclusive não me lembro de nada antes de eu gostar de ficar pulando na cama ao som dele. Com o passar do tempo fui tomando conhecimento do tamanho desse cara e me tornando cada vez mais fã dele, e cada vez um fã mais legitmo. O processo continua até hoje, ainda sou criança o bastante pra ficar vidrado, fascinado, apaixonado pela música dele, cantando, tentando dançar que nem ele - e provavelmente sempre serei, mesmo porque a música dele vai viver pra sempre.

Eu tava justamente mexendo com música quando comecei a ver "Michael Jackson morreu" em alguns nicks no msn... Minha primeira reação foi semelhante ao que a Pitty e o Benegão disseram terem sido as suas: "pff, detesto essas fofocas toscas nada a ver com nada - vê, Michael Jackson morto... Michael Jackson não é do tipo de cara que morre..."

Aí veio a confirmação e eu fiquei meio completamente blasé... Não cheguei a ficar triste por mim, porque eu fico meio que na mesma - o Michael que chega pra mim, que sempre chegou, nunca foi o Michael contemporâneo meu, sempre foi a voz/som e a imagem do passado - não muito distante, mas ainda assim passado. Mas esse Michael era tão bom pra mim que eu criei um enorme carinho pela pessoa Michael Jackson, pelo Michael meu contemporâneo, mesmo eu raramente tomando conhecimento de sua existência, fora escândalos com os quais nunca me importei muito, a não ser para lamentar a pena que era a decadência dele. Mas, ainda assim, sempre tive a pessoa Michael Jackson muito bem guardada no meu coração, além de sua música. Fiquei, portanto, extremamente chateado por ele, alguém a quem sempre desejei só o bem, sempre esperando que ele pudesse encontra paz nessa vida pessoal grotesca.

Bom, talvez ele tenha, finalmente. Foi um prazer inenarrável, Michael. Fica com Deus. o>


O cara é o Rei do Pop, sempre será. Mas vou deixar essa questão pro Circuito de domingo. Hoje fica só o depoimento emocional de um grande admirador.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Joãozinho e o Mundo das Idéias

Joãozinho vivia no Mundo das Idéias, e isso vinha lhe causando surtos de vertigem e claustrofobia recentemente.

- Isso me lembra aflitivamente de O Show de Truman... - desabafou Joãozinho.

- O quê, você não acha que tudo isso aqui é mentira...? - Joãozinho retrucou.

- Não, não é isso. Jamais insultaria esse mundo com uma blasfêmia dessa.

- Ah, bom.

- A questão com O Show de Truman é a existência de um mundo ao redor do dele, fora do dele, ao qual ele é completamente alheio...

- Mas você não é completamente alheio ao Mundo Material.

- Eu sei que não.

- Mas isso não te impede...

- ...de sentir vertigem ao olhar daqui de cima para ele tão longe lá em baixo, ou claustrofobia ao notar quanta coisa que não faz parte de mim, ou das quais não faço parte, há ao meu redor? Não, não impede.

domingo, 21 de junho de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Tava guardando pra hoje, dia de show, pra já servir de aquecimento, a minha banda mais preferida de todas. Mineirinhos como eu, não têm nada demais mas são tudo que tem de bom, pra mim - e é essa a expressão maior da música. Com muito prazer, orgulho, pompa, trago a vocês, esta semana, Samuel Rosa de Alvarenga (15.07.66, formado em Psicologia pela UFMG), Antônio Henrique Rocha Portugal (19.03.65, formado em Economia pela PUC-Minas), Marco Aurélio Lelo Moreira Zaneti (26.12.67) e Haroldo Júlio Ferretti de Souza (17.06.69), o SKANK.


Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti foram chamados para o show, que aconteceu em 5 de junho de 1991 e, devido á final do Campeonato Paulista no mesmo dia, o público pagante foi 37 pessoas. Após o show, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na música de Bob Marley, "Easy skanking", e começou a tocar regularmente na churrascaria belohorizontina Mister Beef.

A proposta musical inicial era uma adaptação do dancehall jamaicano aos ritmos brasileiros. Esse formato de reggae eletrônico era uma natural evolução do tradicional reggae de raíz, popularizado por Peter Tosh, Bob Marley e Jimmy Cliff.


