CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

domingo, 9 de setembro de 2007

Stuart McLean

Uma historinha, mini romance policial, que escrevi há alguns anos; na minha viagem de Natal de 2004, entre os dias 23 e 25, mais precisamente. Dei uma sofisticadazinha só pra ficar mais maduro e um pouco mais bonitinho. ^^

Agradeço muito (muito mesmo) a quem se der o trabalho de ler tudo (é bastante coisa =P ). Gosto muito dessa história, ela é bem especial pra mim. 8] Afinal, foi a primeira coisa de verdade que escrevi na vida. ;p



Liverpool, 1812

A campainha soou.
- James, por favor, atenda à porta para mim – pediu-me meu amigo Stuart McLean.
Pus-me de pé e, em direção à porta, reconheci de imediato a voz do lado de fora.
- Susan?! - exclamei num misto de surpresa e euforia, abrindo a porta e deparando-me com uma linda mulher, baixa estatura, longos e encaracolados cabelos negros; seu corpo bem desenhado escondia-se por baixo de um sobretudo escuro bem longo, que não deixava muito de sua roupa à mostra. Abracei-a – Susan!!! Há quanto tempo... Mas que agradável surpresa!
Conduzindo-a a sala, dirigi-me a meu amigo:
- McLean, esta é m... – mas fui interrompido por ele:
- Deixe-me adivinhar... – disse, pondo-se de pé, seus grandes olhos castanhos varrendo-nos de cima a baixo – hmm... vejamos... – começou quase num sussurro – Traços bastante semelhantes, hmm, como os olhos, hmm, idade, estatura, hmm – e mais alguns murmúrios que não pude ouvir - Sua irmã, James?
Os grandes olhos verde-escuros de Susan se arregalaram.
- A própria! – e continuei, um tanto atônito - Mas... como você... Ah, como se eu já não estivesse acostumado com isso – Dirigi-me, agora, à minha irmã – Mas diga-me Susan, o que a trás a Liv... – fui novamente interrompido por McLean.
- Imagino que a senhorita seja dançarina, pela roupa um tanto carnavalesca que está trajando sob o sobretudo. É atriz também? Pelo visto não se vêem há muito tempo... creio que tenha viajado com sua turnê. Seria, por algum acaso, a mesma turnê a qual ouvi dizer que se apresentará aqui em Liverpool nos próximos dias? Passei perto?
Susan ficou boquiaberta. Eu, na verdade, não me surpreendi mais; já estava acostumado. McLean já fora, há um certo tempo, detetive da Scotland Yard (e dos melhores, devo acrescentar). Mas sofreu um trágico acidente de carro que lhe causou considerável dano à perna esquerda; nada muito grave, mas o bastante para forçá-lo a se aposentar. Há cerca de três anos, abriu um escritório e me contratou para ajudá-lo. É, agora, detetive particular, e eu, seu assistente.
Cinqüenta e poucos anos, McLean é, a meu modo de ver - e ao de todos que têm a chance de conhecê-lo, assim como minha irmã pôde constatar - um verdadeiro gênio. Além de tudo, sua figura impunha bastante respeito: algo em torno de um metro e noventa de altura, muito forte, robusto, ombros largos; cabelo um pouco ralo, e ruivo, como que em chamas; os olhos castanhos muito escuros saltavam-lhe do rosto liso, sem nenhuma marca da idade e cuja expressão exprimia seu forte caráter. Uma figura e tanto.
- Susan, este é meu patrão e grande amigo, Stuart McLean. Mclean, minha irmã, Susan Brunson.
- Muito prazer, senhorita Brunson – disse em sua voz grave e forte.
- Susan, por favor – corrigiu ela, sem conseguir esconder a admiração recém surgida por meu amigo - E o prazer é todo meu, senhor Mclean.
- Mas, diga-me Susan: quando foi que você chegou?
- A turnê chegou ontem à cidade. Vamos fazer algumas apresentações aqui essa semana, como o senhor McLean disse. Aliás, vim convidá-lo a ir assistir-me – disse em tom empolgado – e o senhor também, senhor Mclean. Adoraria vê-lo lá!
- Seria uma grande honra! – respondeu ele, prontamente, todo animado.
- Certamente! – concordei – Claro que iremos! É só dizer aonde e quando.
- Aqui estão os convites – disse ela dando-me dois ingressos – A peça chama-se “Jack e Anna”, um musical.
- Ótimo! Adoro musicais! – exclamou McLean.
Encerrado o assunto, conversamos sobre mil e uma coisas mais, até que, já bem tarde, ela foi-se embora e fomos dormir.

