CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Post de Ano Novo

Meu post de Ano Novo, agora. ^^



Longe de mim fazer qualquer propagando do IG. Nem sei nada dele além de que costumava ter um cachorrinho bonitinho. =P

Vi a propaganda na tv outro dia e achei interessante. Principalmente porque não tem nada a ver com internet. =P

Tem a ver com - e aí, a interpretação acredito que possa depender de ponto de vista; este é o meu - levar a vida a sério. Não é livin' la vida loca ou sexo, drogas e rock'n roll nem nada do tipo. É saber aproveitar cada momento, pra poder aproveitar o todo.

Copiando, desavergonhadamente, meu comentário no blog de dr. Raphinha:

(...) nunca pode se perder de vista a cena mais ampla: "uma vida que valha a pena ser vivida". Porque "não há como aprisionar o tempo, nem há razão: ele é perfeito como nunca seremos". Não podemos nos limitar a nos desejar um ano feliz, a não ser em prol de uma vida feliz. Por isso prefiro desejar, todos os dias, um bom dia, a desejar, toda virada de ano, um bom ano.

Como tudo que é perfeito, o tempo tem suas particularidades: devemos nos preocupar com cada momento, para que não percamos de vista o todo.

Então vamos aproveitar nosso dia de amanhã, esse Ano Novo, vamos achar a felicidade que tá espalhada por aqui e por ali, hoje, ontem e amanhã, e vamos aproveitar essa nossa vida. E que ela seja very buena. ;+)

Um bom dia pra vocês, babies.
.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Navidad, people!

Passei boa parte da tarde ao som d'as 100 melhores do ano da Antena 1, procurando imagens no Google e brincando com o Movie Maker. O resultado taí: um videozinho, toscamente feito, pra relaxar e acariciar os olhos e os ouvidos um pouco. Fica sendo meu presente de Natal pra vocês. ^.^'



Feliz Navidad, meus amores! ;+)

sábado, 15 de dezembro de 2007

Saudade

-VEM DANÇAR COM A GENTE, PRA VOCÊ DAR UMA ANIMADA NA NOSSA FESTA!


-HAHA! QUE HISTÓRIA É ESSA? CÊ NUNCA ME VIU DANÇANDO!


-AH, MAS JÁ OUVI AS HISTÓRIAS!


-HA, TÁ BOM...!


É sempre bom tirar um tempo pra se divertir e dançar com seus amigos, a noite toda, em uma festança de grandes amigos seus, sem se preocupar em ser ridículo, com duas anteninhas rosas na cabeça e um sorrisão na cara. As músicas irritantes e ensurdecedoras, a fumaça sufocante, as luzes piscando, o rela-rela desagradável... tudo que, em condições normais, o deixaria maluco, ali, ganhava outra vida.


Ali, em meio a coreografias inventadas na hora, gargalhadas – ah, como gostava de fazê-los rir – e, por que não, as músicas nem mais tão irritantes e ensurdecedoras, o rela-rela já mais engraçado que desagradável... a fumaça branca e as luzes piscando só o ajudavam a se sentir nas nuvens, num céu estrelado, em meio às estrelas – suas estrelas, suas queridas estrelas. Ali... Ali não eram condições normais... Ali era qualquer coisa de excepcional...


Saudade...


Saudade: sf 1.Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave de coisa ou pessoa distante. 2.Pesar pela ausência de alguém que nos é querido. (Aurélio)

De fato, só se tem saudade de coisa boa - boa pra gente.

Saudade até que é bom, melhor que caminhar vazio. (Caetano)

Saudade só aparece quando o objeto da saudade não aparece; é como que uma lembrança, aquela recordação gostosa que tá sempre lá, mas que só aparece quando não aparecem novas lembranças pra ir ocupando a memória. Não ter saudade é não ter do que sentir saudade - é quase como ter a memória, o próprio coração vazio; é não ter algo que te fez ou te faça feliz.

Felicidade é a certeza de que a vida não está passando inutilmente. (Sabino)

Partindo do pressuposto que só se tem saudade de coisa boa, de coisa que te faça feliz, conclui-se que

saudade é a certeza de que a vida não passou inutilmente.


Ao acordar, na manhã seguinte, ainda exausto, não podia ter mais certeza de que sua vida havia passado, até então, tudo, menos inutilmente. À medida que, na noite anterior, voltava pra casa, comia alguma coisa, tomava banho, dormia, sonhava com a festa, a ficha, já entalada em sua garganta há algumas semanas, foi caindo. Até que finalmente caiu: aquilo fora uma despedida. Não uma despedida de seus amigos, mas uma despedida daquela turma. Provavelmente nunca mais os veria todos juntos, e com certeza não fariam mais parte do seu dia-a-dia.


A saudade explodiu como nitroglicerina, por um descuido da consciência. Desabou também a tristeza, aquela tristeza embriagada, que amolece a alma. Mas essa tristeza o fazia ainda mais feliz. Nunca tivera tamanha certeza de que sua vida fora bem aproveitada. Nunca tivera tamanha certeza de que era feliz.


Pensando nisso, com um sorriso no rosto, olhou para o céu limpo e claro de uma manhã ensolarada de primavera, sem estrelas visíveis:


- Que saudade de vocês!

domingo, 9 de dezembro de 2007

A ausência, a solidão e o vazio

A ausência,
que faz acender a escuridão,
oprime e espreme o coração
e embaça de certa forma a essência,

desperta a solidão,
adormecida no colo da carência,
embalada pelos gentis carinhos da convivência,
em algum canto escuro do coração,

onde o espaço,
quem ocupa é o vazio,
e o vazio,
passo a passo, ganha espaço.

A ausência, a solidão e o vazio:
fosco traço
de um desenho de veracidade escaço,
de uma mente com nada com que se ocupar que não o vazio.

Preciso de algo com que ocupar minha mente.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

You've got a friend

Dedico este post, esta música e sua mensagem, aos meus queridos amigos formandos, mandando pra eles, junto, um abraço de parabéns e um de thcau. ;)



When youre down and troubled
And you need some loving care
And nothing, nothing is going right
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest nights.

You just call out my name,
And you know wherever I am
I'll come running
To see you again.
Winter, spring, summer, or fall,
All you've got to do is call
And Ill be there, yeah, yeah, yeah.
You've got a friend.

If the sky above you
Should grow dark and full of clouds
And that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
And soon I will be knocking upon your door.

You just call out my name and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Winter, spring, summer or fall
All you got to do is call on me
And Ill be there, yeah, yeah, yeah.

Tell me, aint it good to know that youve got a friend?
People can be so cold.
Theyll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.

You just call out my name and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Winter, spring, summer, or fall,
Hey now, all youve got to do is call.
Lord, I'll be there, yes I will.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know youve got a friend?
Ain't it good to know youve got a friend?
You've got a friend.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Hoje o tempo voa, amor...

...escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir. E não há tempo que volte, amor! Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitiiiiiir-iê-iê!

;)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ki


A energia Ki


Um fato que se tornou um consenso entre todas as religiões e ciências é que tudo no Universo é formado pela mesma substância vibratória, uma energia muito sutil, cuja quantidade mínima, indivisível, é chamada de quantum de ação pelos físicos. Sendo assim, matéria, energia (mecânica, gravitacional, eletromagnética, térmica e vital) e consciência se distinguem apenas pela concentração e taxa de vibração de uma mesma substância universal.

Por milhares de anos o Taoísmo ensinou que tudo é feito de uma energia sutil que carrega as forças psíquicas e vitais (chinês: qi; japonês: ki/ke). Matéria, chamada no Taoísmo de essência, é uma massa de Ki bruta, concentrada. Espírito é uma nuvem de Ki plena. O I Ching diz que tudo o que é material é formado por quantidades diferentes de dois elementos opostos que chamam de Yin ("negativo", "sombra", "frio", "feminino", "pequeno") e Yang ("positivo", "luz", "quente", "masculino", "grande").

Taoísmo vem de Tao (também chamado Dao; significa "caminho", "modos", "moral"). É a fonte do Universo, a existência superior. É como Deus, mas é impessoal. O objetivo dos monges taoístas é transformar sua essência em energia e sua energia em espírito, santificando-se, elevando-se acima da vida física.

