Hoje eu fui ao cinema (primeira seção da estréia! YEAH! xD ) assistir a minha outra grande (a maior, na verdade) paixão fictícia. Ela vem ocupando esse posto há muitos e muitos anos, uma paixão digna dos grandes românticos do Romantismo. Dá pra perceber isso nesse 'depoimento' que eu desenterrei aqui no meu computador agora. Muito legal! ^^
Harry Potter
Levando, por uma das primeiras vezes, o conselho da minha mãe a sério, estou aqui; quinta-feira a noite, onze e quarenta, tenho tênis amanha d manha, final de férias...
Enfim, tomando as palavras de minha mãe como verdade, e como uma das pessoas que (creio eu) melhor me conhece, eu acho que algo a ser lembrado quando eu for quarentão, algo como marcante do Marcos de 15 anos, é – por mais ridículo que isso possa soar – um personagem, um mundo que (pelo menos até aqui em minha vida) foi o único capaz de me seduzir tanto, e eu arrisco a dizer, até mais que o mundo real no qual eu vivo.
Quem diria que o Marcos, um menino tão centrado, pé no chão, cabeça no lugar, etc. se deixaria sofrer tamanha sedução por parte de uma simples historia criada por uma simples escritora inglesa, um tiro no escuro tentando acertar os jovens atuais (que se encontram tão afastados do hábito da leitura)...
Como meu pai disse um dia, à mesa do almoço, “ela conseguiu captar a exata freqüência de pensamento dos jovens; mesmo sendo uma trama tão simples, era para gostar disso que os jovens estavam preparados”. Não sei se ele acertou ou não, mas era exatamente para isso que eu estava “preparado”.
Já se foram seis livros do total de sete da série, e eu acabei (cerca de 30 minutos atrás) de ler o sexto exemplar; e é exatamente sobre o sentimento que tomou conta de mim desde que eu comecei a lê-lo e que culmina agora que eu pretendo falar.
Eu me coloco dentro da história dos livros, mas não como o próprio Harry – o que seria o considerado “normal” – mas como se eu mesmo estivesse ali. Vivendo as mesmas coisas que ele, sentindo as mesmas coisas que ele (e isso merece certo comentário: como a versão que eu li é em inglês – porque a versão em português só sai no fim do ano e eu não quis esperar – por várias ocasiões o que me fazia compreender o que estava se passando na cena era o fato de eu compartilhar dos mesmos sentimentos que o Harry, visto que somente pela leitura, não fui capaz de captar o sentido do que se passava), pensando com ele (não da mesma maneira nem as mesmas coisas, já que eu o considero um pouco “lento” na hora de raciocinar), enfim... como se eu vivesse dentro da alma dele na história.
E ser isolado para fora desse sonho me causa o baque que estou sofrendo agora...
Mas o que vale lembrar é esse sonho que eu encontrei dentro de um livro.
Marcos Rosa Fabiano Alves, 29 de julho de 2005, 0 horas e 11 minutos
Foi muito bom achar isso dois anos depois, principalmente pra ver que o sentimento não mudou. (E olha que foram pouquíssimas as coisas que não mudaram em mim nesse tempo.) Achei que valia a postagem. ^^
Aos fãs de Harry Potter: CHEERS! ;D
5 comentários:
E só na expectativa do lançamento do sétimo! x]
PS: Qualquer erro ou coisa bizonha no texto, credite a mim há dois anos =P
marcola! que lindo (:
acho q eu tenho esse texto seu...
a muuuuuuuuito tempo atras vc me mando! :D
te amo mtu!
:*
Que menino sonhador, gente! E eu acho que não é apenas por ser Harry Potter que você se sente assim, fisgado. Qualquer boa leitura às vezes nos pega de jeito pra depois nos jogar de volta ao mundo real. Droga de mundo real! A vontade mesmo era a de ficar no quentinho do livro pra sempre. Não sendo possível, leia mais e mais ou, quem sabe, escreva você mesmo um livro a la Harry Potter.
Concordo com você, Pru, que não é apenas por ser Harry Potter que eu me sinto assim, fisgado, e que qualquer leitura pode fazer isso.
Mas Harry Potter consegue maism com muito mais força... a ponto de eu escrever sobre isso ^^
se alguém aí for assistir (ainda ou de novo ^^ ), me convida? por favor? ;]~
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