***************
Na manhã seguinte, acordamos em nosso horário habitual, nove horas, e tomamos um farto café da manhã, enquanto conversávamos sobre os planos do dia.
Ao mesmo tempo, meu amigo realizava sua atividade matinal diária, e uma peculiar mania, eu diria: lia todos, sem exceção, os jornais da cidade, buscando algo de seu interesse. Depois de lê-los, organizava-os, seguindo um padrão próprio - que nunca consegui entender.
- Algo de interessante?
- Nada. – respondeu desapontado – Nem um roubo de armazém que seja... Parece que todos os criminosos se aposentaram...
- Pois é... Já faz alguns meses que não aparece nenhum caso para nós... – assenti desanimado – Bom, mas lamentar não é crime, então não nos ajuda em nada! Vamos nos distrair um pouco! Ehm... Alguma idéia?
- Por que não vamos ao ensaio de sua irmã? Andei dando uma olhada naqueles convites e vi que são vips. Eles nos dão acesso aos ensaios também.
- É mesmo? Nem percebi isso. Bom, mas isso não é novidade, certo? Eu nunca percebo nada mesmo... Bom, mas parece interessante. A que horas é o ensaio?
- Uma da tarde. Que tal?
- Ótimo! Vamos lá.
- Excelente! – exclamou – E como o ensaio é só à uma hora, tenho tempo para organizar os jornais.

***************
À uma hora estávamos entrando no grande prédio do Madson Theatre. Lá dentro, nos sentamos no canto, meio escondidos. Pegamos o ensaio já em andamento, no meio de uma cena, a qual procurei no roteiro que peguei na entrada: Jack e Anna (Susan era Anna) tentam ajudar um amigo que sofre de uma forte depressão. Depois de alguns minutos de uma tensa conversa, o homem se mata cravando uma faca em seu peito, caindo, morto, no chão, e Jack debruça-se sobre o corpo e chora, assim como Anna. Essa era a cena, de acordo com o roteiro.
Tudo correu bem até a parte em que o homem se mata.
- Olhe, McLean! Ele cravou a faca no peito! Nossa! O sangue é muito bem feito, e como ele interpreta bem! Até parece que está morrendo de verdade! – Entusiasmei-me - E, além de tudo, tem bom gosto. Dê uma olhada nas luvas que ele está usando! – ambos rimos do comentário.
Jack se debruçou sobre o corpo e, de repente:
- Aaaahhhh!!!!! – gritou ele.
- Isso não está no script! – exclamei, folheando o roteiro.
- Ele está morto!!!!! Morto de verdade!!! – gritou Jack.
Foi um grande alvoroço no palco. Pessoas correndo, amontoando-se em torno do corpo, mulheres gritando. Já estávamos lá, acompanhando de perto a cena. Até que o médico chegou e confirmou a morte.
McLean entrou em ação.
- Senhorita Susan, imagino que isso, obviamente, não deveria acontecer. O que, exatamente, deveria se passar? – perguntou à minha irmã, que ficou em estado de choque quando nos viu, branca como fantasma.
- Senhor McLean? James? O que estão fazendo aqui??
- Viemos ver o ensaio. Os convites que nos deu valiam para os ensaios também. – respondi.
- Responda à pergunta, senhorita Susan. – insistiu McLean.
- Ham... ham... Ora, é claro que isso não deveria acontecer!!! A faca deveria ter uma lâmina retrátil! Não sei o que houve! – ela estava muito nervosa.
- A faca ficou guardada no set o tempo todo?
- Sim.
- Quem teve acesso a ela?
- A faca estava no porta-faca, aqui no palco. E todos nós temos acesso ao palco.
- Então, qualquer um pode tê-la trocado?
- Er... acho... acho que sim.
- Ninguém era responsável por checá-la?
- Sim, a Joyce, a contra-regra.
- Onde posso encontrá-la?
- Lá atrás, nos bastidores.
- Obrigado, senhorita Susan. – agradeceu McLean, enquanto se retirava.
Enquanto ele foi falar com a contra-regra, eu fiquei com Susan, acalmando-a. Que insensível ele fora com ela!