Ki: a energia básica

O Kanji Ki é formado por dois radicais: Vapor e Arroz. Arroz? Sim, arroz. Não sei exatamente o que esse radical representa nesse contexto, mas tenho duas hipóteses. Constituindo a alimentação básica na China, o arroz representa a vida. Nessa qualidade, é utilizado como radical na composição de vários kanjis relacionados a alguma idéia derivada de vida. Provavelmente foi escolhido no lugar do próprio Kanji que representa a vida porque este não é simples o suficiente para ser usado como radical, enquanto o Kanji arroz o é. Então, o significado original de Ki seria "vapor de vida". E é assim que Ki é representada artisticamente, como um fluído ou vapor carregado de energia de força vital. Minha segunda hipótese é que o caractere refira-se ao vapor que sobe do arroz cozido.

Todos os povos primitivos de grande espiritualidade e superstição possuíam a noção de uma força fluída invisível que preenche a natureza e anima os seres vivos, estando ligada diretamente à qualidade da saúde e entrando no corpo pela respiração. Em resumo, atribuíam ao ar a fonte da vida e da saúde. Cada cultura deu-lhe um nome: Qi na China, Ki no Japão, Prana/ Shakti/ Kundalini na Índia, Ti no Havaí, Mana na Oceania, Aither (éter) e Pneuma na Grécia, Aether (éter), Aura e Spiritus (espírito) em Roma. Com o passar do tempo foram criados mais nomes: Quintessência, Vril, Força Ódica, Orgone, Bioplasma, Telesma, Baraka, Magnetismo Animal, Força Vital, Fogo Cósmico, Fogo da Serpente, o Dragão da Terra, a Força. Praticamente todas as doutrinas de artes marciais, de esoterismo e de filosofia e metafísica baseadas no Taoismo apresentam esse conceito de energia espiritual, ou Ki.

Voltemos ao caractere chinês empregado no Taoismo. Qualquer que seja a interpretação do ideograma Ki, ele sempre representa algum tipo de energia de natureza espiritual. Na sua origem a energia representava o aspecto do espírito que se refere à força vital. Com o tempo, essa energia passou a representar também o aspecto do espírito que se refere ao humor e ao pensamento. Em resumo, Ki é a energia vital e psíquica.

Segundo a crença, Ki tem um papel importante em tudo o que fazemos. Para favorecer o equilíbrio orgânico e espiritual, pode ser acumulada e guiada pela mente. Os chineses levam muito a sério a Ki, que chamam de Tchi (dependendo do sistema de romanização pode ser escrito Qi, Chi ou Ch'i). Estudaram a energia Ki por centenas de anos e descobriram que há vários tipos diferentes de Ki. O "Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo", de mais de 4 milênios de idade, lista 32 diferentes tipos de Ki.

Traduzindo Ki

Quando traduzindo do Japonês para o Português devemos ter em mente que uma tradução exata é difícil. A língua japonesa possui vários níveis de significado, variando do mundano ao altamente místico. Portanto o contexto no qual a palavra está sendo usada deve ser considerado quando da tentativa de comunicar sua essência. Ki é freqüentemente definido em dicionários como "espírito", "mente", "humor", ou até "ar", mas é uma das diversas palavras japonesas que não têm uma correspondente ocidental. As traduções mais corretas são aura, ar e pneuma, no seu sentido original. Ou seja, quando referir-se à energia fluída de força vital, trata-se da concepção original de AR; quando referir-se à situação em que uma sensação forte está "no ar", trata-se de AURA. A concepção grega de éter é de uma substância igual à Ki, mas que não carrega a energia da vida como a Ki. Já a pneuma é praticamente idêntica à Ki, pois representa o espírito aéreo responsável pela saúde; considero a tradução mais apropriada para Ki.

Outra forte candidata a tradução de Ki é a palavra Espírito, que inclusive é como o gênero de Ki Anime foi traduzido em inglês. É importante salientar que o sentido original da palavra latina spiritu é sopro, e acabou representando o sopro de vida, igualando seu sentido à concepção original de Ki. Mas spiritu não representava a energia do humor ou do pensamento. Mais de dois milênios depois uma gama enorme de significados é atribuída a tal palavra, inclusive o sentido que antes lhe faltava. Assim, espírito é a única palavra que representa todas as qualidades de Ki ao mesmo tempo.

O que torna perigoso usar espírito como tradução para Ki é justamente a quantidade enorme de interpretações que tal palavra latina pode sofrer. Entretanto, hoje em dia, éter refere-se a uma substância química, aura à irradiação de energia dos organismos vivos, e espírito a diversos estados de consciência. Sendo Ki a energia da vida e da mente e sendo espírito ao mesmo tempo a força vital e a consciência, energia espiritual é a melhor traduçào de Ki.

Ki como energia vital

Ki é a força da vida, a energia imaterial onipresente que no seu fluxo anima todos os seres vivos e permeia o Universo, ligando todas as coisas como um todo. É a energia básica que media o físico com o espiritual, através da qual o humor e o pensamento agem sobre o mundo físico.

Enquanto um ser está vivo, possui força vital circulando-o e cercando-o; quando morre, a força vital o deixa. Se sua força vital está baixa, ou há restrição no seu fluxo, se sentirá fraco e estará mais vulnerável a doenças. Quando está alta, e fluindo livremente, dificilmente adoecerá e sentir-se-á forte, confiante, e preparado para enfrentar a vida.

Recebemos Ki pelo ar que respiramos, pela comida, luz solar, e pelo sono. É possível também aumentar nossa Ki usando exercícios de respiração e meditação. Ki é usada por artistas marciais no seu treinamento físico e desenvolvimento espiritual. É usada em exercícios de respiração meditativos chamados Prana-yama, e pelos xamãs de todas as culturas para adivinhação e ciência, manifestação e cura psíquicas. Todos os curandeiros trabalham com a energia Ki, embora cada um a chame e a entenda como quiser.

Ki como energia vital

Um atributo importante da Ki, já mencionado, é que ela responde a pensamentos e sentimentos. A força do fluxo de Ki sobre um organismo é diretamente proporcional à qualidade dos pensamentos e sentimentos do indivíduo. São nossos pensamentos e sentimentos negativos que causam interrupções no fluxo de Ki. Os locais onde pensamentos e sentimentos negativos se concentram é onde o fluxo de Ki se restringe. Nesses pontos o organismo funciona mal e podem surgir doenças. Mesmo a medicina ocidental moderna reconhece a influência da mente sobre a condição orgânica e muitos médicos ocidentais apontam 98% das doenças como conseqüência direta ou indireta do estado de espírito do doente.

Deve ser compreendido que a mente não existe apenas no cérebro; este é apenas seu centro funcional, mas o sistema nervoso estende a consciência e subconsciência a cada órgão e tecido do corpo. Ademais, a parapsicologia sabe que a mente se estende num sutil campo de energia de cerca de 60 a 90 centímetros chamado Aura. Por causa disso, não se pode analisar separadamente a mente do corpo, já que estão tão ligados. Tal como o estado da mente é influenciado pelo estado do corpo, este é influenciado pelo estado de espírito. Isso são fatos; se são conseqüências da Ki é uma questão de crença.

O maior problema são os pensamentos e sentimentos negativos alojados no subconsciente, pois não estamos cientes deles e portanto não podemos mudá-los ou eliminá-los por nós mesmos. É aí que entra a cura por Reiki, por exemplo. Sua doutrina alega que, através de suas técnicas, a Ki é guiada pela Consciência Divina, portanto sabe exatamente a onde ir e como responder a restrições no fluxo de Ki. Ao fluir numa área sem saúde, a Reiki "lava" quaisquer pensamentos e sentimentos negativos e os elimina, independente de o indivíduo conhecê-los ou não. Assim, sendo livre de consciência e influência tanto do curandeiro quanto do paciente, o método de cura Reiki vem se tornando cada vez mais popular no Ocidente.

Fonte: http://shinryuu.omake.com.br/Magia/ki.html , acesso em 21 de novembro de 2007.

~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~

É questão de crença... (Eu mesmo acredito em um acento ou uma vírgula diferente do que tá aí.) Mas acho que é bom e faz MUITO bem - não só pra nós mesmo, mas pra todo mundo e pra todo o mundo - ter isso sempre em mente.

