Era fim de tarde, ou começo de noite, não me lembro bem. Me lembro que era hora de dormir.
"A cidade dorme."
Fechei os olhos e dormi. Lembrei-me das palavras de um cartão - lindo, lindo cartão! - que havia recebido mais cedo: "veja o mundo de cima, como um brinquedo que enfeita o berço, ou melhor, como um berço que enfeita o brinquedo. E me conta como é estar entre as estrelas!".
Dormi e sonhei. Estava em um lugar muito agradável, tão lindo...! Samambaias penduradas brincavam de teatro de sombras com o crepúsculo, e uma brisa fresca de inverno fazia se encolherem as figuras que ali, em roda, conversavam, brincavam, eram felizes.
Quem eram aquelas figuras eu não saberia dizer, não conseguia lhes prestar qualquer atenção aos rostos: o calor que aquele ambiente trazia ao meu coração me entretia demais por si só.
Fiquei a observar aquela cena por um tempo. Muito, pouco, não importava. Via lampejos de sorrisos, ouvia o farfalhar de risadas, sentia o calor de carinhos. Fiquei calado, apreciando aquela sinfonia de silêncio e de som, me sentindo feliz simplesmente por estar ali.
"A cidade acorda."
Não sei se abri os olhos ou não, se acordei ou continuei dormindo. As palavras eram só mais uma parte da sinfonia, e eu continuava por demais entretido com ela. Os rostos agora eram visíveis, familiares, queridos. O resto continuava o mesmo.
Sonhando ou não, me sentia nas nuvens, flutuando no céu, vendo as estrelas brincando, admirando a vista de cima do mundo, como um berço que enfeita o brinquedo... É fácil admirar as estrelas quando se está junto delas.
"A cidade dorme."
Fechei os olhos e dormi. Lembrei-me das palavras de um cartão - lindo, lindo cartão! - que havia recebido mais cedo: "veja o mundo de cima, como um brinquedo que enfeita o berço, ou melhor, como um berço que enfeita o brinquedo. E me conta como é estar entre as estrelas!".
Dormi e sonhei. Estava em um lugar muito agradável, tão lindo...! Samambaias penduradas brincavam de teatro de sombras com o crepúsculo, e uma brisa fresca de inverno fazia se encolherem as figuras que ali, em roda, conversavam, brincavam, eram felizes.
Quem eram aquelas figuras eu não saberia dizer, não conseguia lhes prestar qualquer atenção aos rostos: o calor que aquele ambiente trazia ao meu coração me entretia demais por si só.
Fiquei a observar aquela cena por um tempo. Muito, pouco, não importava. Via lampejos de sorrisos, ouvia o farfalhar de risadas, sentia o calor de carinhos. Fiquei calado, apreciando aquela sinfonia de silêncio e de som, me sentindo feliz simplesmente por estar ali.
"A cidade acorda."
Não sei se abri os olhos ou não, se acordei ou continuei dormindo. As palavras eram só mais uma parte da sinfonia, e eu continuava por demais entretido com ela. Os rostos agora eram visíveis, familiares, queridos. O resto continuava o mesmo.
Sonhando ou não, me sentia nas nuvens, flutuando no céu, vendo as estrelas brincando, admirando a vista de cima do mundo, como um berço que enfeita o brinquedo... É fácil admirar as estrelas quando se está junto delas.
4 comentários:
Ai, que lindo! 8) Que vontade de te apertar, criatura!
"É fácil admirar as estrelas quando se está junto delas."
E sabe o quê mais? Agora somos todos parte de um imenso móbile noturno!
HAHAHAHA!
Monte de beijos pra você!
=***
O móbile mais lindo do mundo! ^^
A gente pode fingir que o móbile é o twist do Guanabara e ficar rodando, rodando e rodando até cansar. Tenho certeza que não existe vista melhor! ^^
tenho certeza! ^^
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