***************
- Não foi a contra-regra. – disse McLean quando voltou – Ela pôs a faca no set pela manhã e não tocou mais nela. Tem um álibi: passou o resto do dia ajudando os figurinistas. – relatou – Vamos, James, temos muito trabalho a fazer.
- Mas... Susan...
- Tudo bem, pode ir. – disse ela, recompondo-se – Já estou bem.

***************
Saímos, em direção ao escritório do diretor da peça, driblando os policiais que já vinham chegando. Encontramos o diretor sentado à mesa, estranhamente impassível.
- Com licença, senhor Owen. Gostaríamos de fazer-lhe algumas perguntas.
Continuou imóvel.
- Há quanto tempo o senhor ... Como é mesmo o nome dele? – começou McLean.
- Bryan Oliver. – disse um homem, entrando na sala – Olá, meu nome é Bob Rilley. Sou presidente desse grupo teatral – estava ofegante, parecia ter acabado de chegar.
- Olá, sr. Rilley. Sou Stuart McLean, e este é meu assistente, James Brunson. Estamos investigando o caso e gostaríamos de fazer algumas perguntas.
- Estou a sua disposição. Não reparem em Frank – disse, apontando para o diretor ainda imóvel em sua mesa – Ele está em estado de choque.
- Pois bem. Há quanto tempo o senhor Oliver trabalhava em sua equipe?
- Bryan estava conosco há apenas alguns meses. Três, se não me engano.
- O senhor Oliver sempre interpretou o mesmo papel?
- Não. Começou como figurante. Trabalhou muito bem, então foi promovido algumas vezes, até ganhar esse papel. Vinha se saindo excepcionalmente bem; pensávamos até em dar-lhe o papel principal. Um ator e cantor estupendo – relatou o senhor Rilley - Uma grande pena: seria uma belíssima disputa.
- Disputa? – indagou McLean.
- Sim. Ah, os senhores não sabiam? Quando iniciarmos nossa turnê internacional, o ator que interpretar o papel principal, o de Jack, terá seu salário triplicado, além de poder desfrutar de todo o glamour do personagem em frente a milhares de pessoas em todo o mundo: o sonho de qualquer ator. Bryan estava muito animado com a possibilidade de chegar ao papel de Jack, mas Calvin não estava disposto a perder seu posto. Ambos estavam atuando com suas almas, esplêndidos atores! Foi realmente uma grande perda para o teatro.
- Como é mesmo o nome do ator que interpreta Jack?
- Calvin Milles.
McLean levantou-se e dirigiu-se à saída.
- Obrigado, senhor Rilley. – agradeceu enquanto saía. Segui-o.

***************
- Aonde vai com tanta pressa? – perguntei quando passávamos pelos bastidores.
- Preciso falar com a contra-regra novamente. – disse ele – Ah, sim. Lá está ela. Senhorita Joyce!
- Sim, senhor – atendeu ela, com certa impaciência.
- Preciso fazer-lhe mais uma pergunta: aonde foi mesmo que a senhorita me disse que a faca deveria estar, quando o senhor Oliver a pegou, durante o ensaio?
- Como lhe disse da outra vez, o roteirista e o diretor cansaram de repetir para mim que a faca deveria ficar “jogada” sobre a pia, como que simulando um desleixo. – relatou ela – Se quer minha opinião, isso é coisa de doido!
Vi no rosto de McLean aquele sorriso de triunfo e o brilho no olhar de quando descobre algo importante.
- O que foi que descobriu, McLean?
- Agora não, James. Preciso ver o médico.
Como sempre, não consegui acompanhar o raciocínio de meu amigo.
Voltamos ao set, onde encontramos o médico terminando de examinar o corpo. McLean dirigiu-se a ele. Percebi um certo espanto por parte do médico, mas não pude ouvir o que disseram.
- Pronto! – exclamou ele, afastando-se do médico.
- Como assim, “pronto”?! – retruquei – Já descobriu tudo de que precisa?
- Exato. Reúna todos aqui no palco que direi tudo. E diga aos policiais que bloqueiem as saídas. Ninguém entra, ninguém sai, enquanto não esclarecermos tudo.