(Para os cientificistas racionalistas, como este que vos fala: a ciência - física quênatica - tá chegando cada vez mais perto de comprovar isso tudo aí. Suegestão: assistam Quem somos nós.)

sábado, 17 de novembro de 2007

Get a rhythm

(com Jerry Lee Lewis \o/ ^^ )

Hey, get rhythm when you get the blues
Come on, get rhythm when you get the blues
Get a rock 'n' roll feelin' in your bones
Put taps on your toes and get gone
Get rhythm when you get the blues

A Little shoeshine boy never gets low down
But he's got the dirtiest job in town
Bendin' low at the peoples' feet
On the windy corner of the dirty street
Well, I asked him while he shined my shoes
How'd he keep from gettin' the blues
He grinned as he raised his little head
Popped a shoeshine rag and then he said

Get rhythm when you get the blues
Come on, get rhythm when you get the blues
A jumpy rhythm makes you feel so fine
It'll shake all the trouble from your worried mind
Get rhythm when you get the blues

Get rhythm when you get the blues
Come on , get rhythm when you get the blues
Get a rock 'n' roll feelin' in your bones
Put taps on your toes and get gone
Get rhythm when you get the blues

Well, I sat down to listen to the shoeshine boy
And I thought I was gonna jump for joy
Slapped on the shoe polish left and right
He took a shoeshine rag and he held it tight
He stopped once to wipe the sweat away
I said you're a mighty little boy to be-a workin' that way
He said I like it with a big wide grin
Kept on a poppin' and he said again

Get rhythm when you get the blues
Come on, get rhythm when you get the blues
It only costs a dime, just a nickel a shoe
Does a million dollars worth of good for you
Get rhythm when you get the blues

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

E aí?

Uma seleçãozinha, pra fazer a gente pensar um pouco.

;)

Nickelback - If Everyone cared

Add to My Profile More Videos

The power of one


Wear sunscreen

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Aprendendo com os amigos

Algumas coisinhas que nossos amigos caninos nos ensinam:

1. Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro;
2. nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro;
3. permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto;
4. aproveite o prazer de uma longa caminhada;
5. mostre aos outros quando estão invadindo o seu território;
6. não morda, quando um simples rosnado resolve a situação;
7. corra, pule e brinque todos os dias;
8. tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar;
9. nos dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore;
10. quando estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo;
11. não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... Volte e faça as pazes novamente;
12. alimente-se com gosto e entusiasmo;
13. coma só o suficiente;
14. seja leal;
15. se quiser algo que está enterrado, cave fundo até achar;
16. e o mais importante de tudo: quando alguém estiver nervoso, ou triste, fique em silêncio, fique por perto, e mostre que você está ali para confortar.


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Brasil - 2014

30.10.07

"Estejam certos que o Brasil saberá com orgulho fazer o seu dever de casa: uma Copa do Mundo pra argentino nenhum botar defeito."

Com essa diplomática colocação, Lula encerrou seu discurso na cerimônia que oficializou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, hoje, no Q.G. da FIFA, em Zurique, na Suíça. Nosso querido presidente ofereceu aos presentes algumas muitas gafes, como quando, ao enfatizar pela terceira ou quarta vez (no trecho que ouvi) que ‘para nós, o futebol não é só um esporte, é uma paixão’, se dirigiu ao presidente da Uefa: ‘choramos, Platini, quando você marcou um pênalti em nós’, se referindo à eliminação do Brasil pela a França, na Copa de 86. (Para quem não sabe: Platini perdeu um pênalti e marcou um gol com bola rolando no tal jogo.) Outro comentário desconfortante, dirigido ao Kaiser: ‘Quando vejo aqui o Beckenbauer, seguramente, eu e meus colegas brasileiros aqui presentes vemos um dos maiores jogadores que esse mundo já produziu. Só não o é porque ainda bem que Deus nos deu Pelé.’ (Detalhe: a CBF não convidou Pelé para ir a Zurique.)

Enfim... Chega de diplomacia lulista. Vamos à burocracia.

A festa foi contemplada por vários governadores brasileiros, dentre eles Serra, Sérgio Cabral, o do Distrito Federal, e o Aécio - que disse que já tem planos para que o Mineirão seja o primeiro estádio a ficar no ponto e pretende que a abertura da Copa seja aqui em BH ( \o/). Os digníssimos também arranharam seus discursos, para os repórteres, após a cerimônia. O que ouvi nessas falações foi basicamente cada um tentando vender seu peixe e puxar a sardinha pro seu lado. (Essa comitiva da CBF mais parecia o Bonde do Planalto. E, ainda assim, de quem eu menos ouvi falar foi do senhor Ministro dos esportes.)

De volta ao nosso presidente.

‘Estamos assumindo a responsabilidade como nação de provar ao mundo que temos uma economia crescente e estável. Temos uma economia estabilizada. Temos muitos problemas, sim, mas com homens determinados a resolvê-los. (...) Posso dizer que a coisa que mais empolgará os jogadores, jornalistas, dirigentes e torcedores não será o Ricardo Teixeira, nem os governadores, mas sim o comportamento extraordinário do povo brasileiro. Estejam certos de que o Brasil, orgulhosamente, cumprirá o seu dever de casa.’ Bom... será? O Brasil vai, sim, ser posto sob os holofotes do mundo inteiro. Espero que estejamos bonitos pra foto.

E o futebol nessa história?

Ah, sim, o futebol. Quase me esqueço dele. Ele, que, de acordo com Paulo Coelho, também presente em Zurique - é, o escritor mesmo. Também não sei como ele foi parar na comitiva da CBF -, é mais importante que sexo, porque ‘já vi muita gente ficar discutindo cinco horas sobre futebol, mas nunca vi alguém ficar discutindo cinco horas sobre uma relação sexual’. Tendo isso em vista, como não falar sobre futebol quando o tema é Copa do Mundo? Ao futebol, então.

Alguém duvida que o futebol brasileiro é o melhor do mundo? Temos Kaká (favorito a melhor do mundo), Ronaldinho Gaúcho, Robinho... Temos pelo menos um brasileiro em quase todo time de ponta da Europa, temos o tal Futebol Arte... É, temos. Mas alguém vê isso tudo por aqui? Eu só vejo essas coisas pela TV, e não é nas transmissões do campeonato brasileiro. Nessas eu vejo timinhos medíocres, estádios fudidos, jogadores fuleiros, arbitragens patéticas, torcidas selvagens... Além disso, fora do campo, ainda tenho que aturar dirigentes retardados e corruptos, clubes falidos, uma confederação de futebol ridícula, empresários de clubes europeus como os maiores interessados na Copa São Paulo de Futebol Júnior (maior competição de categorias de base do país)... Pra mim, o futebol brasileiro é o melhor do mundo só lá na Europa. Aqui no Brasil, concordo com Flávio Gomes (comentarista da ESPN) quando ele diz que ‘o futebol brasileiro é um grande negócio mal sucedido’.

Hoje, à hora do almoço, eu conversava com meus amigos sobre essa Copa, fazendo planos pra nos reunirmos e irmos todos ao Mineirão assistir a algum jogo, e cantar músicas do Mini-ONU, e aproveitar essa oportunidade extraordinária, única, especial...

Hoje, à hora do jantar, assistindo à cobertura da cerimônia da FIFA, cheguei à triste conclusão de que essa Copa tem tudo pra dar errado.

Sinceramente, fico extremamente revoltado com a possibilidade de ter um evento tão indescritivelmente significante pra mim, como a Copa do Mundo, sendo realizado no meu país, na minha cidade, no ‘meu’ estádio, e estragado pela realidade do meu país.

Mas...

São sete anos até 2014. Sete anos em que muita coisa deve e vai acontecer. O país, bem ou mal, vai se preparar para o evento, e, nessa preparação, muita corrupção virá à tona, muitos oportunistas tentarão se aproveitar das circunstâncias, muito será investido em infra-estrutura, mesmo na sociedade... Um evento como a Copa do Mundo (segundo acontecimento esportivo que mais movimenta dinheiro no mundo, depois das Olimpíadas) tem poder para mobilizar um país, em todas as suas faces.