O primeiro álbum do grupo, "Skank", gravado de forma independente, foi lançado em 1992. O sucesso underground despertou o interesse da poderosa Sony Music que, com a banda, inaugurou no Brasil o selo Chaos, relançando o álbum em abril de 1993. Os singles "O Homem Que Sabia Demais", "Tanto" e "In(Dig)Nação" levaram o grupo a mais de 120 concertos pelo Brasil, que resultaram na vendagem de 120 mil cópias do álbum de estréia.

Seu segundo disco, de 1994, foi o trampolim para o estrelato: mais de 1 milhão de cópias de "Calango" e top-hits como "Jackie Tequila" e "Te Ver". O álbum abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras atentas às novidades do rock mundial e, ao mesmo tempo, curiosa com as raízes da tradição local. Se destacaram nas rádios as canções "É Proibido Fumar", "Te Ver", "Pacato Cidadão", "Esmola" e "Jackie Tequila", resultando em 1 200 000 cópias vendidas do álbum.

O disco seguinte foi ainda mais longe (tanto em sua missão de fusão quanto em seu sucesso comercial): "O Samba Poconé" levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, em shows próprios ou em festivais ao lado de Echo & The Bunnymen, Black Sabbath e Rage Against The Machine. O single "Garota Nacional" foi um sucesso monstruoso no Brasil e liderou a parada espanhola (em sua versão original, em português) por inacreditáveis três meses - a canção foi o único exemplar da música brasileira e integrar a caixa "Soundtrack for a Century", lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em diversos países ao redor do mundo. O álbum atingiu a marca de 1 800 000 cópias.


O Skank foi convidado pela FIFA a representar seu país no álbum "Allez! Ola! Olé!", disco oficial da Copa de 98, com uma versão alternativa de "É Uma Partida de Futebol".

O envolvimento da banda com o futebol é notório. Além de "É Uma Partida de Futebol", um dos grandes hinos do esporte, os mineiros participam com frequência do RockGol da MTV - foram os campeões da primeira edição, em 95, e em 99; vice em 2000 e 2001; e terceiro em 2007; além de ter Samuel Quentin Tarantino Rosa (por conta do penteado sempre semelhante ao do diretor) como um dos grandes nomes da história do evento. Samuel é cruzeirense fanático; Henrique, também cruzeirense; Lelo e Haroldo, atleticanos.


De volta aos discos, em Siderado, mostrando amadurecimento e uma aproximação com o rock, o grupo trabalhou com John Shaw e Paul Ralphs, produtores britânicos, e gravou e mixou o álbum no lendário estúdio londrino Abbey Road, imortalizado pelos Beatles - ídolos supremos da banda. O álbum foi lançado em julho de 1998. "Resposta", "Mandrake e Os Cubanos" e "Saideira" se tornaram hits, e o álbum vendeu 750 mil cópias.

Em 99 a banda participou do "Outlandos D'Americas", tributo de grupos sul-americanos ao The Police, gravando "Estare Prendido En Tus Dedos", versão de "Wrapped Around Your Finger", bastante elogiada por Stewart Copeland, bateirista da banda inglesa.

Em 2000, com produção de Chico Neves e Tom Capone, foi lançado "Maquinarama", um divisor de águas na carreira da banda, que deu prosseguimento à aproximação ao rock, inicadas sob os ares ingleses e beatles-ísticos de Abbey Road - foi o primeiro do que a banda chamou de "Triologia brtânica". O sinal mais claro de mudança foi a não utilização de metais. Os principais singles foram "Três Lados", "Balada do Amor Inabalável" e "Canção Noturna", e o disco vendeu 275 mil cópias. (Meu preerido, by the way.)


Em 2001, com a parceria da MTV Brasil, o grupo grava na cidade de Ouro Preto o seu primeiro disco ao vivo. "MTV Ao Vivo em Ouro Preto" vendeu 600 mil cópias. A única canção inédita, "Acima do Sol", liderou as paradas de rádio no país. No ano seguinte Samuel Rosa participou em "É Proibido Fumar" do Acústico MTV de Roberto Carlos.

