ϟ Luana:
marcoliino [posso te chamar assim, né?] sabe, eu te add, e nunca nem falei contigo :$
pois bem, rapaz, mas me responda a um enigma: como tu consegue ver tanta beleza dentro das pessoas? sabe, eu queria ser assim, mas por mais que eu tente, acho que já estou meio contaminada por esse mundo ><
me responde? eu preciso saber isto ^^
beiijo, e um lindo dia pra ti ;*
Pode me chamar do que você quiser, bem ^^ adoro apelidos ;+D
E, sobre ver beleza dentro das pessoas... É um exercício, sabe.. Um exercício que qualquer pessoa pode praticar.. e o mundo ia ser muito mais leve se todo mundo o fizesse..
Pra mim fica fácil falar isso, porque eu - mesmo depois da infância (porque criança nunca fica muito pensando no mau do mundo pra querer se isolar dele) - nunca quis me fechar. Nunca fui "contaminado por esse mundo", como você colocou.
Então claro que pra mim fica fácil falar, porque eu não precisei realizar essa transição, essa "purificação", por assim dizer, de más impressões e energias - essa que é a parte, eu deduzo, mais "chata" (eufemismo) do processo.
Mas eu realmente acho que isso é pra qualquer um e pra todo mundo.
Bom, tendo clareado isso ^.^"
Veja bem: a questão toda é que o mundo é regido por energias. Tudo é regido por energias. Qualquer pensamento, qualquer sentimento, qualquer sensação, por mais simples e efêmeros que possam ser, geram energia.
E essa energia é "qualificada" de acordo com a natureza, o conteúdo desse pensamento (ou qualquer um dos outros). Basicamente: pensamentos positivos geram energias positivas, pensamentos negativos geram energias negativas, e tudo no meio do caminho seguindo a mesma lógica.
Não tenho muita certeza se a palavra mais adeqüada é "gerar", mas talvez "emitir", porque essas energias saem de nós, fazem parte de nós. Nossa vida toda deixa impressões em nós, fundamentalmente como energias - assim como nós também deixamos nossas impressões em tudo.
Cê acredita em espírito? Não fantasma, espiritismo, umbanda... Só espírito mesmo, nossa essência, aquilo de nós que tá além do corpo físico, a mente, o coração...
Eu não sei onde termina o espírito nosso e onde começam essas energias. Acredito que não haja separação. Nós somos essas energias tanto quanto somos nós mesmos, e elas também são nós (construção estranha =p ). Essa é a tal unidade, de que tanta gente fala (pelo menos assim eu acredito =P ). Digo mais até: pra mim, Deus é isso.
O exercício de abertura a que eu me referi permite que cada vez mais se "enxergue" essas energias.
Eu já cheguei num ponto em que eu olho pras pessoas e, se presto um pouco de atenção por um pouco de tempo, eu acredito que consigo "ver" as energias mais fundamentais delas, quer dizer, as que estão mais marcantemente presentes na personalidade delas. Os valores, se preferir.
Não é como se as pessoas fossem livros abertos pra quem tiver a capacidade de lê-las.. não leio pensamento de ninguém, nem consigo ver o passado.. não é isso. Tampoco tenho a inocente tolice de acreditar que, só com isso, conheço as pessoas. É questão de sentir. Consigo, mesmo, é sentí-las - uma pequenina parcela, mas consigo. O exercício leva a isso, e a beleza tá aí. Não é ver, é sentir a beleza. Por isso é tão lindo.
Experimento sentir a beleza dor laço de amor que existe entre você e um amigo. Não existe nada mais divino. Simplesmente não existe. Ou mesmo experimente "saborear" um traço de afinidade que você descobre entre você e algum colega não tão próximo. Energia não tem início ou fim, é adimensional, é etérea, imaterial. Assim como o é seu espírito. Sentir os dois juntos... Não tem explicação.
Repondida a parte sobre como ver a beleza.
Mas - cê deve tar pensando - se pensamentos ruins emitem energia tanto quanto os bons, só que energias ruins, como eu evito isso? Como eu não tomo um banho de negatividade enquanto me distraio com as coisas bonitas? Essa é a outra parte da sua pergunta original.