Falando em Olimpíadas, aqui vão dois exemplos de como um evento dessa magnitude pode servir de alavanca para o desenvolvimento urbano: Seoul (88) e Barcelona (92). Ambas as cidades investiram pesado e implementaram projetos urbanísticos de elevada envergadura, redefinindo centralidades e constituindo verdadeiros marcos na evolução urbana. Ademais, conseguiram projetar mundialmente suas imagens, proporcionando efeitos multiplicadores a curto e médio prazo: grande aumento do afluxo de turistas, dos investimentos...

Se de fato ‘temos muitos problemas, sim, mas com homens determinados a resolvê-los’, como Lula disse, essa Copa é um ótimo pretexto para que esses homens ajam. Não que seja legal precisar de uma Copa do Mundo para melhorar o país... Mas, se precisa, não vou reclamar de tê-la.

Temos sete anos para tapar os buracos, varrer as sujeiras para baixo do tapete, remendar as cortinas, botar ordem na casa... e salvar a Copa do Brasil. Ah, e quem sabe o Brasil também.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Paperback writer

Dear Sir or Madam, will you read my book?
It took me years to write, will you take a look?
Based on a novel by a man named Lear
And I need a job, so I want to be a paperback writer,
Paperback writer.

It's the dirty story of a dirty man
And his clinging wife doesn't understand.
His son is working for the Daily Mail,
It's a steady job but he wants to be a paperback writer,
Paperback writer.

Paperback writer

It's a thousand pages, give or take a few,
I'll be writing more in a week or two.
I can make it longer if you like the style,
I can change it round and I want to be a paperback writer,
Paperback writer.

If you really like it you can have the rights,
It could make a million for you overnight.
If you must return it, you can send it here
But I need a break and I want to be a paperback writer,
Paperback writer.

Paperback writer

Paperback writer - paperback writer
Paperback writer - paperback writer

;))

domingo, 4 de novembro de 2007

É. O que é, o que é.

Pra lavar o espírito de finados...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

In the shadows...

... I shall get high.

hahaha ;D

Roubando uma brincadeira de um blog muito legal (aquele 'Saque e voleio' ali nos favoritos, pra santa alma que se interessar por tênis)...

A brincadeira original é inventar um título pra imagem. Mas eu quero é que vocês inventem pra essa imagem uma legenda, ou um comentário ou qualquer coisa que vocês queiram, com a condição de ser beeeeem viajado.

Por favor? Obrigado. ^^

domingo, 28 de outubro de 2007

A boy named Sue

My daddy left home when I was three
And he didn't leave much to ma and me
Just this old guitar and an empty bottle of booze.
Now, I don't blame him cause he run and hid
But the meanest thing that he ever did
Was before he left, he went and named me "Sue."

Well, he must o' thought that is quite a joke
And it got a lot of laughs from a' lots of folk,
It seems I had to fight my whole life through.
Some gal would giggle and I'd get red
And some guy'd laugh and I'd bust his head,
I tell ya, life ain't easy for a boy named "Sue."

Well, I grew up quick and I grew up mean,
My fist got hard and my wits got keen,
I'd roam from town to town to hide my shame.
But I made a vow to the moon and stars
That I'd search the honky-tonks and bars
And kill that man who gave me that awful name.

Well, it was Gatlinburg in mid-July
And I just hit town and my throat was dry,
I thought I'd stop and have myself a brew.
At an old saloon on a street of mud,
There at a table, dealing stud,
Sat the dirty, mangy dog that named me "Sue."

Well, I knew that snake was my own sweet dad
From a worn-out picture that my mother'd had,
And I knew that scar on his cheek and his evil eye.
He was big and bent and gray and old,
And I looked at him and my blood ran cold
And I said: "My name is 'Sue!' How do you do!
Now your gonna die!!"

Well, I hit him hard right between the eyes
And he went down, but to my surprise,
He come up with a knife and cut off a piece of my ear.
But I busted a chair right across his teeth
And we crashed through the wall and into the street
Kicking and a' gouging in the mud and the blood and the beer.

I tell ya, I've fought tougher men
But I really can't remember when,
He kicked like a mule and he bit like a crocodile.
I heard him laugh and then I heard him cuss,
He went for his gun and I pulled mine first,
He stood there lookin' at me and I saw him smile.

And he said: "Son, this world is rough
And if a man's gonna make it, he's gotta be tough
And I knew I wouldn't be there to help ya along.
So I give ya that name and I said goodbye
I knew you'd have to get tough or die
And it's the name that helped to make you strong."

He said: "Now you just fought one hell of a fight
And I know you hate me, and you got the right
To kill me now, and I wouldn't blame you if you do.
But ya ought to thank me, before I die,
For the gravel in ya guts and the spit in ya eye
Cause I'm the son-of-a-bitch that named you "Sue.'"

I got all choked up and I threw down my gun
And I called him my pa, and he called me his son,
And I came away with a different point of view.
And I think about him, now and then,
Every time I try and every time I win,
And if I ever have a son, I think I'm gonna name him
Bill or George! Anything but Sue! I still hate that name!

sábado, 27 de outubro de 2007

O que realmente importa?

Faz uns cinco minutos que eu tô com a lapiseira na mão, olhando pr'esse papel... Me bateu uma vontade esquisita de escrever alguma coisa. Chega a ser uma necessidade. Necessidade, me parece agora, de provar a mim mesmo que eu ainda consigo escrever. Mas escrever coisas que prestem. Escrever de verdade... Escrever... Procure 'escrever' no dicionário de algum escritor. É isso que eu quero. Pra escrever é preciso ginga, jogo de cintura (ou de pulso), destreza com as palavras, intimidade com elas... é preciso criatividade, imaginação, peraltice, insight... é preciso sentimento, emoção, coração... é preciso gramática, regência, concordância, ponto, vírgula, estruturação, organização, ordem...

Muita coisa, né? Mas, ora, se essa não é a parte fácil...? Isso tudo aí é pra qualquer um... Mas escrever não é pra qualquer um. Porque escrever não é só isso. Na verdadet, escrever não é isso at all. Escrever é... escrever é escrever, ora bolas. Como explicar...? Escrever não é pegar um insight, fruto de um sentimento, e pô-lo num papel, com destreza, criatividade, fazendo um texto bonito e bem feito... Não. Não mesmo. Na verdade, o texto é um simples detalhe, uma mera formalidade no ato de escrever. Não. Escrever não é isso.

Escrever, escrever de verdade, é... é dar vasão à alma, é produzir algo que é parte de você, uma extensão do seu espírito. Quando se escreve, não se diz o que se sente; simples e puramente se sente. Tudo aquilo no primeiro parágrafo... escrever não é nada daquilo. Escrever é... escrever.

(Obs.: Desconsidera o título... Eu pretendia escrever sobre 'o que realmente importa na vida'. Mas acabei só escrevendo...)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

And I think to myself...

...What a wonderful world!
Lindo lindo lindo! ;))



e



Have you ever seen the rain coming down on a sunny day?
Also beautiful! ;]

domingo, 21 de outubro de 2007

Aventura

Procuro uma coisa que não tem nome. Já a encontrei na água de algumas corredeiras, no topo e nas encostas de certas montanhas, nas nuvens de alguns ares, no mato fechado que guarda alguns vales. Já a encontrei várias e várias vezes - só não encontrei seu nome. Voltarei à água, ao ar, à terra, voltarei até descobrir.

Textinho escrito no vidro do meu perfume. ^^

PS: Kaiak Aventura. Por isso o título 'aventura'. =p

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Tin tin

Mais uma homenagenzinha: um brinde a esse mundo novo que eu descobri, um mundo tão fantástico que me deixa sem palavras. ^^

Tin tin!

SCDH - 8º MINI-ONU - 2007

The same in any language...

A brother is a brother, that's one thing I know ;)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

:' )

Vou lhes confessar... o Toquinho tocando Aquarela a menos de 5 metros de mim... meu coração foi meio pequeno demais pra isso...

