Quer saber uma coisa sobre mim, que explica muito do meu comportamento?
Eu tenho uma certa, e aguda, necessidade de intimidade.
Não intimidade de saber tudo sobre Fulano, mas intimidade de Fulano baixar as guardas; intimidade de Fulano não levar nada a mal, porque sabe que você gosta dele e jamais haveria de querer nada que não o bem pra ele, que dirá fazer algo por mal; intimidade de Fulano saber que você baixou suas guardas, porque você gosta dele e porque você quer que ele entre; intimidade de pegar dois sentimentos de Amizade e pô-los em prática.
Num ambiente em que tudo é novo, preciso lidar demais com esse vício. Eu tenho consciência de que leva tempo pra pegar dois sentimentos de Amizade e pô-los em prática, mas é difícil ter paciência - quando gosto de alguém novo, é difícil não ser too much.
10 comentários:
fuck yeah Amizade! com A maiúsculo ainda, que nem é a minha Intimidade com o marcos (esse aqui é minúsculo, se é que vocês me entendem) sempre que ele deixa que eu "entre". Eu já esperava essa ansiedade, de querer too much, já que está acostumado com o DePaula (duas maiúsculas! fuck yeah!), mas não sabia que andava por aí querendo mais...
agora não sei se comento o texto ou o comentário do De Paula
pô, aí não comentou nenhum? =p
Muito bom seu blog gostei muito daqui.
Você escreve muito bem.
Voltarei sempre.
Beijos.
ô Gaby, brigado pela atenciosidade ^^
means a lot :]
e aí? intimidade é um vício bom, mas perigoso como todos os outros. a minha mãe me alertou um dia desses sobre um fato importante: as pessoas são só perfume em nossa vida. trocando em miúdos, nós temos que nos tornar responsáveis pela nossa própria felicidade, sem esperar que os outros aceitem nosso padrão de intimidade. quando isso acontece e os padrões se encaixam, ah! que episódio feliz! aí o perfume se harmoniza com quem nós somos e faz um bem danado - mas na quantidade certa, claro.
(todo esse falatório pra admitir que eu também percebi que tenho essa necessidade como uma das primordiais na minha vida. honestly? não sei se é tão bom assim...)
é um vício. como qualquer excesso, vícios nunca são lá muito bons. sua mãe foi perfeita, a questão é saber dosar.
gostar de intimidade é uma grande conquista no nosso crescimento como pessoas: a vontade, o gosto por nos abrir, nos doar a alguém e receber essa doação em retorno, isso é uma atitude guiada pelo Amor que temos em nós - ou seja, não pode não ser bom.
agora, não estamos preparados, em diversos aspectos, pra fazer isso integralmente, por isso querer demais se torna um excesso e é perigoso.
mas querer, querer muito, até, é bom, muito bom. e tenho orgulho de ter alcançado esse estágio.
Marcos, tudo bem?
Prih do JPC!
Ao ler seu post fiquei envergonhada!
Vc falando de intimidade, criar laços... e eu construindo paredes de auto-preservação.
Acho que já pensei como vc, de ser assim, mas episódios antigos me deixaram muito receosa.
- em quem podemos confiar?
um abraço!
adorei o texto...té! o/
Prih! =D
brigado demais pela visita, mais ainda por comentar :]
*\o
e aki.. só o fato de você estar lá no Jardim com a gente já mostra que você, no fundo, ainda gosta de intimidade, gosta de estar próxima das pessoas. não tem do quê se envergonhar :)
mesmo porque decepções são tão infelizmente comuns... e os muros são uma reação no mínimo instintiva. não dá pra gente se abrri de todo e achar que vai ficar tudo bem. não tamo preparado pra isso, ainda.
nem sei se você imagina o bem enorme que fazer parte do nosso Jardim lá faz, tanto pra você quanto pra nós todos. :D*
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