O início de 2003 foi investido na meticulosa preparação de "Cosmotron", também com a produção de Tom Capone, segundo da trilogia, álbum que chegou às lojas merecendo rasgados elogios da imprensa: "canções pop processadas em cuidadosos laboratórios", "ratificando o Skank como o mais criativo grupo pop dos anos 90". Dois Rios", "Vou Deixar" e "Amores Imperfeitos" foram as faixas que se destacaram, e o álbum vendeu 250 mil cópias. O grupo se lançou, enquanto isso, em mais um giro internacional, com passagens por Portugal, Inglaterra e Bélgica, além de uma histórica apresentação no palco principal do festival de Roskilde, na Dinamarca, ao lado de grupos como Blur e Cardigans.

"Radiola", lançada em outubro de 2004, foi a primeira compilação do Skank, com foco em "Maquinarama" e "Cosmotron". A regravação de "Vamos Fugir" de Gilberto Gil e Liminha foi uma das quatro canções inéditas. "Radiola" vendeu 200 mil discos. Assim como "Vou Deixar", no ano anterior, "Vamos Fugir" foi a canção com maior comercialização de ring tones em 2005. O álbum conta ainda com mais três inéditas: "Um Mais Um", "Onde Estão?" e "I Want You", nova versão da música de Bob Dylan (uma em português faz parte do primeiro disco), gravada no final de 99 para um tributo a músico, que nunca chegou a ser lançado.


Em março de 2006 a banda iniciou em Belo Horizonte as gravações de seu nono álbum, Carrossel, o sétimo com canções inéditas e último da trilogia britânica. O trabalho recebeu novamente ("Maquinarama") a produção de Chico Neves e Carlos Eduardo Miranda, produtor do Acústico MTV d'O Rappa. O álbum foi lançado em agosto do mesmo ano e emplacou os hits "Uma Canção É Pra Isso", "Mil Acasos" e "Seus Passos". No disco são apresentadas novas parcerias - Arnaldo Antunes e César Mauricio.

Ainda em 2006, a banda é o primeiro grupo brasileiro a ter um álbum lançado em formato digital. A fabricante de celulares Sony Ericsson lança um aparelho com o álbum "Carrossel" completo e o videoclipe de "Uma Canção é Pra Isso". Em Abril de 2007, o Skank, também de forma inédita, recebe o "Celular de Ouro", reconhecido pela APBD, pela vendagem de 61000 unidades do produto.

Em fevereiro de 2008, o grupo retoma a parceria com Dudu Marote e grava "Beleza Pura", de Caetano Veloso, para a abertura da novela de mesmo nome.


Talvez procurando recuperar um pouco da alegria que marcava a primeira fase de sua carreira, a banda traz de volta o produtor Dudu Marote, responsável por seus discos de maior sucesso comercial: “Calango” (1994) e “O Samba Poconé” (1996). Em outubro de 2008 lança "Estandarte", no qual, por cima das levadas dançantes e refrões memoráveis, há uma chuva de guitarras, incluindo algumas das mais pesadas já gravadas pela banda. Nas palavras de Samuel, “é um disco mais para fora, mais contundente”. O grupo também comentou que, pela primeira vez, eles foram para o estúdio com a intensão de gravar um álbum mas sem ter nada em mente, nada programado; juntavam-se no estúdio e arranhavam jam sessions, até comporem as música - que contam com participações, especialmente nas letras, dos parceiros já consagrados: Nando Reis ("Resposta", "Dois Rios"...) e Chico Amaral ("Três Lados", "Canção Noturna", "Amores Imperfeitos"...). O disco foi considerado pelos integrantes, pois, como o mais puro e "cru" que já fizeram, o som que representa simplesmente eles se divertindo tocando música.

Fontes:
Skank.uol
Wikipedia
Last.fm


O show de hoje é o segundo que eles fazem aqui na turnê "Estandarte" - o primeiro foi no segundo semestre do ano passado, logo após o lançamento do disco.



















O Skank não é a melhor banda do mundo. O Samuel não é o melhor vocalista, guitarrista nem compositor. O Lelo não é o melhor baixista. O Haroldo não é o melhor baterista. O Henrique não é o melhor tecladista. Eles não são nenhum fenômeno comercial, tampoco a banda mais bem sucedida do mundo (apesar de terem se saído até aqui muito bem, obrigado).