:)

Desculpa pela qualidade dos vídeos, mas era meu celular também né... ^^

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Actors Studio

Inside the Actors Studio é o programa mais antigo da rede de tv a cabo Bravo, dos Estados Unidos, já indicado ao Emmy e apresentado pelo poeta, ex-professor e atual reitor da Actors Studio Drama School, em New York, James Lipton. É visto em 79 milhões de lares americanos e em mais outros em mais de 125 países ao redor do mundo, inclusive aqui no meu. ;)~

O programa é um seminário feito para os estudantes da Actors Studio Drama School, como parte do curso. Desde sua estréia, em 1994, já teve mais de 200 convidados. É dividido em três partes: uma entrevista one-on-one conduzida por Lipton; a seguir, Lipton apresenta ao convidado um questionário, elaborado pelo jornalista francês Bernard Pivot; finalisando, Lipton deixa o convidado sozinho com os estudantes, para que estes façam perguntas ao convidado.

Já passaram pela poltrona do talk show figuraças como Antonio Banderas, Nicolas Cage, Francis Ford Copolla, Tom Cruise, Robert DeNiro, Tom Hanks, Johnny Depp, Anthony Hopkins, Angelina Jolie, Julia Roberts, Michele Pfeiffer, Martin Scorsese, Steven Spielberg, Sharon Stone, Meryl Streep, Bruce Willis......... Esses são só os que saltaram aos meus olhos enquanto eu os passava pela lista completa (http://en.wikipedia.org/wiki/Inside_the_Actors_Studio).

(Fonte: wikipedia. haha =P )


Bem, crionças... O programa é muuuuuito bom, interessante e divertido pra caramba, vale demais a pena assistir! (Ah, aqui no Brasil, passa no Multishow.)

Mas o que eu queria aproveitar aqui mesmo é o questionário. Ele é muito bacana, e tem uma abordagem super interessante. Gostaria de pedir a vocês, senhoras e senhores, que o respondessem com carinho, porque é bem bacana. ^^

Êi-lo:

1) What is your favorite word?
2) What is your least favorite word?
3) What turns you on?
4) What turns you off?
5) What sound or noise do you love?
6) What sound or noise do you hate?
7) What is your favorite curse word?
8) What profession, other than yours, would you like to attempt?
9) What profession would you definitely not like to participate in?
10) And, if Heaven exists, what would you like to hear God say when you arrive at the Pearly Gates?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

sábado, 29 de setembro de 2007

Stayin' alive



Well, you can tell by the way I use my walk,
I'm a woman's man, no time to talk.
Music loud and women warm.
I've been kicked around since I was born.
And now it's all right, it's O.K.
And you may look the other way.
We can try to understand
The New York Times' effect on man.
Whether you're a brother
Or whether you're a mother,
You're stayin' alive, stayin' alive.
Feel the city breakin'
And ev'rybody shakin'
And we're stayin' alive, stayin' alive.
Ah, ha, ha, ha,
Stayin' alive.
Stayin' alive.
Ah, ha, ha, ha,
Stayin' alive.
Well now, I get low and I get high
And if I can't get either I really try.
Got the wings of heaven on my shoes
I'm a dancin' man and I just can't lose.
You know it's all right, it's O.K.
I'll live to see another day.
We can try to understand
The New York Times' effect on man.
Whether you're a brother
Or whether you're a mother,
You're stayin' alive, stayin' alive.
Feel the city breakin'
And ev'rybody shakin'
And we're stayin' alive, stayin' alive.
Ah, ha, ha, ha,
Stayin' alive.
Stayin' alive.
Ah, ha, ha, ha,
Stayin' alive.
Life goin' nowhere.
Somebody help me.
Somebody help me, yeah.
Life goin' nowhere.
Somebody help me, yeah.
Stayin' alive

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Your reflection shall set you free.....

Olhe para o espelho.
O que você vê?
O que seu reflexo te diz?





quarta-feira, 26 de setembro de 2007

C'est la vie

(Perdoem a montgem ridiculamente feita...)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

If everyone cared

Nickelback - If Everyone cared

Add to My Profile | More Videos

From underneath the trees, we watch the sky
confusing stars with satellites
I never dreamed that you'd be mine
But here we are, we're here tonight

Singing Amen, I, I'm alive (I'm alive)
Singing Amen, I, I'm alive

If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
Then we'd see the day, when nobody died

And I'm singing
A, Amen I, Amen I, I'm alive
Amen I, Amen I, Amen I, I'm alive

And in the air the fireflies
Our only light in paradise
would show the world they were wrong
And teach them all to sing along

Singing Amen, I, I'm alive (I'm alive)
Singing A, Amen, I, I'm alive

If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
Then we'd see the day, when nobody died

And as we lie beneath the stars
We realize how small we are
If they could love like you and me
Imagine what the world could be

If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
Then we'd see the day, when nobody died

[ If everyone cared, Nickelback ]

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Photograph

Her name was written on the photograph,
right next to her red, sunburnt face,
it all had happened in that long tall grass,
about a mile from her old place,
I can't remember how it started and if it lasted that day in the sun.

We said that we were going to study hard,
we held our books instead of hands,
she held a blanket over cans of beer,
I can't deny I was so full of fear.

It's just another story caught up in another photograph I found.
and it seems like another person lived that life a great many years ago from now,

When I look back on my ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though I missed it at the time.
when I look back on my ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though I missed it at the time.

And there's the first time that I tried that stuff,
I think I look a little green,
I remember throwing up behind a bush,
and I found it hard to use my feet,
and who's that easily led little boy who's really off his head?

It was the same night that I kissed that girl,
the tall one with the auburn hair,
I remember laughing coz to kiss me,
she had to sit down on a chair!
she tasted like the schnapps she'd drunk,
and the cigarette she'd stolen from her mum.

And it's just another story caught up in another photograph I found.

When I look back on my ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though I missed it at the time.
When I look back on my ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though I missed it at the time.

When I look back on my ordinary, ordinary life,
I see so much magic, though I missed it at the time.

[ Photograph - Jamie Cullum ]


;))

sábado, 15 de setembro de 2007

The Teeth-Angel and the richest man in the world

Mais uma historinha. ^^ Essa eu fiz pra um trabalho de inglês, na escola, faz já uns 4 anos... O trabalho era escrever e/ou gravar um conto de fadas. Eu, como não poderia deixar de ser, master empolguei e... e, bom, saiu isso daí. ;p

[ Informação adicional: naquela época, um amigo meu e mais uns outros amigos dele eram (na verdade ainda são... =PP ) obcecados (de brincadeira (eu acho =P )) pelo Bill Gates. Eu cheguei até a entrar presse grupo (BGMC, se bem me lembro), mas eu mais zuava com a cara deles do que tudo... =P E... esse amigo meu tava no meu grupo. Aí obívio que eu não poderia perder a chance de zuar com ele. E eu não perdi. ;D ]

Mateus, meu velho, essa vai pra você! ;D

The Teeth-Angel

and

The Richest Man in the World

O

nce upon a time, in a dark, cold winter night, the father took his 10 years-old son to bed.

“Good night, my dear. Have nice dreams” said the man.

“Thanks daddy… but…” the kid began.

“What is it, son?”

“Oh… It’s just that I’m not sleepy yet. So, couldn’t I…” he tried.

“No son, it’s too late. It’s time for you to sleep. End of discussion”.

“All right, all right… so, see you tomorrow, dad”.

“Good night, son. Do you want me to turn off the lights?”

“Yes daddy, or the Teeth-Angel won’t come, will he?”

“Oh… the Teeth-Angel. I forgot about him. Yes, you’re right. It is said that his high-tech computer notices always that a child’s milk tooth falls and register all in a file: the child’s name, age, address, the tooth value and other details. Than, once a month, the Teeth-Angel collects all the month information and – “

“Yeah, dad, from this point on I know. And the Teeth-Angel leaves his office and trips around the world, taking the fallen teeth. And – this is the best part! – he leaves money for the teeth, according on its value.”

“That’s exactly it, my son!” said the father proudly “And what day does he leave his office?”

“The last of each month” the kid answered quickly.

“And that’s today!”

“Yeah, dad, I know that. I’ve already put my three teeth inside my ‘Teeth Box’. Over there, dad” he said to his father, who was looking around the room, pointing at a tiny box on the desk. In a light-green ink in a white sheet over the box, could be ridden “Valuable fallen teeth over here”.

The father gave a little laughter. “I still think that sign’s not necessary… The Teeth-Angel might be able to find the teeth by his on”

“Well, I think that way too. But just to be sure…’

“I see… And I think you shouldn’t be awake either. Come on, time to sleep. Good night, Bill” said the father, after turn off the lights and close the door.

