CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Só na valsa

Dando uma vasculhada pelo arquivo do blog, pra catar meus favoritos pra mostrar pra Cida - se ela estiver lendo, oooooooooi Cidaaa! -, vi este post aqui e achei que valia desenterrá-lo e plantá-lo de novo aqui em cima.

Êi-lo, pois:

Curioso o tanto de coisa que tirei a partir da aula de História hoje (como eu tava com saudade das aulas de Ivaninha! haha ^^ )...

Pra começar, me surpreendi exatamente com isso - como eu gosto das aulas de História. Passei o resto da manhã (a aula foi no 5º horário) e uma boa parte da tarde pensando nisso... E acabei percebendo que, como já me foi dito, isso é coisa minha, característica minha... gostar das coisas.

Tomando meu banho de princesa agora de tarde, ouvindo Lenine, fiquei meio vegetativo debaixo do chuveiro - que nem os monges que ficam meditando debaixo das cachoeiras ;p - quando tocou Paciência. Olha a letra, pra eu poder explicar o porquê desse "baque meditativo".

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma,
até quando o corpo pede um pouco mais de alma,
a vida não pára.

Enquanto o tempo acelera e pede pressa,
eu me recuso, faço hora, vou na valsa...
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
e a loucura finge que isso tudo é normal,
eu finjo ter paciência.

E o mundo vai girando cada vez mais veloz.
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
um pouco mais de paciência.

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara... tão rara...

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma,
até quando o corpo pede um pouco mais de alma,
eu sei... a vida não pára... a vida não pára, não...

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara... tão rara...

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma,
até quando o corpo pede um pouco mais de alma,
eu sei... a vida é tão rara... a vida não pára, não...
A vida é tão rara...
A vida é tão rara...



Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa... A vida é tão rara...

Esse trecho, ou melhor, essa idéia não me sai da cabeça agora.

O tempo não vai me impedir de curtir minhas aulinhas de História (metonimicamente falando ;p ).

Continuo querendo tê-lo - o tempo - como amigo. Por isso não vou ficar brigando com ele só porque ele fica querendo correr.

Só vou fazer hora com a cara dele, enrolar um pouquinho, e vou valsando pelos dias afora...


...porque a vida é rara demais e eu quero dar a ela a atenção que ela merece e aproveitá-la direito.

;)
(A história do baque meditativo causado pela aula de história... bem... Dessa vez o baque foi causado pelo baque causado pela aula de história, àquela época. ;P )

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