Bom, acontece que não tem essa de se abrir só pras energias boas. Cê só consegue aquele efeito de que eu falei, se você baixar as guardas, se abrir mesmo, permitir que o mundo deixe as impressões dele em você. E aí, a princípio, não tem como filtrar as coisas postivas das negativas.
Mas não, eu não tomo um banho de negatividade enquanto me distraio com as coisas bonitas. Aí já é outra questão, diferente. Não se trata mais do exercício de se abrir. E esta outra questão, ao contrário da aí de cima, eu não domino muito, intelectual e racionalmente falando, então o que eu falar daqui pra frente já assume caráter mais especulativo. São, na verdade, duas questões: sabedoria corporal e afinidade.
"Sabedoria corporal" foi um conceito ao qual eu fui introduzido com a leitura do já famigerado O Caminho do Guerreiro Pacífico. Trata-se do fato de que, como já mencionei aí pra cima, somos parte do todo assim como o todo é parte de nós. Temos, por consegüinte, a sabedoria de todo o universo intrínseca em nosso corpo - não tanto quando em nosso espírito, but still. Isso até que ainda tem tudo a ver com o exercício da abertura: quanto mais nos abrirmos, além da cada vez mais evoluída interação com as pessoas, também mais em sintonia com o universo, com o todo estaremos. Essa sintonia, esse sentir Deus (como gosto de pensar) libera gradativamente a sabedoria corporal.
Não sei explicar o que é essa sabedoria. Não é no sentido intelectual, não é conhecimento. É sentir-se fluir em sintonia com o universo, é sentir-se natural. Mas não há necessidade alguma de explicar isso. A compreensão virá quando vier - dã =P E vale dizer: é justamente a aquisição, mesmo que gradativa, dessa sabedoria que impede que a abertura seja uma prática irresponsável, inconseqüente e, coseqüentemente, perigosa.
A outra questão é uma das leis mais básicas e fundamentais do universo: a afinidade. Os afins se atraem. Isso é inexorável. Simples, se assimilado através da sabedoria corporal; bem mais complexo do que o tratamento que usualmente recebe por aí, se analisado sob a ótica racional. Essa complexidade demanda um estudo mais aprofundado para a compreensão - motivo pelo qual não posso dizer que, racional e intelectualmente, eu domine esse tema.
Mas, grosseiramente falando: energia é vibração, tem uma freqüência característica. Energias postivas possuem vibrações mais elevadas; negativas, mais baixas. Quando emitimos, por qualquer forma, energia em uma determinada faixa de vibração, ela se propaga e interage com outras energias; a interação é tão maior quanto mais próxima for a gama de vibração das energias que ela encontrar pela frente. E essa interação, obviamente, deixa suas impressões em nós.
Afinidade é isso - interação de energias.
Falando especificamente do caso da sua pergunta: o próprio medo, ou um receio que seja, de ser inundado por energias negativas, caso se abra, emite uma energia que vibra "próxima" a essas mesmas energias negativas; mais próxima, pelo menos, que às energias positivas.
A recíproca, no entanto, é claramente verdadeira: ponha um sorriso de bom-dia na alma e saia por aí e veja o bem que isso fará a tantas pessoas no seu caminho - e a você!
Por isso é um exercício, por um lado, particular, e não tem como eu te dizer como proceder. Tudo que eu te disser sobre esse aspecto será baseado na minha própria experiência, por isso será como se eu estivesse "diagnosticando" a mim, e não a você.
Por outro lado, posso sim te oferecer minha experiência, mas pra que você se inspire, não se espelhe. E foi isso que tentei fazer aqui.
Além disso, falar a esse respeito é também pra mim um ótimo exercício e muito me faz bem. Porque parte do processo é se abrir pra si mesmo. ^^
[E a grande maravilha desse assunto é que tem sempre muito muito mais pra se falar. (: ]
Entããão, Lu [posso te chamar assim, né? ;)~ ], é isso. =P Um abração grandãozão pra você. ^^
5 comentários:
That's what I've (kinda) been saying for years. Exceto que eu ajo só mandando energias negativas =D fuck yeah
=PP
você é foda, sabia?
oO haha vlw, Larinha =P
adorei !! Deus é energia... até comentei isso na minha entrevista! Parabéns pela expressão e clareza Marcolino !
:*
Laísa.
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