The boy stayed awake for a few more minutes, watching the staring sky outside his window, until he finally fell asleep.

***************************************************************

Some hours latter in that night, in the sky, an ordinary little star started to move. It was getting closer and closer, moving in zigzag, pretty fast. When it stopped moving, very closer to the open bedroom window, the tiny shining point stopped shining and began to grow, getting a human form.

It was a tall, thin man who entered the boy’s room. He was wearing an elegant black suit, witch made his skin look almost white. In his head, over the thinning blonde hair, there was a black top hat. His face looked like he had spent much time sleeping lately: his black tiny eyes were almost closed and his mouth was hidden behind the beard, witch needed desperately to be shaved. And for a finishing touch, almost shining in his pale face, a big, long nose looking like an eagle claw was deadly pointing to the ground.

The unusual figure stood right in front of the “Teeth Box”. He put his hand into his suit’s pocket and took a high-tech mobile phone and pressed some buttons. The machine emitted a couple of weird sounds and the three teeth inside the box were gone and in a flash, there were some notes and coins inside it The man put the cell phone back inside his pocket and, just like he arrived a few minutes ago, he disappeared.

In the following morning, the boy woke up pretty excited, jumped of the bed and ran to check the box. He took it into his hands, went back to the bed and seat. He opened the recipient and stayed some minutes starring at the money, counting it several times.

“DAD!!!!” he yelled.

His father got in the room desperately.

“What’s wrong, son???”

THE TEETH-ANGEL STOLED ME!!!!!!” shouted the kid. “HE PAID ME FOR A TOOTH DECAY IN ONE OF THE TEETH!!! AND I’M COMPLETELY SURE THAT THERE WAS NO TOOTH DECAY IN MY FALLEN TEETH!!!!! I WENT TO THE DENTIST LAST WEEK!!!

“Calm down, son, calm down… I’m sure you might be mistaken. The Teeth-Angel surely knows what he-“started the man.

“Obviously he does not dad!!! Here!! Take a look at this!” said the child lending his father a sheet where a kind of chart could be seen.

“You’ve got a chart with the price of each kind of tooth, the discounts and a lot else?! How come??”

“These were my last milk teeth… So, each of the previous times the Teeth-Angel came, I took note of how much he left and in average with the teeth he took on each visit and the problems that they had I stipulated the values of each teeth. Of course, I’m not 100% sure, but I’m about 98,7% convinced that I’m right. You see, I compared my calculus with my friends’…”

“Oh…” exclaimed the man “OK then. If you say so…” he added “So, what do you intend to do about it son?”

“Well, dad, I wondered a while when I was counting the money. I did a research about the Teeth-Angel on the Internet some time ago and I found out that he has many high-tech equipments in his office, not just the main computer, as it is said. I read that one of these equipments is able to search the whole world for fallen teeth and register their location and put then all on a list. That is the list the Teeth-Angel uses. In another research, I also discovered that if there’s a tooth missing when the Teeth-Angel’s employers do the audit, another machine register it so the Teeth-Angel can know and go for this tooth in the next time he leaves his office.”

“Well, son, what can I say about it… It’s nice to see that you do something… uh… useful in all the time you spend on Internet.”

“Thanks, dad. After all of that research, I though there was the possibility that he would stole me some money. So, I made a little plan just to assure” he said, giving to his father an amount of paper.

The man took it and analyzed the hundreds of numbers, equations and formulas without understanding not more than 2 + 2 = 4. There were also a lot of extremely complicated schemes, diagrams and pictures.

“Did you do THIS by yourself??” exclaimed he. It looked like there was something like smoke coming out of hid head.

“Yeah, dad, course I did. But I see that you didn’t understand it very well. Let me explain it to you…” and he started explaining his plan.

***************************************************************

During the whole month, the two of them worked hard to put the child’s plan in practice.

In another dark, cold winter night, one month latter, the child fell asleep after being sure that it was all in the right place. But, just for insurance, he slept with just one eye.

Some hours later, it happened. The kid heard a bell ring and woke up fast. He looked at the window and right in front of it he saw himself arrested under a big cage. Then he ran to the mirror and stared at it and saw the Teeth-Angel standing where he was used to see himself.

YES!!” he yelled “My genetic transfiguration machine worked!!! What about this, Teeth-Angel??? Tough you were going to steal my money and I would do nothing!? You have no idea how wrong you were! When talking about money, don’t mess with the king!! Don’t ever challenge Bill Gates!!!”

***************************************************************

Young Bill, under the Teeth-Angel’s skin (literally), went to the National Bank. The people looked extremely excited and motioned when they saw the real Teeth-Angle coming inside the bank. Some even cried as he went to the cash.

“Good night, my dear attendant. I’m, you might know, the Teeth-Angel” there were claps in the whole room “and I would like to transfer my whole account from my name to a friend of mine’s.”

“Su… sure, mr. Tee… Teeth-Angel” said the cashier crying “What’s his name, sir?”

“Gates. Bill Gates.”

Then, the young Bill returned to his home and found himself still locked in the cage. He took a little remote control in his desk, pressed some buttons and, with another bell ring, he was back in his body and the Teeth-Angel inside the cage.

“How about that, mr. Teeth-Angel? I just put all your money on MY account. And now, to finish, I’ll take this little remote control here, and erase your memory, so you won’t know how your money disappeared. Cruel? I think you should have though the consequences of stole me 14 cents, don’t you?” said the boy pressing a button in the remote. Then he pressed another one and the cage vanished into the floor and ceiling. He rushed to his bed and pretended to be sleeping.

The Teeth-Angel got up, dizzy, went to the boy’s “Teeth-Box”, caught the tooth he had come to get and went away like nothing had happened.

Moral: Never try to steal money of a little child. He may get anger and become the richest man in the world.

THE END

domingo, 9 de setembro de 2007

Stuart McLean

Uma historinha, mini romance policial, que escrevi há alguns anos; na minha viagem de Natal de 2004, entre os dias 23 e 25, mais precisamente. Dei uma sofisticadazinha só pra ficar mais maduro e um pouco mais bonitinho. ^^

Agradeço muito (muito mesmo) a quem se der o trabalho de ler tudo (é bastante coisa =P ). Gosto muito dessa história, ela é bem especial pra mim. 8] Afinal, foi a primeira coisa de verdade que escrevi na vida. ;p