(Ah, mas uma coisa que eu acho que eles tão entre os melhores: tocam demaaaais ao vivo!)

Mas são minha banda preferida. Acima, até, dos Beatles.

Por quê?

Porque, como eu disse no começo do post, eles são a expressão maior da música, pra mim. Música não é (só) qualidade/habilidade/capacidade. Música é, fundamentalmente, sentimento, emoção, alma, simpatia, afinidade. O Skank, seus integrantes, sua música, estão em sintonia comigo. Isso é música. E isso é amar música.



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Actors Studio (04.10.07)

Fui buscar esse post lá em 2007, porque gosto demais desse questionário (leia o post) e tem muita gente que não respondeu back then, e que eu gostaria que respondesse agora. Os que responderam podem (leia-se "devem") responder de novo, claro. ;D

Obs.: O programa, infelizmente x.x , não passa mais.


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Inside the Actors Studio é o programa mais antigo da rede de tv a cabo Bravo, dos Estados Unidos, já indicado ao Emmy e apresentado pelo poeta, ex-professor e atual reitor da Actors Studio Drama School, em New York, James Lipton. É visto em 79 milhões de lares americanos e em mais outros em mais de 125 países ao redor do mundo, inclusive aqui no meu. ;)~

O programa é um seminário feito para os estudantes da Actors Studio Drama School, como parte do curso. Desde sua estréia, em 1994, já teve mais de 200 convidados. É dividido em três partes: uma entrevista one-on-one conduzida por Lipton; a seguir, Lipton apresenta ao convidado um questionário, elaborado pelo grande jornalista francês Bernard Pivot; finalisando, Lipton deixa o convidado sozinho com os estudantes, para que estes lhe façam perguntas.

Já passaram pela poltrona do talk show figuraças como Antonio Banderas, Nicolas Cage, Francis Ford Copolla, Tom Cruise, Robert DeNiro, Tom Hanks, Johnny Depp, Anthony Hopkins, Angelina Jolie, Julia Roberts, Michele Pfeiffer, Martin Scorsese, Steven Spielberg, Sharon Stone, Meryl Streep, Bruce Willis......... Esses são só os que saltaram aos meus olhos enquanto eu os passava pela lista completa (http://en.wikipedia.org/wiki/Inside_the_Actors_Studio).

(Fonte: wikipedia. haha =P )


Bem, crionças... O programa é muuuuuito bom, interessante e divertido pra caramba, vale demais a pena assistir! (Ah, aqui no Brasil, passa no Multishow.)

Mas o que eu queria aproveitar aqui mesmo é o questionário. Ele é muito bacana, e tem uma abordagem super interessante. Gostaria de pedir a vocês, senhoras e senhores, que o respondessem com carinho, porque é bem bacana. ^^

Êi-lo:

1) What is your favorite word?
2) What is your least favorite word?
3) What turns you on?
4) What turns you off?
5) What sound or noise do you love?
6) What sound or noise do you hate?
7) What is your favorite curse word?
8) What profession, other than yours, would you like to attempt?
9) What profession would you definitely not like to participate in?
10) And, if Heaven exists, what would you like to hear God say when you arrive at the Pearly Gates?

1)Qual sua palavra favorita?
2)Qual a palavra que você menos gosta?
3)O que mais te excita?
4)O que mais te repugna?
5)Que som ou barulho você ama?
6)Que som ou barulho você odeia?
7)Qual seu palavrão favorito?
8)Que profissão, além da sua, você gostaria de tentar?
9)De que profissão você definitivamente não gostaria de participar?
10)Se o Paraíso existe, o que você gostaria de ouvir Deus dizer quando você chegar aos Portões Perolados?


Uma amostra. (Desculpa a falta de legenda. =P )

sábado, 13 de junho de 2009

Circuito Musical

( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

"Minhas músicas examinam e exploram pequenas específicas emoções ou situações ou histórias. Elas são músicas-mesa-de-cozinha, como uma conversa entre mim e uma outra pessoa. É quase como se um alienígena tivesse sido mandado pra coletar amostras de emoções do ser humano e colocar tudo junto num disco."