***************
Passados alguns minutos, já com todos reunidos, McLean subiu ao palco e começou a falar.
- Senhoras e senhores, está tudo resolvido. – todos se agitaram com a informação – E, para comprovar minha teoria, só preciso por em prática um novo método que venho desenvolvendo para auxiliar minhas investigações. Para isso, preciso da ajuda da senhorita Susan Brunson e do senhor Calvin Milles.
Enquanto os dois subiam ao palco, McLean retirou uma caixinha do bolso de seu casaco e abriu-a, mostrando uma almofada encharcada com tinta preta e algumas folhas de papel, e colocou tudo sobre a mesa, no centro do palco.
– Os dois, por gentileza, poderiam pressionar seus dedos contra esta almofada e, depois naquelas folhas de papel ali? Enquanto isso, eu procuro a última peça deste quebra-cabeça.
Enquanto os dois obedeciam, meio desnorteados, McLean fazia sua busca, com uma luva nas mãos. Até que abriu uns dos armários sobre a pia.
- AHA!!! – exclamou quando retirava uma faca suja de sangue de lá de dentro – Não poderia tê-la levado muito longe. É muito arriscado carregar a arma do crime, não é mesmo?
Voltando ao centro do palco, McLean depositou sobre a mesa a faca que achara, juntamente com a arma do crime - a faca que fora cravada no peito do senhor Oliver. Todos estavam perplexos. McLean tirou um vidro com um pó branco de seu casaco. Pegando as folhas com os dedos de minha irmã e do senhor Milles, disse:
- Estas são as impressões digitais de meus dois amigos aqui. Elas são marcas microscópicas, únicas, presentes nas papilas dos dedos de todas as pessoas; não existem duas iguais no mundo. Essas impressões ficam em tudo que pegamos. Assim, - disse ele pegando as facas – as impressões digitais da última pessoa que pegou cada uma destas facas estará impressa nelas; ou seja, as impressões digitais dos assassinos.
- Mas de onde veio essa segunda faca? – interrompi.
- Quase me esqueci desse detalhe, James. Doutor, o senhor poderia contar a eles o que conversamos há pouco, por favor?
- Sim, claro – confirmou o médico, um pouco inseguro – Há dois cortes no corpo: um feito pela faca que o próprio morto cravou em seu peito, e outro por uma segunda faca.
Quando o médico tirou a camisa do corpo, todos pudemos ver um outro corte, bem profundo, ao lado do primeiro.
- Isso responde sua pergunta, James?
Assenti, perplexo.
- Agora, continuando – prosseguiu McLean abrindo o vidro com o pó branco e derramando-o sobre os cabos das facas – Isso mostrará as impressões digitais presentes nos cabos das facas, ou seja, da última pessoa que pegou cada uma delas. E... aqui estão – disse mostrando-as – e – comparou-as com as das folhas – são idênticas! A faca que estava no corpo do senhor Oliver foi cravada pelo próprio senhor Oliver (cujas impressões digitais, devo esclarecer, não estão na faca devido à bela luva na qual você reparou durante o ensaio, James) depois de ser trocada pela senhorita Susan...
- Susan?!? – exclamei.
- ...e a outra, pelo senhor Calvin Milles.
- Mas por que, Susan? – indaguei ainda mais perplexo.
- Eu respondo. – disse McLean – A senhorita Susan e o senhor Milles estão apaixonados. Ou pelo menos é o que me parece. Tive notícias, durante minhas investigações, de que andam até saindo juntos. Portanto, tiveram mais ou menos a mesma idéia: impedir que o senhor Milles perdesse o papel principal para o senhor Oliver. O senhor Milles guardou uma faca sob seu casaco para que, depois de debruçar-se sobre o senhor Oliver, matasse-o, impedindo que seu papel fosse roubado por ele. Já a senhorita Susan, movida pelo mesmo motivo, trocou a faca retrátil por uma real. Por quê, vocês me perguntam. O mais puro amor, quem sabe. Ou dinheiro, talvez; afinal, ter o salário triplicado e fama internacional pode render alguns luxos para a pessoa – acrescentou, dirigindo o olhar ao senhor Milles – ou mesmo para a namorada da pessoa – finalizou, encarando, agora, Susan.
Os policiais já haviam algemado os dois.
- Mas como foi que descobriu tudo isso?!? E o que é que vocês vieram fazer aqui hoje?!? Teria dado tudo certo se vocês tivessem vindo só no dia da apresentação!!! Todos já teriam esquecido tudo e estaria tudo bem!!! - gritou Susan, debatendo-se nos braços do policial.
- Quando a senhorita me disse que a faca estava no porta-faca, me passou pela cabeça verificar se era ali mesmo que ela realmente deveria estar. Quando consultei a senhorita Joyce sobre o assunto, ela me informou sobre a paranóia do roteirista e do diretor sobre onde a faca deveria ficar: jogada sobre a mesa, como que, como é mesmo que ela disse?, “simulando um desleixo”. E ela realmente fora “jogada” lá; e não posta no porta-faca, pelo menos não pela senhorita Joyce – concluiu McLean - Ah! E caso estejam se perguntando como conclui que os dois estão juntos: baseei-me no buquê de rosas com um cartão de “Calvin Milles” e um convite para um jantar, o qual vi em seu camarim quando passei por lá hoje mais cedo. Eu diria, senhorita Susan, que seu grande erro foi ter sido perfeccionista demais ao por a faca no porta-faca. Acho que você se esqueceu de que a casa era de um homem em depressão, pronto para se matar, que nunca se preocuparia em ficar arrumando a cozinha.