Liverpool, 1812

A campainha soou.
- James, por favor, atenda à porta para mim – pediu-me meu amigo Stuart McLean.
Pus-me de pé e, em direção à porta, reconheci de imediato a voz do lado de fora.
- Susan?! - exclamei num misto de surpresa e euforia, abrindo a porta e deparando-me com uma linda mulher, baixa estatura, longos e encaracolados cabelos negros; seu corpo bem desenhado escondia-se por baixo de um sobretudo escuro bem longo, que não deixava muito de sua roupa à mostra. Abracei-a – Susan!!! Há quanto tempo... Mas que agradável surpresa!
Conduzindo-a a sala, dirigi-me a meu amigo:
- McLean, esta é m... – mas fui interrompido por ele:
- Deixe-me adivinhar... – disse, pondo-se de pé, seus grandes olhos castanhos varrendo-nos de cima a baixo – hmm... vejamos... – começou quase num sussurro – Traços bastante semelhantes, hmm, como os olhos, hmm, idade, estatura, hmm – e mais alguns murmúrios que não pude ouvir - Sua irmã, James?
Os grandes olhos verde-escuros de Susan se arregalaram.
- A própria! – e continuei, um tanto atônito - Mas... como você... Ah, como se eu já não estivesse acostumado com isso – Dirigi-me, agora, à minha irmã – Mas diga-me Susan, o que a trás a Liv... – fui novamente interrompido por McLean.
- Imagino que a senhorita seja dançarina, pela roupa um tanto carnavalesca que está trajando sob o sobretudo. É atriz também? Pelo visto não se vêem há muito tempo... creio que tenha viajado com sua turnê. Seria, por algum acaso, a mesma turnê a qual ouvi dizer que se apresentará aqui em Liverpool nos próximos dias? Passei perto?
Susan ficou boquiaberta. Eu, na verdade, não me surpreendi mais; já estava acostumado. McLean já fora, há um certo tempo, detetive da Scotland Yard (e dos melhores, devo acrescentar). Mas sofreu um trágico acidente de carro que lhe causou considerável dano à perna esquerda; nada muito grave, mas o bastante para forçá-lo a se aposentar. Há cerca de três anos, abriu um escritório e me contratou para ajudá-lo. É, agora, detetive particular, e eu, seu assistente.
Cinqüenta e poucos anos, McLean é, a meu modo de ver - e ao de todos que têm a chance de conhecê-lo, assim como minha irmã pôde constatar - um verdadeiro gênio. Além de tudo, sua figura impunha bastante respeito: algo em torno de um metro e noventa de altura, muito forte, robusto, ombros largos; cabelo um pouco ralo, e ruivo, como que em chamas; os olhos castanhos muito escuros saltavam-lhe do rosto liso, sem nenhuma marca da idade e cuja expressão exprimia seu forte caráter. Uma figura e tanto.
- Susan, este é meu patrão e grande amigo, Stuart McLean. Mclean, minha irmã, Susan Brunson.
- Muito prazer, senhorita Brunson – disse em sua voz grave e forte.
- Susan, por favor – corrigiu ela, sem conseguir esconder a admiração recém surgida por meu amigo - E o prazer é todo meu, senhor Mclean.
- Mas, diga-me Susan: quando foi que você chegou?
- A turnê chegou ontem à cidade. Vamos fazer algumas apresentações aqui essa semana, como o senhor McLean disse. Aliás, vim convidá-lo a ir assistir-me – disse em tom empolgado – e o senhor também, senhor Mclean. Adoraria vê-lo lá!
- Seria uma grande honra! – respondeu ele, prontamente, todo animado.
- Certamente! – concordei – Claro que iremos! É só dizer aonde e quando.
- Aqui estão os convites – disse ela dando-me dois ingressos – A peça chama-se “Jack e Anna”, um musical.
- Ótimo! Adoro musicais! – exclamou McLean.
Encerrado o assunto, conversamos sobre mil e uma coisas mais, até que, já bem tarde, ela foi-se embora e fomos dormir.

***************
Na manhã seguinte, acordamos em nosso horário habitual, nove horas, e tomamos um farto café da manhã, enquanto conversávamos sobre os planos do dia.
Ao mesmo tempo, meu amigo realizava sua atividade matinal diária, e uma peculiar mania, eu diria: lia todos, sem exceção, os jornais da cidade, buscando algo de seu interesse. Depois de lê-los, organizava-os, seguindo um padrão próprio - que nunca consegui entender.
- Algo de interessante?
- Nada. – respondeu desapontado – Nem um roubo de armazém que seja... Parece que todos os criminosos se aposentaram...
- Pois é... Já faz alguns meses que não aparece nenhum caso para nós... – assenti desanimado – Bom, mas lamentar não é crime, então não nos ajuda em nada! Vamos nos distrair um pouco! Ehm... Alguma idéia?
- Por que não vamos ao ensaio de sua irmã? Andei dando uma olhada naqueles convites e vi que são vips. Eles nos dão acesso aos ensaios também.
- É mesmo? Nem percebi isso. Bom, mas isso não é novidade, certo? Eu nunca percebo nada mesmo... Bom, mas parece interessante. A que horas é o ensaio?
- Uma da tarde. Que tal?
- Ótimo! Vamos lá.
- Excelente! – exclamou – E como o ensaio é só à uma hora, tenho tempo para organizar os jornais.

***************
À uma hora estávamos entrando no grande prédio do Madson Theatre. Lá dentro, nos sentamos no canto, meio escondidos. Pegamos o ensaio já em andamento, no meio de uma cena, a qual procurei no roteiro que peguei na entrada: Jack e Anna (Susan era Anna) tentam ajudar um amigo que sofre de uma forte depressão. Depois de alguns minutos de uma tensa conversa, o homem se mata cravando uma faca em seu peito, caindo, morto, no chão, e Jack debruça-se sobre o corpo e chora, assim como Anna. Essa era a cena, de acordo com o roteiro.
Tudo correu bem até a parte em que o homem se mata.
- Olhe, McLean! Ele cravou a faca no peito! Nossa! O sangue é muito bem feito, e como ele interpreta bem! Até parece que está morrendo de verdade! – Entusiasmei-me - E, além de tudo, tem bom gosto. Dê uma olhada nas luvas que ele está usando! – ambos rimos do comentário.
Jack se debruçou sobre o corpo e, de repente:
- Aaaahhhh!!!!! – gritou ele.
- Isso não está no script! – exclamei, folheando o roteiro.
- Ele está morto!!!!! Morto de verdade!!! – gritou Jack.
Foi um grande alvoroço no palco. Pessoas correndo, amontoando-se em torno do corpo, mulheres gritando. Já estávamos lá, acompanhando de perto a cena. Até que o médico chegou e confirmou a morte.
McLean entrou em ação.
- Senhorita Susan, imagino que isso, obviamente, não deveria acontecer. O que, exatamente, deveria se passar? – perguntou à minha irmã, que ficou em estado de choque quando nos viu, branca como fantasma.
- Senhor McLean? James? O que estão fazendo aqui??
- Viemos ver o ensaio. Os convites que nos deu valiam para os ensaios também. – respondi.
- Responda à pergunta, senhorita Susan. – insistiu McLean.
- Ham... ham... Ora, é claro que isso não deveria acontecer!!! A faca deveria ter uma lâmina retrátil! Não sei o que houve! – ela estava muito nervosa.
- A faca ficou guardada no set o tempo todo?
- Sim.
- Quem teve acesso a ela?
- A faca estava no porta-faca, aqui no palco. E todos nós temos acesso ao palco.
- Então, qualquer um pode tê-la trocado?
- Er... acho... acho que sim.
- Ninguém era responsável por checá-la?
- Sim, a Joyce, a contra-regra.
- Onde posso encontrá-la?
- Lá atrás, nos bastidores.
- Obrigado, senhorita Susan. – agradeceu McLean, enquanto se retirava.
Enquanto ele foi falar com a contra-regra, eu fiquei com Susan, acalmando-a. Que insensível ele fora com ela!

***************
- Não foi a contra-regra. – disse McLean quando voltou – Ela pôs a faca no set pela manhã e não tocou mais nela. Tem um álibi: passou o resto do dia ajudando os figurinistas. – relatou – Vamos, James, temos muito trabalho a fazer.
- Mas... Susan...
- Tudo bem, pode ir. – disse ela, recompondo-se – Já estou bem.

***************
Saímos, em direção ao escritório do diretor da peça, driblando os policiais que já vinham chegando. Encontramos o diretor sentado à mesa, estranhamente impassível.
- Com licença, senhor Owen. Gostaríamos de fazer-lhe algumas perguntas.
Continuou imóvel.
- Há quanto tempo o senhor ... Como é mesmo o nome dele? – começou McLean.
- Bryan Oliver. – disse um homem, entrando na sala – Olá, meu nome é Bob Rilley. Sou presidente desse grupo teatral – estava ofegante, parecia ter acabado de chegar.
- Olá, sr. Rilley. Sou Stuart McLean, e este é meu assistente, James Brunson. Estamos investigando o caso e gostaríamos de fazer algumas perguntas.
- Estou a sua disposição. Não reparem em Frank – disse, apontando para o diretor ainda imóvel em sua mesa – Ele está em estado de choque.
- Pois bem. Há quanto tempo o senhor Oliver trabalhava em sua equipe?
- Bryan estava conosco há apenas alguns meses. Três, se não me engano.
- O senhor Oliver sempre interpretou o mesmo papel?
- Não. Começou como figurante. Trabalhou muito bem, então foi promovido algumas vezes, até ganhar esse papel. Vinha se saindo excepcionalmente bem; pensávamos até em dar-lhe o papel principal. Um ator e cantor estupendo – relatou o senhor Rilley - Uma grande pena: seria uma belíssima disputa.
- Disputa? – indagou McLean.
- Sim. Ah, os senhores não sabiam? Quando iniciarmos nossa turnê internacional, o ator que interpretar o papel principal, o de Jack, terá seu salário triplicado, além de poder desfrutar de todo o glamour do personagem em frente a milhares de pessoas em todo o mundo: o sonho de qualquer ator. Bryan estava muito animado com a possibilidade de chegar ao papel de Jack, mas Calvin não estava disposto a perder seu posto. Ambos estavam atuando com suas almas, esplêndidos atores! Foi realmente uma grande perda para o teatro.
- Como é mesmo o nome do ator que interpreta Jack?
- Calvin Milles.
McLean levantou-se e dirigiu-se à saída.
- Obrigado, senhor Rilley. – agradeceu enquanto saía. Segui-o.

