CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quem sou eu (?) (!) (.)

Um pequeno exemplo, não-inventado, cotiadiano, simples, bobo, recorrente... que diz muito sobre minha pessoa:

Se tô no ponto de ônibus com algum amigo (um ou mais), e eu pego um ônibus e ele, outro, eu gosto de só pegar o meu depois que ele pega o dele - mesmo que passe um, dois enquanto espero - eu espero, prefiro - gosto.

domingo, 18 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Circuito Musical


( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

Sob a luz do teoricamente confirmado show deles aqui ano que vem, o único dos meus mais-preferidos-de-todos que tava faltando aqui, british indeed, som inconfundível, à voz/piano/guitarra/violão de Chris Martin, guitarra solo de Jon Buckland, baixo de Guy Berryman e bateria e percussões diversas de Will Champion, Coldplay.


Mais uma "bandinha de faculdade", a história do quarteto não tem nada de muito excepcional. Conheceram-se em 1996 (Martin, Buckland e Berryman eram colegas de classe) e, em 97, Champion (que aprendeu a tocar bateria para entrar na banda - já tocava violão, guitarra, baixo, piano e flauta) e Phil Harvey (até hoje considerado pela banda como seu quinto membro, amigo de longa data de Martin à época, chamado por ele para gerenciar a banda) já haviam se juntado ao grupo, que, após algumas mudanças, já atendia por Coldplay.

Entre 98 e 2000, a banda lançou alguns EP's, incluindo, ao final do período, Shiver e Yellow, que estouraram no Reino Unido de tal maneira que o nome Coldplay já era conhecido antes mesmo de lançar seu primeiro álbum - que, depois de tamanho alvoroço, não tardou a vir.


Parachutes saiu ainda em 2000 e, puxado principalmente por Yellow, massacrou a expectativa de venda da gravadora (400 mil cópias), vendendo mais de 1,6 milhões só no Reino Unido. O estilo único que confluía melancolia e introspecção nas letras, guitarras, violão e piano com bateria e baixo de tom confessional discreto logo ganhou também a América.

Seguiu-se, em 2002, o lançamento do segundo álbum. A Rush of Blood to the Head foi considerado como um amadurecimento musical por parte do grupo. Receberam melhores críticas e venderam ainda mais cópias do que Parachutes. O sucesso inicial havia criado grande expectativa diante dessa continuação; os fãs, no entanto, não se decepcionaram, sendo brindados com uma gama de hits. Clocks tornou a banda mundialmente famosa, e o álbum levou o Grammy de "melhor álbum alternativo" em 2003.


Toda essa badalação transformou o Coldplay em uma banda de peso. Mesmo com apenas dois álbuns o grupo saiu em turnê pelos cinco continentes (foi quando passaram pelo Brasil pela primeira vez). A banda fez uma turnê mundial de junho de 2002 a setembro de 2003. Aproveitando a turnê, gravaram um CD e DVD ao vivo no Hordern Pavilion em Sydney, Austrália, chamado Live 2003. Em 2004, o grupo descansou da turnê e se pôs a trabalhar nas gravações do próximo trabalho.


Em 2005, o terceiro álbum, X&Y, é lançado após quase um ano de espera. Foi o disco mais vendido daquele ano, cerca de 8 milhões de cópias, apesar de ter recebido algumas críticas que o colocavam como uma cópia do disco anterior. O nome do disco vem dos altos e baixos da vida, Martin disse: “Meu dia inteiro é uma mistura de otimismo e pessimismo nas suas mais extremas formas. E isso que é X&Y para mim, são dois lados. Eu gosto do fato que elas são letras muito fortes, muito claras”.


O quarto álbum do grupo foi lançado em 2008, intitulado Viva la Vida or Death and All His Friends. Martin afirmou que escolheu o nome após vê-lo em um quadro da artista mexicana Frida Kahlo: "Ela passou por muita coisa, claro, e aí começou uma grande pintura em sua casa que dizia Viva la Vida or Death and All His Friends. Eu simplesmente amei a ousadia disso", disse o cantor, se referindo à Frida, que teve diversos problemas de saúde.

O grupo faturou 3 Grammys este ano: Melhor Disco de Rock, Música do Ano (Viva La Vida) e Melhor Performance Rock em Grupo (Violet Hill) - tendo sido indicado a 7.


Outras músicas foram lançadas num EP chamado Prospekt’s March e mais tantas outras foram disponibilizadas pela banda na internet. Apesar do enorme sucesso, eles têm se mantido muito protetores com suas músicas e a forma como elas são usadas na mídia. Permitem o uso pelo cinema, televisão e campanhas promocionais, como o trailer do filme Peter Pan, porém têm sido muito inflexível com o uso em propagandas publicitárias - já recusaram contratos milionários da Gatorade, Diet Coke, e The Gap. Segundo Martin, "Nós não conseguiríamos conviver com isso, se vendêssemos o significado da música assim".


Os quatro seguem algumas regras igualmente rígidas, adotadas e seguidas desde o início, no que diz respeito à convivência interna, à preservação do bem estar dentro da banda: todo o crédito e o lucro são divididos igualmente; e qualquer membro será automaticamente banido caso se envolva com drogas pesadas.


Com mais de 32,5 milhões de cópias de seus quatro álbuns vendidas, começam a surgir boatos sobre o fim da banda, mas Chris Martin já garantiu que ainda têm "muito gás". Estão, agora, em turnê mundial - E VÃO VIR AQUI ANO QUE VEM! UHUL! XD (Pra saber o quanto isso é grande pra mim, basta constatar que, dentre minhas bandas preferidas, pouquíssimas continuam em atividade e, das que continuam, quase todas são das antigas e/ou estrangeiras - logo, a chance de eu ir a um show de uma delas se restringe praticamente ao Skank (que, graças a Deus, tá aqui duas vezes por ano \o/ )).


Fontes:
Last.fm
Wikipedia
MTV (clipes)


Agora mais (clicou nos links no texto?) duas de cada álbum, em ordem cronológica, pra vosês aí:

Don't Panic


Trouble


In My Place


The Scientist


Fix You


Talk


Lost!


Strawberry Swing


E, de bônus, minha preferida:



Vai ter sempre gente falando que é cópia de Oasis ou whatever they wanna say - não me importo. O fato é que sempre que, ouvindo rádio, ou no modo aleatório no iTnues ou no iPod, só preciso de um par de acordes pra saber que é Coldplay e ficar feliz. Isso, pra mim, é tudo de bom. ;D



( CIRCUITO MUSICAL - ÍNDICE )

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Considerações...

Tenho que me policiar muito com relação a arrogância/prepotência, por causa da minha maneira mais analista de exergar as coisas. Tenho que tomar muito cuidado pra não achar que, por conta disso, eu tenho uma visão mais clara, mais próxima da realidade do que a de outras pessoas.

Aliás

tenho que tomar cuidado pra não me embaraçar com a idéia de "realidade". Eu tô mais próximo da MINHA realidade, mas não da das outras pessoas.

É isso que eu tenho que repetir pra mim mesmo de vez em quando, tipo um mantra,
até eu incorporar direito - ou perceber que tá errado.

E, agora que eu tô aprendendo a expressar mais veementemente minhas opiniões, eu tenho que sempre deixar claro que, como eu escrevi no Exercício, "posso sim te oferecer minha experiência, mas pra que você se inspire, não se espelhe."