***************
Na manhã seguinte, de volta ao nosso apartamento, McLean dava palmadas em meu ombro, tentava confortar-me.
- Não se preocupe comigo, McLean. Estou bem – disse, recompondo-me – Afinal, Susan e eu nunca fomos muito unidos. Quer dizer, somos irmãos, crescemos juntos, mas nunca fomos muito amigos. Mas apesar disso, eu jamais imaginaria que ela seria capaz de tal ato. Pegou-me de surpresa, só isso.
McLean continuava a bater em meu ombro.
- Mas, pelo menos – eu disse, animando-me – conseguimos um ótimo caso! Estamos em todos os jornais! Primeira página!
- Pois é, meu caro. De volta à ativa.
Passamos o restante da tarde conversando e, claro, apreciando nossas fotos e todas as manchetes com nossos nomes nos jornais.

12 comentários:

Marcolino disse...

Só um PS, pra evitar que vocês achem que eu viajei demais: eu fiz umas pesquisas aí, e li em algum lugar que as impressões digitais - apesar de já existirem há vários e vários séculos - começaram a ser usadas pela polícia em investigações só no ínicio do século XIX. Então não é tão absurdo eu falar que o McLean inventou elas. =P

Anônimo disse...

Eu lembro desse conto! O Stuart é pai de chuck norris! =P

Pense num rapaz esperto! ^^

hehe

Marcolino disse...

ééé rapaz
McLean já contou até o infinito cinco vezes.
haha! ;D

Anônimo disse...

Hohohoho! Bom demaaais! Eu que nem gosto dessas histórias policias. ^^

Marcolino disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcolino disse...

grazie vocês dois, como sempre :)

prussiana disse...

Eeeeita! Ficou bom isso aqui, hein?
E você mudou a casa inteira, nem precisou recomeçar!

Garoto esperto! ^^

prussiana disse...

Aaaaaaah... que maravilha! Agora é só eu fazer o login que meus problemas de assinatura somem. ^^

Marcolino disse...

;)

asadebaratatorta disse...

Nossos, mow! ^^ ficou mto da hora isso aqui, marquitos. ;D

Tá aprovado ^^

asadebaratatorta disse...

E aqui eu osu apenas asadebaratatorta ^.^

Marcolino disse...

apenas? ;D