***************
- Aonde vai com tanta pressa? – perguntei quando passávamos pelos bastidores.
- Preciso falar com a contra-regra novamente. – disse ele – Ah, sim. Lá está ela. Senhorita Joyce!
- Sim, senhor – atendeu ela, com certa impaciência.
- Preciso fazer-lhe mais uma pergunta: aonde foi mesmo que a senhorita me disse que a faca deveria estar, quando o senhor Oliver a pegou, durante o ensaio?
- Como lhe disse da outra vez, o roteirista e o diretor cansaram de repetir para mim que a faca deveria ficar “jogada” sobre a pia, como que simulando um desleixo. – relatou ela – Se quer minha opinião, isso é coisa de doido!
Vi no rosto de McLean aquele sorriso de triunfo e o brilho no olhar de quando descobre algo importante.
- O que foi que descobriu, McLean?
- Agora não, James. Preciso ver o médico.
Como sempre, não consegui acompanhar o raciocínio de meu amigo.
Voltamos ao set, onde encontramos o médico terminando de examinar o corpo. McLean dirigiu-se a ele. Percebi um certo espanto por parte do médico, mas não pude ouvir o que disseram.
- Pronto! – exclamou ele, afastando-se do médico.
- Como assim, “pronto”?! – retruquei – Já descobriu tudo de que precisa?
- Exato. Reúna todos aqui no palco que direi tudo. E diga aos policiais que bloqueiem as saídas. Ninguém entra, ninguém sai, enquanto não esclarecermos tudo.

***************
Passados alguns minutos, já com todos reunidos, McLean subiu ao palco e começou a falar.
- Senhoras e senhores, está tudo resolvido. – todos se agitaram com a informação – E, para comprovar minha teoria, só preciso por em prática um novo método que venho desenvolvendo para auxiliar minhas investigações. Para isso, preciso da ajuda da senhorita Susan Brunson e do senhor Calvin Milles.
Enquanto os dois subiam ao palco, McLean retirou uma caixinha do bolso de seu casaco e abriu-a, mostrando uma almofada encharcada com tinta preta e algumas folhas de papel, e colocou tudo sobre a mesa, no centro do palco.
– Os dois, por gentileza, poderiam pressionar seus dedos contra esta almofada e, depois naquelas folhas de papel ali? Enquanto isso, eu procuro a última peça deste quebra-cabeça.
Enquanto os dois obedeciam, meio desnorteados, McLean fazia sua busca, com uma luva nas mãos. Até que abriu uns dos armários sobre a pia.
- AHA!!! – exclamou quando retirava uma faca suja de sangue de lá de dentro – Não poderia tê-la levado muito longe. É muito arriscado carregar a arma do crime, não é mesmo?
Voltando ao centro do palco, McLean depositou sobre a mesa a faca que achara, juntamente com a arma do crime - a faca que fora cravada no peito do senhor Oliver. Todos estavam perplexos. McLean tirou um vidro com um pó branco de seu casaco. Pegando as folhas com os dedos de minha irmã e do senhor Milles, disse:
- Estas são as impressões digitais de meus dois amigos aqui. Elas são marcas microscópicas, únicas, presentes nas papilas dos dedos de todas as pessoas; não existem duas iguais no mundo. Essas impressões ficam em tudo que pegamos. Assim, - disse ele pegando as facas – as impressões digitais da última pessoa que pegou cada uma destas facas estará impressa nelas; ou seja, as impressões digitais dos assassinos.
- Mas de onde veio essa segunda faca? – interrompi.
- Quase me esqueci desse detalhe, James. Doutor, o senhor poderia contar a eles o que conversamos há pouco, por favor?
- Sim, claro – confirmou o médico, um pouco inseguro – Há dois cortes no corpo: um feito pela faca que o próprio morto cravou em seu peito, e outro por uma segunda faca.
Quando o médico tirou a camisa do corpo, todos pudemos ver um outro corte, bem profundo, ao lado do primeiro.
- Isso responde sua pergunta, James?
Assenti, perplexo.
- Agora, continuando – prosseguiu McLean abrindo o vidro com o pó branco e derramando-o sobre os cabos das facas – Isso mostrará as impressões digitais presentes nos cabos das facas, ou seja, da última pessoa que pegou cada uma delas. E... aqui estão – disse mostrando-as – e – comparou-as com as das folhas – são idênticas! A faca que estava no corpo do senhor Oliver foi cravada pelo próprio senhor Oliver (cujas impressões digitais, devo esclarecer, não estão na faca devido à bela luva na qual você reparou durante o ensaio, James) depois de ser trocada pela senhorita Susan...
- Susan?!? – exclamei.
- ...e a outra, pelo senhor Calvin Milles.
- Mas por que, Susan? – indaguei ainda mais perplexo.
- Eu respondo. – disse McLean – A senhorita Susan e o senhor Milles estão apaixonados. Ou pelo menos é o que me parece. Tive notícias, durante minhas investigações, de que andam até saindo juntos. Portanto, tiveram mais ou menos a mesma idéia: impedir que o senhor Milles perdesse o papel principal para o senhor Oliver. O senhor Milles guardou uma faca sob seu casaco para que, depois de debruçar-se sobre o senhor Oliver, matasse-o, impedindo que seu papel fosse roubado por ele. Já a senhorita Susan, movida pelo mesmo motivo, trocou a faca retrátil por uma real. Por quê, vocês me perguntam. O mais puro amor, quem sabe. Ou dinheiro, talvez; afinal, ter o salário triplicado e fama internacional pode render alguns luxos para a pessoa – acrescentou, dirigindo o olhar ao senhor Milles – ou mesmo para a namorada da pessoa – finalizou, encarando, agora, Susan.
Os policiais já haviam algemado os dois.
- Mas como foi que descobriu tudo isso?!? E o que é que vocês vieram fazer aqui hoje?!? Teria dado tudo certo se vocês tivessem vindo só no dia da apresentação!!! Todos já teriam esquecido tudo e estaria tudo bem!!! - gritou Susan, debatendo-se nos braços do policial.
- Quando a senhorita me disse que a faca estava no porta-faca, me passou pela cabeça verificar se era ali mesmo que ela realmente deveria estar. Quando consultei a senhorita Joyce sobre o assunto, ela me informou sobre a paranóia do roteirista e do diretor sobre onde a faca deveria ficar: jogada sobre a mesa, como que, como é mesmo que ela disse?, “simulando um desleixo”. E ela realmente fora “jogada” lá; e não posta no porta-faca, pelo menos não pela senhorita Joyce – concluiu McLean - Ah! E caso estejam se perguntando como conclui que os dois estão juntos: baseei-me no buquê de rosas com um cartão de “Calvin Milles” e um convite para um jantar, o qual vi em seu camarim quando passei por lá hoje mais cedo. Eu diria, senhorita Susan, que seu grande erro foi ter sido perfeccionista demais ao por a faca no porta-faca. Acho que você se esqueceu de que a casa era de um homem em depressão, pronto para se matar, que nunca se preocuparia em ficar arrumando a cozinha.

***************
Na manhã seguinte, de volta ao nosso apartamento, McLean dava palmadas em meu ombro, tentava confortar-me.
- Não se preocupe comigo, McLean. Estou bem – disse, recompondo-me – Afinal, Susan e eu nunca fomos muito unidos. Quer dizer, somos irmãos, crescemos juntos, mas nunca fomos muito amigos. Mas apesar disso, eu jamais imaginaria que ela seria capaz de tal ato. Pegou-me de surpresa, só isso.
McLean continuava a bater em meu ombro.
- Mas, pelo menos – eu disse, animando-me – conseguimos um ótimo caso! Estamos em todos os jornais! Primeira página!
- Pois é, meu caro. De volta à ativa.
Passamos o restante da tarde conversando e, claro, apreciando nossas fotos e todas as manchetes com nossos nomes nos jornais.