Esta é a semana da parte escocesa, parte chinesa, parte irlandesa, 1,57m, nascida a 23 de junho de 75, em St. Andrews, Escócia, Kate Victoria KT Tunstall.


Kate foi adotada, logo que nasceu, por um casal de acadêmicos: um físico, professor da Universidade de St. Andrews, e uma professora de primário; além dela, eram dois irmãos, um mais velho e um mais novo, o qual tinha problemas de audição que o levaram a usar um aparelho no ouvido. Kate cresceu sem rádio ou tv em casa, pois esses interferiam no aparelho do irmão.

Estudou durante a infância em escolas locais e, tendo concluído o Ensino Médio, foi cursar a Kent School, em Connecticut, EUA, uma escola preparatória, para poder, mais tarde, entrar para a Royal Holloway, University of London. No período nos Estados Unidos, KT aprendeu a tocar piano, flauta e violão, e formou sua primeira banda, The Happy Campers, além de atuar como artista de rua, tocando em frente a uma igeja local. De volta à Grã-Bretanha, ela fez parte de várias bandas de Indie Rock, sempre priorizando a composição de músicas e letras.


Kate lançou seu primeiro álbum solo em 2004, Eye to the Telescope, que decolou, assim como sua carreira, após sua performance de Black Horse and the Cherry Tree no Later... with Jools Holland, um clássico programa de música britânico, que vai ao ar também nos States. Ela chamou atenção, pois teve somente 24 horas para se preparar, depois que o cantor programado cancelou, ofuscando artistas mais populares como The Cure, Embrace e The Futureheads. O álbum, então, foi re-lançado, chegando ao terceiro lugar das paradas britânicas. (Coloquei o vídeo dessa apresentação lem baixo com outros dela.)

Seu sucesso nos EUA veio no ano seguinte, quando Katharine McPhee, participando do American Idol, a contatou, pedindo autorização para usar na competição Black Horse and the Cherry Tree. Curiosamente, KT já havia declarado sua opinião sobre tal tipo de programa: "O grande problema que eu tenho é que é completamente controlado... Eles recebem ordens do que dizer, como cantar..." Mas ela decidiu der a licença, pois, como ela disse, "ninguém naquele show disse a Katharine McPhee para cantar minha música, porque ninguém conhecia ela." Ironicamente, a música decolou nas paradas americanas imediatamente após a performance de McPhee. "Meu status como música na América é meio que cimentado pela Katharine McPhee, o que é realmente interessante e engraçado pra mim, porque eu nunca fui delicada quanto a como eu me sinto a respeito de shows como esse", ela declarou, mais tarde.


KT é conhecida por suas perfomances ao vivo, nas quais ela se torna quase uma banda de uma mulher, utilizando-se de seu pedal loop (ela pisa no pedal, grava um som - pandeiro, por exemplo -, pisa de novo e o som fica tocando no fundo), o qual ela chama de Wee Bastard; além de uma banda de apoio (Luke Bullen na bateria, Arnulf Lindner no baixo, Sam Lewis na guitarra principal e Kenny Dickenson no teclado, trompete, percussão e outros instrumentos) e duas backup singers (Cat Sforza e Ami Richardson).

Seu segundo álbum de estúdio, Drastic Fantastic, saiu em 2007 e repetiu a excelência do primeiro.


Ela usa KT, ao invés de Kate, pois "(Kate) só me faz pensar em uma rapariga rechonchuda fazendo pão para o marido trabalhando no campo. Não tenho problema com isso, mas não é bem como eu visualizei ser uma rock star". Além disso, ela detestava ser confundida com sua compatriota cantora Katie Melua.

Corriam boatos de que KT fosse lésbica, mas ela desmentiu, inclusive casando-se, após cinco anos de namoro, ano passado, com o bateirista de sua banda.

Fontes:
Wikipedia
last.fm

Mas chega de fofoca, vamos ouví-la um pouco:













Kate tem um estilo único, combinando folk, rock, blues e pop, com bastante personalidade e presença, tanto nas músicas quanto no palco. Como se sabe, não resisto a nada britânico, especialmente uma bloody good gal like herself. ;)



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Perhaps love is...

Seja você um de um casal de namorados avarentos, uma freira ou uma susan boyle aproveitando as promoções pra olhar uma jaqueta preta na Riachuelo, ou qualquer meio termo, o Dia dos Namorados tem algo de bom pra você.

