CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

domingo, 31 de maio de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

“Who I am as a guitarist is defined by my failure to become Jimi Hendrix.” / "Quem eu sou como guitarrista é definido pelo meu fracasso em tentar ser o Jimi Hendrix."

O Circuito (leia-se "eu") deixa de ser preguiçoso e volta a tratar de um artista. Essa semana é a vez daquele que a revista Rolling Stone chamou de o novo Deus da guitarra - não tenho conhecimento técnico para concordar ou discordar, mas, independente disso, digo que há muito mais por trás do nome do que um grande guitarrista - 1,91m, nascido a 16 de outubro de 77, em Bridgeport, Connecticut, EUA, segundo de três filhos, John Clayton Mayer.



Sua vida musical começou na escola, onde tocava clarineta, e deu sua primeira grande virada quando John viu De volta para o futuro - ele conta que ficou fascinado com a guitarra depois que viu Marty (Michael J. Fox) tocando Johnny B. Goode, no filme. ( xD ) Seu pai, então, quando ele tinha 13 anos, alugou uma guitarra para ele, com a qual John passou a praticar religiosamente todos os dias, especialmente depois que seu vizinho lhe deu uma fita cassete de Stevie Ray Vaughan, que se tornou seu ídolo. Dois anos de prática mais tarde, ele já estava tocando em bares de Blues locais.

Aos 17, uma arritmia cardíaca o mandou para o hospital por um fim de semana. Refletindo sobre o incidente, John dise que "foi nesse momento que o compositor em mim nasceu" - ele compôs sua primeira letra na noite em que voltou para casa. Pouco depois, começou a sofrer com ataques de pânico, e até hoje leva consigo remédios contra ansiedade.

Depois de se formar na escola, trabalhou por pouco mais de um ano em um posto de gasolina, até que juntou dinheiro suficiente para finalmente comprar sua própria guitarra - uma 1996 Stevie Ray Vaughan signature Stratocaster.


John entrou, aos 19, para a Faculdade de Música de Berklee, em Boston, mas não demorou para que se sentisse desestimulado pelas aulas e largasse o curso, em companhia do colega, Clay Cook. Juntos, mudaram-se para Atlanta, cidade natal de Clay, onde formaram a dupla LoFi Masters, conseguindo rápido sucesso local. Logo começaram a surgir conflitos de interesse entre os dois, que levaram ao fim da banda - John queria voltar seu caminho, do Blues, um pouco mais para o Pop.

Com a ajuda do produtor e engenheiro local, Glenn Matullo, e do co-produtor, David "DeLa" LaBruyere, John, na guitarra, montou uma nova banda, gravou e lançou seu primeiro álbum, Inside Wants Out, no qual Cook é citado como co-autor de algumas das oito músicas, incluindo o primeiro sucesso comercial, No Such Thing.

John saiu, com a nova banda, então, em turnê, pela Georgia e os estados vizinhos, o que lhe proporcionou uma boa exposição, despertando o interesse da Aware Records. Depois de assinar com a gravadora, foi lançado, somente na internet, o segundo álbum, Room for Squares, o que chamou a atenção da Columbia Records, que adquiriu o nome de John da Aware, remixou e lançou oficialmente o álbum.

Agora sob a marca de uma gravadora de grande porte, a carreira de John decolou, e ele coleciona, até hoje, uma extensa lista de prêmios.


A partir de 2004, John começou a sair um pouco de seu estilo, trabalhando com artistas como Kanye West, o que lhe rendeu elogios vindos dos pesos pesados do Rap Jay-Z e Nelly. Quando perguntado sobre sua presença na comunidade do Hip-hop, John disse que "não há música lá (no rock) agora; por isso, pra mim, o Hip-hop está onde o rock costumava estar".

Foi aí que John, como ele próprio disse, "fechou a loja de sensibilidade acústica", tomando um novo rumo em sua música. Em 2005, ele começou uma série de parcerias com grandes nomes do Blues, incluindo Buddy Guy, B.B. King, Eric Clapton, e do Jazz, John Scofield, além de sair em turnê com o lendário pianista de Jazz Herbie Hancock.

