CIENTIFICISMO + LIRISMO

Mas a vida é tão maior que as palavras...

"(...)quando o acontecimento não cabe nas palavras, eu costumo usar as palavras, ao contrário, para caberem no acontecimento. Não é a mesma coisa, né, mas quase serve."

(Thami)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Axioma

O frio na barriga vem sempre que (blank) toca, geralmente acaricia, a alma.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sociedade Secreta dos Alienígenas

Respeito, consideração, decência, bom senso, educação...

Alguns conceitos nos são tão intrínsecos que comumente é difícil para nós conceber o quadro de pessoas, de um mundo que não segue tais valores.

A verdade, meus caros, no entanto, a nua, crua e podre verdade é que o mundo em que vivemos não é regido por nenhum desses valores. Pelo contrário, esses valores são martirizados em nossa sociedade; são bruxas, traidores, conspiram contra a Pátria.

Somos um povo sem terra, sem espaço, oprimido e lançado às margens da sociedade terráquea. Vivemos o Holocausto - somos caçados, castigados, disimados pelo desrespeito, pela descondireção, pela indecência, peça falta de bom senso e de educação dos que não são como nós.

Somos alienígenas em um mundo de porcos e hienas. Nossos valores são soterrados e asfixiados pelos (des)valores da sociedade em que vivemos.

Juntemo-nos, pois, eu, você e todos os mocinhos das comédias românticas hollywodianas e seus criadores, e, juntos, conjuremos nosso próprio Israel e chamemos-o de lar, e, com a força de pertencer a um lugar que nos diga respeito, we'll kick the rotten asses de todos os porcos e hienas a nossa volta!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Qual o seu tamanho?



Acho tão legal ser pequeno... Me dá o sentimento de que há tanto a se fazer.

É uma sensação fantástica a de ter metas imensas (imenso, do latim immensu; que não tem medida, não se pode medir; incomensurável, ilimitado).

É revigorante ter como limite o infinito (infinito, do latim infinitu; não finito; sem fim, termo ou limite).

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Respondendo a mim mesmo

Respondendo ao questionamento que eu fiz a mim mesmo no post Falando em dimensões, do dia 12 de julho deste ano, http://marcolinoo.blogspot.com/2008/07/falando-em-dimenses.html :

Há certos aspectos que compõem nosso "ser" que correspondem a uma parcela consideravelmente grande - aqueles pontos-chaves de nossa personalidade (ou outra palavra imprecisa que remeta a totalidade de quem nós somos). Mudar esses pontos significaria uma série de consequências diversificadas - como empurrar alguém no meio de uma multidão: o empurrão refletirá em diversas pessoas além da empurrada.

Retomando o enunciado da questão, assim me referi ao assunto:

Já enxerguei tal aspecto como sendo um indicador de progresso de minha parte... várias vezes. Assim como também já o vi, outras tantas vezes, como uma parcela da minha vida terrena material que eu simplesmente não trabalhei - o que me parece hora bom, hora ruim, dependendo fundamentalmente da minha auto-confiança.
(...)
Mas... e se for de fato algo importante, que irá me fazer falta... e eu descobrir isso do pior jeito?


Bom... Não posso dizer que sei se vai chover ou fazer sol. Não sei. Mas posso sim dizer, e digo, que não me importo mais. Espero, claro, que faça sol. Mas minha consciência não pesará, não me decepcionarei comigo mesmo, não lamentarei minhas escolhas caso chova.

Porque

mudar esse aspecto me mudaria. Não existiria a possibilidade de eu ser Eu se esse aspecto fosse any different. Não haveria como mudar esse aspecto sem mudar outros tantos, os quais eu, definitivamente, não quero mudar.

Eu poderia ser uma pessoa melhor (pra mim mesmo)? Não sei. Provavelmente sim.

Mas

como já disse antes

repito:

eu gosto de mim

ponto