À parte do tom de propaganda, matute um pouco sobre essa consideração (ao som de John Denver e Lene Siel).


http://letras.terra.com.br/john-denver/10456/
http://letras.terra.com.br/john-denver/144857/

Particularmente, acho o Dia dos Namorados algo como um subconjunto próprio do Dia do Amigo, mas isso é "teima" minha, logo não vem ao caso.

A questão é que a música vale either way.

Se você tem um par, "celebre seu amor" - e somente cada par pode saber o que isso significa para eles; se não, você tem amigos, "celebre seu amor" - novamente, isso é com cada grupo.

A questão, enfim, no fundo, é a mesma do Dia do Amigo: celebrar quem te faz feliz. O dos Namorados é um subconjunto próprio porque, teoricamente, diz respeito a um alguém que te faça mais feliz que a média - convenhamos: se você não deseja ao seu/sua namorado/a um feliz Dia do Amigo, é só forçação de barra.

Então, aproveitemos o ar recheado de boas energias.

E feliz fim do Dia dos Namorados (talvez eu devesse ter feito esse post ontem =P ).

domingo, 7 de junho de 2009

Circuito Musical

Essa semana o Circuito volta a ser de uma música só. Fim de semestre, osso, entende...


Mas, enfim.

Seguindo o espírito do post de ontem:

Máquina Junina, Festa do Tempo

É... Bem já disse James Taylor, "a coisa sobre o tempo é que ele não existe de verdade, é só seu ponto de vista".

Me tomou de surpresa - sublime surpresa - o fato de a maior invenção jamais inventada, o maior sonho dos cientistas românticos, a mais freqüente viagem dos escritores de ficção científica já existir, escondida sob o disfarce de algo tão ordinário.

A máquina do tempo é uma festa junina.


E ela é a prova de que JT acertou na mosca.

Este ano trouxe para mim um novo Big Bang. A minha galáxia de origem, tão lindamente construída ao longo de toda a minha vida, havia aberto espaço, dado passagem a uma nova galáxia, com potencial para ser tão plena quanto a passada.

Eis que surge, então, em meio a essa galáxia em expansão, uma festa junina, própria da galáxia passada. E ela se revela ser uma máquina do tempo que a imaginação do mais literato dos cientistas românticos jamais alcançou - uma porta, que, ao mero olhar, se abriu e me transportou instantaneamente para o passado, para quando a galáxia passada preenchia absoluta o reino da minha alma.


Tamanha instantaneidade me deixou atordoado, grogue, até mesmo alto, se preferir, dominado por um sentimento de nostalgia que regredia, tornando-se, também instantaneamente, o prazer da companhia e depois ainda a alegria eufórica do encontro. Anosluz se aglomeraram, não sem um pouco de atropelo, em um só lugar, em uma só festa junina.

As estrelas da galáxia passada, algumas também parcialmente deixadas, umas mais que outras, no passado, fizeram-se presente naquele local, brilhando mais que nunca, bastante lustradas pela saudade, mesmo (ou especialmente) as que há tempo não eram dignas de destaque. As estrelas da galáxia presente não se ofuscaram, no entanto. Apesar de (ainda) não terem se misturado a essa galáxia passada, seus brilhos atravessaram a porta da máquina e piscaram aqui e ali, lembrando-me da saudade que sinto desse futuro.


Passado... presente... futuro... Tempo... WTF?! Nada disso existe! Ou melhor: nada disso importa.

A máquina do tempo é mais que uma festa junina - é também uma epifania:

Estrelas não morrem. Não nas minhas galáxias, não no meu Universo. Sequer seus brilhos diminuem. O tempo não tem a mínima importância em meu contexto, não interessa nem mesmo se existe ou não. Cabe até uma correão na minha tradução inicial de James Taylor: The thing about time is that time isn't really real, it's just your point of view = A coisa sobre o tempo é que o tempo não é realmente real, é só seu ponto de vista.


Minhas estrelas vão brilhar absolutas sempre que eu olhar para elas.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Era uma vez...

Num salto, abraçaram-se, e, enquanto rodopiaram, foram felizes para sempre.

The End (Not)