( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )
"Minhas músicas examinam e exploram pequenas específicas emoções ou situações ou histórias. Elas são músicas-mesa-de-cozinha, como uma conversa entre mim e uma outra pessoa. É quase como se um alienígena tivesse sido mandado pra coletar amostras de emoções do ser humano e colocar tudo junto num disco."
Esta é a semana da parte escocesa, parte chinesa, parte irlandesa, 1,57m, nascida a 23 de junho de 75, em St. Andrews, Escócia, Kate Victoria KT Tunstall.
Kate foi adotada, logo que nasceu, por um casal de acadêmicos: um físico, professor da Universidade de St. Andrews, e uma professora de primário; além dela, eram dois irmãos, um mais velho e um mais novo, o qual tinha problemas de audição que o levaram a usar um aparelho no ouvido. Kate cresceu sem rádio ou tv em casa, pois esses interferiam no aparelho do irmão.
Estudou durante a infância em escolas locais e, tendo concluído o Ensino Médio, foi cursar a Kent School, em Connecticut, EUA, uma escola preparatória, para poder, mais tarde, entrar para a Royal Holloway, University of London. No período nos Estados Unidos, KT aprendeu a tocar piano, flauta e violão, e formou sua primeira banda, The Happy Campers, além de atuar como artista de rua, tocando em frente a uma igeja local. De volta à Grã-Bretanha, ela fez parte de várias bandas de Indie Rock, sempre priorizando a composição de músicas e letras.
Kate lançou seu primeiro álbum solo em 2004, Eye to the Telescope, que decolou, assim como sua carreira, após sua performance de Black Horse and the Cherry Tree no Later... with Jools Holland, um clássico programa de música britânico, que vai ao ar também nos States. Ela chamou atenção, pois teve somente 24 horas para se preparar, depois que o cantor programado cancelou, ofuscando artistas mais populares como The Cure, Embrace e The Futureheads. O álbum, então, foi re-lançado, chegando ao terceiro lugar das paradas britânicas. (Coloquei o vídeo dessa apresentação lem baixo com outros dela.)
Seu sucesso nos EUA veio no ano seguinte, quando Katharine McPhee, participando do American Idol, a contatou, pedindo autorização para usar na competição Black Horse and the Cherry Tree. Curiosamente, KT já havia declarado sua opinião sobre tal tipo de programa: "O grande problema que eu tenho é que é completamente controlado... Eles recebem ordens do que dizer, como cantar..." Mas ela decidiu der a licença, pois, como ela disse, "ninguém naquele show disse a Katharine McPhee para cantar minha música, porque ninguém conhecia ela." Ironicamente, a música decolou nas paradas americanas imediatamente após a performance de McPhee. "Meu status como música na América é meio que cimentado pela Katharine McPhee, o que é realmente interessante e engraçado pra mim, porque eu nunca fui delicada quanto a como eu me sinto a respeito de shows como esse", ela declarou, mais tarde.
KT é conhecida por suas perfomances ao vivo, nas quais ela se torna quase uma banda de uma mulher, utilizando-se de seu pedal loop (ela pisa no pedal, grava um som - pandeiro, por exemplo -, pisa de novo e o som fica tocando no fundo), o qual ela chama de Wee Bastard; além de uma banda de apoio (Luke Bullen na bateria, Arnulf Lindner no baixo, Sam Lewis na guitarra principal e Kenny Dickenson no teclado, trompete, percussão e outros instrumentos) e duas backup singers (Cat Sforza e Ami Richardson).
Seu segundo álbum de estúdio, Drastic Fantastic, saiu em 2007 e repetiu a excelência do primeiro.
Ela usa KT, ao invés de Kate, pois "(Kate) só me faz pensar em uma rapariga rechonchuda fazendo pão para o marido trabalhando no campo. Não tenho problema com isso, mas não é bem como eu visualizei ser uma rock star". Além disso, ela detestava ser confundida com sua compatriota cantora Katie Melua.
Corriam boatos de que KT fosse lésbica, mas ela desmentiu, inclusive casando-se, após cinco anos de namoro, ano passado, com o bateirista de sua banda.
Fontes:
Wikipedia
last.fm
Mas chega de fofoca, vamos ouví-la um pouco:
Kate tem um estilo único, combinando folk, rock, blues e pop, com bastante personalidade e presença, tanto nas músicas quanto no palco. Como se sabe, não resisto a nada britânico, especialmente uma bloody good gal like herself. ;)
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