CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

domingo, 12 de abril de 2009

Circuito Musical - Semana 2


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Essa semana apresento a vocês um dos artistas - e, por que não?, pessoas - por quem tenho maior carinho e admiração; um cara de quem, mesmo não se focando em seu enorme talento, dentro de enormes 1,91m de altura, é extremamente fácil gostar. Os presenteio com James Vernon Taylor (12/03/1948, Boston, Massachusetts).


Amável: [Do lat. amabile.] Adjetivo de dois gêneros. 1.Digno de ser amado; 2.De trato ameno; agradável, simples.

Começou sua carreira no final dos anos 60, mas não conseguiu espaço em seu próprio país, indo tentar a sorte na Inglaterra. Foi um dos primeiros contratados da gravadora dos Beatles, a Apple Records, mas as gravações que realizou no período 68/69 não chamaram muita atenção, e ele voltou para os EUA. Utilizou muitas músicas desse período em seu primeiro álbum de sucesso, Sweet baby James(70), colocado entre os melhores álbuns de folk rock de todos os tempos. A partir daí, colecionou hits.

Com vocais serenos, naturais, introduziu o que foi chamado nos anos 70 de soft-rock, uma sonoridade acústica, com pitadas de folk e pop, que fez muito sucesso. Com seu jeito calmo e introspectivo, o artista foi um ícone dos anos 70 e conquistou fãs em várias gerações; seu caloroso barítono (tom de voz entre o tenor e o baixo) está entre as vozes mais reconhecidas na música popular e seu violão atingiu um patamar único, próprio.

A maioria de seus álbuns alcançou vendagens recordes, que lhe renderam, dentre muitos outros prêmios, um disco de diamante, por bater mais de dez milhões de cópias em sua carreira, só nos EUA. Em 2000, coroando sua brilhante trajetória, foi convidado a entrar tanto para o Rock 'n' Roll Hall of Fame quanto para o Songwriter's Hall of Fame. JT continua na ativa, em turnê mundo afora, como um bom vinho, tendo lançado três álbuns nos últimos anos: One Man Band, em 2007, com músicas inéditas, indicado ao Grammy daquele ano; Covers, em 2008, com interpretações de hits das décadas de 50, 60 e 70, também indicado ao Grammy; e, este ano, lançado como material bônus para Covers, Other Covers.

A música de James Taylor dá corpo à arte da composição na sua forma mais fundamental. Ele está nessa há décadas: transformando meditações introspectivas em letras, melodias e harmonias que confortam e dão segurança ao ouvinte com o sentido de que esses momentos, às vezes dolorosos, às vezes comemorativos, são parte de uma vida, compartilhada por todos nós.

Hoje ele vive em The Berkshires, condado na divisa entre Massachussetts e Connecticut, com sua esposa, Caroline, e seus dois filhos, Henry e Rufus.

(Fontes: JamesTaylor.com, Last.fm, Wikipedia)














Não é a toa que sinto esse cara como fosse (como é) um dos meus melhores amigos.



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