Na primavera do mesmo ano, ele formou o John Mayer Trio, com o baixista Pino Palladino e o baterista Steve Jordan, ambos conhecidos em gravações anteriores. Em outubro, o Trio abriu o show dos Rolling Stones, na turnê mundial dos britânicos.

John mantém sua reputação de cantor-compositor sensível, tocando uma mistura de Rock e Blues, além de ter adquirido distinção como um excepcional guitarrista, influenciado por, além dos artistas com quem trabalhou, Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan, Robert Cray e Freddie King.


John tem uma relação com os fãs bem aberta, sendo dono de um super-movimentado Twitter, além de permitir a gravação de áudio da maioria de seus shows, assim como a troca não-comercial dessas gravações. Dá, assim, a chance aos fãs de recriar a experiência do show ao vivo, além de incentivar a interação entre eles.

Algumas outras atividades suas incluem:
-participação ativa em projetos filantrópicos - criou o Back To You fund, sua própria ONG;
-"Eu na verdade gosto de tênis em um nivel de design. Tenho uma grande coisa com design acontecendo na minha avida agora... Adoro coisas de design. Quer dizer, meu maior sonho, esquece os Grammys, eu quero poder desenhar um Air Max." (John Mayer, 2006);
-além de seu Twitter, ele já escreveu uma coluna para a revista Esquire e mantém quatro outros blogs (um no MySpace, um em seu site, outro em Honeyee.com e um photoblog), todos escritos por ele mesmo;
-ele também já fez, por um tempo, aparições aleatórias no Comedy Cellar, famoso show de comédia de New York - dizia ajudá-lo a escrever melhor e a voltar a ser engraçado, característica que, de acordo com ele próprio, perdeu com o excesso de cuidado ao falar que adotou devido ao aumento da atenção da mídia sobre ele.


Particularmente, acho o cara uma figura fenomenal. Não concordo com muitas das visões dele, mas ainda assim o admiro como letrista, por compor, geralmente, letras inteligentes, intrigantes, bem articuladas. Além disso, toca muuuuuito. E eu acho essa mistura de Rock e Blues embasbacante, hipnotizante.

Já falei demais dele - que tal ouví-lo um pouco?















(Desculpa as falhas nos últimos três vídeos, mas achei que valia ouvir ele falando.)

E essa é do Jimi Hendrix - é só pra ver a cabulosidade desse cara tocando guitarra.


Fontes:
Wikipedia
Last.fm
j-mayer.org



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

22 comentários:

Unknown disse...

Nunca ouvi John Mayer, mas já ouvi falar muito dele. Vou dar uma checada nele quando passar minha crise de Dvorak :D

A propósito, bom post. O novo deus da guitarra? Tenho que ver isso depois.

Anônimo disse...

AMO O JOHN!!!!!!!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

=*******

british

Anônimo disse...

I like joking, it wakes up the wisdom cells. Fantasy is a imperative ingredient in living, it's a functioning of looking at elasticity to the core the wrong ruin of a telescope. Which is what I do, and that enables you to ridicule at sustenance's realities.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Artistically done is better than extravagantly said.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

A man who dares to decay bromide hour of time has not discovered the value of life.

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Gilda

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Anônimo disse...

A human beings begins cutting his perceptiveness teeth the first time he bites eccentric more than he can chew.

Anônimo disse...

To be a noble human being is to procure a amiable of openness to the world, an gift to guardianship aleatory things beyond your own control, that can take you to be shattered in unequivocally exceptionally circumstances for which you were not to blame. That says something very impressive relating to the fettle of the righteous autobiography: that it is based on a corporation in the fitful and on a willingness to be exposed; it's based on being more like a spy than like a treasure, something kind of tenuous, but whose very particular attraction is inseparable from that fragility.

Anônimo disse...

Work out ferments the humors, casts them into their right channels, throws eccentric redundancies, and helps nature in those secretive distributions, without which the fuselage cannot subsist in its vigor, nor the typification act with cheerfulness.