[pausa pra tirar a poeira]
Moito bem, já passou da hora de retomar as ações por aqui, né? Né. E não me ocorreria jeito mais divertido de voltar, do que:
( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )
Bora lá então, com Brandon Boyd (vocal e percussão), Mike Einziger (guitarra), Ben Kenney (baixo), Jose Pasillas (bateria) e DJ Kilmore (turntables e piano), uma galerinha bacana da California, com um estilo que crítico nenhum consegue classificar - uma banda de rock alternativo, o melhor que eles conseguiram. I gladly give you: Incubus.
"Incubus" é um tipo de demônio na mitologia; o nome foi escolhido ao acaso algumas horas antes da primeira apresentação. A banda começou em 1990, na Escola Média Wright, tocando covers de Metallica e Megadeth. Ainda nos shows de escola e de garagem, os garotos resolveram ser músicos de verdade - arregaçaram as mangas e começaram a compor as próprias canções. As primeiras foram Purple Kool-Aid, Sylvester Polyester, My Soul (The Underground) e The Milkman Song. Captaram, assim, os olhos (e ouvidos) de um DJ local, que sugeriu que juntassem seus sons. O resultado foi um sucesso underground, o que despertou a atenção de várias gravadoras, que brigaram pelo direito de contratar a banda.
Logo saíram em turnê, e, na estrada, em 96, o Incubus se estabeleceu como uma atração ao vivo impressionante, ganhando uma massa de fãs ao longo da costa oeste. No começo do ano seguinte, a Immortal Records lançou o EP Enjoy Incubus, após o qual a banda fez várias pequenas turnês, inclusive com o Urge o Korn na Europa - a maior pláteia do Incubus até então, conquistando fãs a rodo.
Depois do segundo álbum, a banda já estava com várias mini-turnês e, após a troca de DJ, seu som se firmou como uma mistura de rock, eletrônico com hip-hop e phunk, conseguindo assim um gênero bem particular. Daí, a banda decolou para um novo estágio, participando de festivais renomados, como Warped Tour, Ozzfest e Family Values, tocando com várias bandas conhecidas como Soulfly, Korn, Limp Bizkit e System of a Down.
Com o fim de todas essas turnês de 98, a banda começou o ano tocando na turnê do Black Sabbath e então tiraram um tempo pra gravar seu novo álbum, "Make Yourself". Em seguida, lançaram o single Pardon Me, que virou febre nas rádios - o sucesso foi tanto, que até a versão acústica estourou, catapultando o álbum pra disco de ouro naquele ano. Drive foi outro enorme sucesso. No começo de 2002, a banda estava no #9 com Drive, #12 com Stellar, #20 com Wish You Were Here e #75 com Nice To Know You.
Morning View (2001), A Crow Left of the Murder (2004, estreou no #2 da Billboard 200, vendendo mais de 332 mil cópias na primeira semana) e Light Grenades (2006, estreou #1 na Billboard 200, com vendas superiores a 165 mil cópias só nos Estados Unidos na primeira semana, o primeiro álbum da banda a atingir o #1), além do cd/dvd ao vivo Look Alive (2007), seguiram com o bom trabalho.
Em 2008, a banda deu uma parada, e seus membros se concentraram em escola, família... O vocal Brandon Boyd entrou em um programa de arte universitário, enquanto o guitarrista Mike Einziger cursou a faculdade de música de Harvard, estudando composição; o baterista José Pasillas, também, estava "tendo bebês, então tem um monte de coisa normal acontecendo por agora - escola, bebês, financiamento", Boyd disse, "Eu diria que não seria mau sumir por um ano ou dois. Muita gente diz que cultura anda muito rápido, e que você precisa ficar lembrando as pessoas, mas eu diria que não tem pressa nenhuma".
Em 2009 (ano passado haha xD ), eles lançaram a coletânea Monuments and Melodies, um duplo, com os grandes sucessos e duas inéditas (Black Heart Inertia e Midnight Swim) em um cd, e, no outro, uma coleção de raridades, incluindo lados-B, cortes de sons, versões alternativas, mais três inéditas e um cover de Prince, Let's Go Crazy.
Mais tarde, ainda em 2009 (não, besta, em 2048 hhauhauha xP ), Boyd declarou que "nós definitivamente estaremos escrevendo... na esperança de lançar um álbum em 2010. É o que esperamos. Não podemos nunca forçar nada. Eu definitivamente tenho a suspeita de que vamos cair na estrada nesse verão, e vamos simplesmente comçar a tocar e as coisas vão começar a fermentar, e nós vamo acender aquele fogo de novo."
Nas notas de relançamento do Fungus Amongus (primeiro álbum), Boyd declarou que a banda procura "ser como Primus, Mr. Bungle e The Red Hot Chili Peppers em um só. Vamos, quem não queria ser isso?". Eles têm usado alguns intrumentos bizarros, como djembe, sitar, didgeridoo e bongos, em muitas de suas músicas e durantes performances ao vivo, além de uma pipa, tocada por Einziger, na música Aqueous Transmission. Ao longo dos trabalhos, o grupo mostrou uma variedade de qualidades experimentais, mixando tradicionais gêneros como metal, punk e grunge com funk, jazz e psicodélico, além de influências eletrônicas após a adesão dos Djs; os álbuns são bem desenvolvidos, com um som de rock moderno, enquanto ainda mostram experimentação e um amadurecimento, colocando em elementos e influências de heavy metal, hip hop, surf rock, post-grunge, rock progressivo, folk e space rock.
Enfim, seja lá o que isso tudo quer dizer, Incubus é Incubus. E eu acho o máximo! o/
Fontes:
whiplash.net
wikipedia
last.fm
dailymotion.com
youtube
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Um comentário:
Eu também acho Incubus o máximo! o/
Não tem letra melhor que Dig e o clipe de Drive baseado no desenho do M.C. Escher é literalmente uma obra de arte :)
Adorei [de novo] o Circuito Musical.
;*
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